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Nintendo encerra atividades no Brasil. Entenda por que videogames sempre foram caros no país

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Uma triste notícia para os gamers brasileiros: a empresa Nintendo encerrou suas atividades no Brasil. O contrato de parceria com a Gaming do Brasil, distribuidora exclusiva de seus jogos e consoles foi encerrado. A empresa caminhou no rumo contrário do mercado de games brasileiros. A Microsoft e Sony, por exemplo, apesar dos impostos e leis, conseguiram se estabelecer por aqui.

“O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável”, afirma o diretor e gerente geral para América Latina da Nintendo of America, Bill van Zyll.

Segundo a Nintendo, a venda cartuchos, CDs e consoles vai continuar até que acabem os estoques da distribuidora brasileira e no comércio. A tendência é que os gamers passem a comprar o console e os jogos de maneira “não oficial” nos grandes centro de compra popular que geralmente trazem os consoles de países como o Paraguai. Os jogos em formato digital continuarão a ser comercializados no país.

O principal vilão da fuga da Nintendo no Brasil foram os altos impostos. Para falar a verdade, videogames sempre foram caros no Brasil. Entenda abaixo o porquê:

Imposto mais caro do que o de armas de fogo

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A taxa de impostos sobre videogames é de 72%, uma das mais caras aplicadas no Brasil. Ao valor inicial do videogame, incidem-se o imposto de importação (20%), o imposto sobre produtos industrializados (50%), além de outras tributações regionais (2%), seguro, custos de transporte e margem de lucro do varejista.

O videogame no Brasil é como jogo de azar, tal qual máquinas de videopôquer e mesas de bilhar. A seguir você vai ver o preço de lançamento da maior parte dos consoles que chegaram oficialmente ao mercado brasileiro nos últimos 32 anos:

Atari (1983) R$ 2746,15

Intellivision (1984) R$ 2625

Odissey (1983)R$ 3461.08

Master System (1989) R$ 2333.33

Nintendo (NES) – Não foi vendido oficialmente

Super Nintendo (1993) –  R$ 1,5 mil

Mega Drive (1990) R$ 3 mil

Nintendo 64 (1996) R$ 1977

Playstation – Não foi vendido oficialmente

Dreamcast (1999) R$ 2160

Gamecube (2004) R$ 954.55

Playstation 2 (2004) R$ 1363.64

Xbox (2004) R$ 1363.64

Wii (2006) R$ 2880

Xbox 360 (2006) R$ 3,6 mil

Playstation 3 (2010) R$ 2,4 mil

Game Boy (1991) R$ 1450

Game Gear (1991) R$ 1,9 mil

Nintendo DS (2004) R$ 1227,27

PSP (2005) R$ 1440

 

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