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Esses gênios tinham manias muito estranhas

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Falar sobre genialidade é algo bastante delicado, pois ela pode se apresentar das mais diversas formas, não apenas por questões de se ter, ou não, um alto Q.I. (quociente de inteligência). Por exemplo, aqui na Fatos Desconhecidos, já falamos sobre alguns tipos de inteligência, e se você não viu, ou quer (re)lembrar, confira essas matérias: 6 gênios que ficaram famosos por ideias “roubadas”; 4 erros imbecis cometidos por grandes gênios da Ciência; As 10 pessoas mais inteligentes da história; 10 coisas que somente as pessoas com grande inteligência emocional sentem; 7 características que só as pessoas superdotadas possuemConheça as descobertas incríveis de 5 gênios mirins.

Também é importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.

Quando falamos em genialidade, alguns nomes logo vem à nossa mente, como: Albert Einstein, Nikola Tesla, Sigmund Freud… E, ao pensarmos nesses, e em tantos outros, temos uma determinada visão, muitas vezes, criada por nós mesmos, com base em nosso conhecimento empírico, de como eram essas pessoas. Em grande parte das vezes, nos focamos tanto em seus feitos e atos, que nos esquecemos que também se tratavam (tratam) de seres humanos.

O mais interessante é que, além de suas produções geniais, suas histórias de vida, as estranhezas de ser… humano, despertam grande interesse e curiosidade. Não à toa, nós aqui da redação da Fatos, selecionamos essa listinha com alguns gênios e suas estranhas manias. Confira:

1 – Stephen King

Stephen King

Sem sombra de dúvidas, a arma de um bom escritor é o conhecimento da língua, em sua forma pura, inequívoca e substancial, tudo isso somado a criatividade. E não seria diferente com Stephen King. Por mais Best-Sellers que acumule em sua carreira, mais se preocupa em polir sua matéria prima, ou seja, a escrita. É praticamente um “nazista” das letras. Sua estranha mania está em escrever dois mil advérbios todos os dias. King costuma dizer que o inferno está abarrotado de advérbios que ele gritará aos quatro ventos. Provavelmente, a esse costume, do qual ele não dispensa nem em suas férias, é que se deve o êxito de seu sucesso, como ele mesmo diz.

2 – Ágatha Christie

Agatha Christie, surrounded by some of her 80-plus crime novels.

Também escritora, Ágatha Christie escreveu 66 romances policiais e 14 coletâneas de contos, não se satisfazendo em “parar” em qualquer lugar. Não era uma escritora estática que gostava de ter um escritório para se recolher quando a imaginação a invadia. Pelo contrário, ela se mudava para quartos de hotéis, para os quais carregava seu espírito e máquina de escrever. Era levada pelo fluxo de suas ideias, sem respeitar qualquer ordem coerente. Às vezes, começava a escrever pelo meio da história, logo quando os crimes estavam acontecendo.

3 – Honoré de Balzac

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Mais um escritor (como vocês podem ver, escritores não são muito “normais”), Honoré de Balzac era viciado em cafeína, ao ponto de consumir 50 xícaras de café por dia. É inquestionável que, com o excesso de cafeína, tenha dormido pouco quando escreveu uma de suas principais obras La Comedie Humaine (A Comédia Humana). Seu amor pelo café, especialmente nas segundas-feiras, dedicou um artigo escrito em versos, publicado em uma revista francesa, em 1800, intitulado “Os prazeres e as dores do café”.

4 – Thomas Edison

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Deixando os escritores um pouquinho de lado, passamos para os cientistas físicos/matemáticos. Thomas Edison acreditava que dormir era “para os fracos”, ou como ele dizia, “desperdício de tempo”. Para ele, dormir era apenas um obstáculo, um hábito que tinha de superar para que pudesse iniciar o saber. Para “não perder tempo”, Edison investia em um ciclo de sono polifásico. Não se trata de um sono profundo, mas de cochilos suficientes para manter o corpo em alerta constante. Ele tinha, mais ou menos, duas horas de sono por dia, para que pudesse aumentar sua produtividade. Porém, a privação do sono causa grandes problemas à saúde.

5 – Nikola Tesla

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Não muito diferente de Thomas Edison, era viciado em trabalho, costumava iniciar seu horário de trabalho às 3h e parava às 23h, sem pausas e/ou intervalos. Esse horário fixo lhe causou uma crise nervosa aos 25 anos de idade. Quando perdeu o equilíbrio, decidiu que precisava de uma breve pausa para poder retornar ao seu ritual, que manteve até a velhice. Confessou já ter trabalhado por 84 horas seguidas. Além disso, Tesla foi, supostamente, um celibatário; acreditava que o sexo podia interferir em seu fluxo de ideias. Não gostava de mulheres com sobrepeso e, embora amante de boas vestimentas, sempre desprezou qualquer tipo de jóias.

6 – Albert Einstein

14 Mar 1951, Princeton, New Jersey, USA --- Albert Einstein sticks out his tongue when asked by photographers to smile on the occasion of his 72nd birthday on March 14, 1951. --- Image by © Bettmann/CORBIS

Provavelmente o físico mais conhecido, de uma maneira geral, Einstein até os 9 anos de idade não era capaz de construir frases coerentes, ou de falar fluentemente. O que fez com que seus pais acreditasse que ele possuía algum tipo de deficiência mental. Provavelmente, seus problemas com a fala foram responsáveis por torná-lo incompreendido por seu ambiente. No entanto, lhe permitiu transcender pelo tempo e espaço. Inúmeras questões inundaram a mente de Einstein, fazendo com que, ao longo dos anos, desenvolvesse a teoria da relatividade. Foi um jovem excêntrico, com peculiaridades que o acompanharam até a vida adulta. Seu motorista revelou que, durante um passeio, foi até um gramado, pegou um gafanhoto e o comeu. Também, ao tocar seu violino em uma excursão para observar pássaros, se derretia em lágrimas. A música, depois da ciência, era sua maior paixão.

7 – Sigmund Freud

In this photo released by the Sigmund Freud Museum in Vienna former Austrian psychoanalyst Sigmund Freud is pictured in his working room in 1938. Austria and the world will be celebrating Sigmund Freud's 150th birthday on Saturday May 6, 2006. (AP Photo/Sigmund Freud Museum)

Conhecido como pai da psicanálise e pioneiro da neurociência. Não por sua genialidade, mas por sua humanidade, Freud tinha manias e vícios (nicotina e cocaína). A dependência da nicotina lhe causou arritmias cardíacas graves, ao ponto de seu médico ordenar que parasse de fumar. Coisa que ele não conseguiu, pois em processo de abandonar o vício, acabou entrando em depressão profunda, na qual imagens de sua morte o invadiam frequentemente. Mesmo depois de 33 cirurgias na boca e queixo, para remover o câncer que se desenvolveu com o vício, ele não conseguia abandonar seu vício. Na verdade, foi instigado a um muito pior, a heroína, substância que ele considerava mágica, sendo consumida em grandes doses para que pudesse lidar com seus problemas de saúde.

Então pessoal, já sabíamos que todo mundo tem suas peculiaridades, agora temos a certeza de que os gênios, mais ainda. Vocês já conheciam essas histórias? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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