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Essas são referências ocultas que você não havia notado em Chaves

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O seriado Chaves se tornou uma das séries de humor, exibida no SBT, de maior sucesso do país e que conquistou fãs de todas as idades e gerações.

O ator que interpretava Chaves morreu aos 85 anos. E como estão os demais participantes do elenco atualmente? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você por onde eles andam.

As aventuras de Chaves, Chiquinha, Seu madruga, Quico entre outros fizeram as pessoas rir e se divertir muito em momentos em frente à televisão.

O sucesso de Chaves foi tamanho que os personagens criados por Roberto Bolaños chegaram a virar produtos a serem vendidos, como pelúcias, brinquedos, mochilas, lancheiras, jogos para vídeogames e até roupas e acessórios.

Mesmo com o encanto de seus personagens e o universo aparentemente inocente e de formato simples do programa, muito há por trás dos bastidores de Chaves que você não havia notado.

Alguns sites na internet apontam ser teoria da conspiração enquanto que outros afirmam ser verdade. Mas o que há por trás do seriado Chaves que as pessoas não sabem?

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Bolaños mostrou que foi um empresário sagaz na construção do seriado que conta a história do menino pobre que vive em um vila.

Assim que criou os personagens, fez registro de todos eles e criou restrições legais impedindo que os atores não pudessem se apresentar como os personagens que eles dão vida.

Como foi o caso de Chiquinha e Quico. O ator que interpretava o menino rico amigo de Chaves Quico, Carlos Villagrán, deixou o programa em 1978 por conta dessa peculiaridade judicial.

O problema maior aconteceu com Chiquinha, Maria Antonieta de las Nieves, que disputou judicialmente pelos direitos de sua personagem e acabou fazendo um acordo com Bolaños para que pudesse interpretar a personagem sem ter que pagar por direitos autorais.

Bolaños como criador da representação do inferno em Chaves

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O doutor em História e pós-doutor em poéticas visuais, Ademir Luiz, O doutor em História e pós-doutor em poéticas visuais, Ademir Luiz, publicou um texto no site da Revista Bula que causou uma polêmica enorme na internet.

Ele argumenta sobre Chaves do ponto de vista do autor, Roberto Gomez Bolaños, alegando que ele “é o criador de uma das mais sutis, brilhantes e temíveis representações do inferno em qualquer das artes: o seriado Chaves” e que os personagens criados são “pecadores amaldiçoados” que estão condenados a vagar de forma infinita naquele plano.

Chiquinha chuta a canela de Quico e faz seu pai pensar que o menino foi o agressor, enervado Seu Madruga belisca Quico, que chama Dona Florinda, que acerta um tapa no vizinho gentalha, que descarrega a raiva no Moleque, que atinge o Seu Barriga quando ele chega para cobrar o aluguel. Enquanto isso, o professor Girafales, queimando de desejo, bebe café, com um buquê de rosas no colo, sem desconfiar a causa, motivo, razão ou circunstância de tanta repetição.”, relata no texto

O doutor em história conta que cada personagem do seriado representaria um pecado capital. Chaves seria a gula, Seu Madruga, a preguiça, Senhor Barriga, a ganância, Quico, a inveja, Dona Clotilde, a vaidade, Chiquinha, a ira, e o professor Giarafales e a Dona Florinda, a luxúria.

O cenário da Vila

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Para o pós-doutor em História, “o cenário é um labirinto rizomático, sem centro, começo nem fim. Saindo da vila caem em uma rua estreita que leva a um pequeno parque, um restaurante e uma apertada sala de aula. As variações, como Acapulco, são exceções que confirmam a regra.

O universo dos personagens se resume a esse espaço claustrofóbico, onde um ambiente leva a outro que leva a outro que leva a outro, indefinidamente.”

Ele associa a Vila em que a história se passa com os personagens como uma representação do inferno no qual eles estão eternamente fazendo e repetindo as mesmas coisas e ações que os colocaram ali. E isso faz com que eles permaneçam em um ciclo vicioso e perturbador frequente.

A intenção do seriado Chaves

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Carlos Dávalos escreveu na coluna do jornal El País a respeito da mensagem que Chaves passa para as pessoas que vai em contraponto ao que o pós-Doutor em História afirma ser um inferno.

Segundo ele, “além de seus defeitos e misérias, há em todos os personagens uma nobreza inata que os torna queridos. Sempre houve uma intenção do autor de nos fazer entender que, apesar de tudo, a convivência é possível.

A compaixão do ser humano e o perdão eram mensagens que Chespirito sempre transmitiu. “A vingança nunca é boa, mata a alma e a envenena”, disse uma vez Seu Madruga a Chaves, que queria bater em Quico porque este havia quebrado um ovo que Chaves desejava comer. Chespirito amava os seus personagens. E foi isso que ele transmitiu: amor e compaixão.”

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