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Mulher com câncer terminal lança discussão sobre o direito à morte

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Talvez você não tenha visto, mas a internet discutiu bastante nos últimos meses o caso de Brittany Mainard, uma jovem estadunidense de 29 anos que, sofrendo de câncer em estágio terminal, resolveu lutar por um direito bem incomum: o de morrer. No seu caso, o tumor, cerebral, causava e causaria ainda mais dor, e a escolha pela injeção da morte – ou eutanásia – lhe pareceu ser a escolha lógica.

Com o óbito marcado para 1º de novembro, um dia depois do aniversário do marido. A última mensagem que deixou nas redes sociais foi inspiradora: “Adeus a todos os meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que tirou tanto de mim … mas que poderia ter tomado muito mais”.

“O mundo é um lugar bonito, viajar foi meu melhor professor, meus amigos próximos e meus pais são os maiores doadores. Tenho inclusive um círculo de apoio ao redor da minha cama enquanto escrevo … Adeus mundo. Espalhem boa energia. Vale a pena!”, afirmou.

Para isso, ela precisou sair da Califórnia, onde vivia, e ir para o Oregon, onde a eutanásia é permitida. Sua estranha luta motivou uma campanha virtual batizada de Compassion & Choices, ou “Compaixão & Escolhas”, uma forma bonita de afirmar que o direito de morrer, nesses casos, é um exemplo de compaixão e piedade. E você, o que acha?

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“Brittany faleceu, mas seu amor pela vida e a natureza, sua paixão e seu espírito perduram”, afirmou Barbara Lee, presidente da associação.

 

E aqui, mais uma história de amor com um final trágico.

Como será a vida daqui a 150 anos?

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