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Esse homem recebeu dezenas de crianças a beira da morte em sua casa

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Em tempos de notícias sombrias ao redor de todo o mundo, ainda é possível encontrar pessoas que nos inspira a ter fé na humanidade. São pessoas que parecem estrelas brilhantes em meio a uma noite escura, como o senhor barbudo chamado Mohamed Bzeek. O homem aceitou uma dura tarefa na vida: ele é o pai adotivo de várias crianças abandonadas pelos pais em estado terminal.

Normalmente, essas crianças iriam passar o resto das vidas em hospitais, sozinhas e abandonadas. Mas graças a Mohamed, elas podem receber amor, força, carinho e alegria que merece, mesmo em seus últimos meses de vida.

Desde 1995, Mohamed Bzeek tem se dedicado exclusivamente a cuidar das crianças com doenças terminais. Muçulmano nascido na Líbia, ele passou os últimos 20 anos de sua vida dando esperança e conforto para as crianças que nem os próprios pais quiseram acolher. Dentre elas, dez acabaram morrendo, sendo que seis delas em seus braços.

Grande parte da empatia de Mohamed por essas crianças vem de quando Mohamed fora diagnosticado com câncer. Sua esposa já havia morrido e seu filho lidava com algumas deficiências, o que fazia com que ele tivesse que ir ao hospital sozinho, encarando cirurgias sem ninguém ao seu lado. Ali, ele se sentia como todas as crianças que foram deixadas por seus pais.

“Eu tive que encarar tudo sozinho”, contou Mohamed. “Eu tenho 62 anos e estou com medo de estar sozinho – eu senti o que as crianças sentem. As crianças pequenas, como eles se sentem quando estão sozinhos, não têm família, ninguém para confortar, ninguém para dizer ‘Está tudo bem, estou aqui para você, vamos passar por isso juntos’. Essa operação me tocou e me fez trabalhar mais para ajudar mais crianças.”

De acordo com Neil Zanville, funcionário do Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles, sem Mohamed, essas crianças seriam forçadas a viver em hospitais, ao invés de no conforto de um lar.

“O Sr. Bzeek está lidando com crianças que têm um tempo limitado. Eu acho até que ele já pegou crianças que morreram dias depois”, comentou o funcionário. “Então ele é um indivíduo raro, ou talvez o único em LA, que provém um lar e provém amor e carinho quando uma criança, de fato, tem um tempo muito limitado restante.”

Desde que sua esposa morreu, Mohamed tem cuidado de crianças sozinho, além dos cuidados de seu filho biológico de 19 anos que sofre com uma forma de nanismo e condições que geram ossos frágeis. Apesar das dificuldades constantes que já enfrentou e testemunhou, o homem continua forte por conta de sua fé e de sua aceitação da fragilidade da vida.

“Um grande fator é minha fé, porque acredito, como muçulmano, que precisamos estender nossa mão para ajudar pessoas que precisam de nós. Não importa qual nacionalidade, qual religião, qual país. Para mim, isso não importa. Eu faço isso como um ser humano para outro ser humano”, explica.

Com um verdadeiro coração de ouro, Mohamed dá uma sensação de segurança e felicidade para as crianças que poderiam não ter isso ao fim de sua vida. Se mais pessoas fossem como ele, o mundo certamente seria um lugar melhor.

O que achou da dedicação do homem que não mede esforços para alegrar crianças abandonadas e com pouco tempo de vida? Conte para a gente e espalhe a história do homem compartilhando com seus amigos.

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