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O exército norte-americano ajudou a inventar o Cheetos

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Durante a Segunda Guerra mundial a maneira de se comunicar, trabalhar a até mesmo comer precisou mudar. Principalmente no que diz respeito à alimentação dos soldados.

Depois da guerra, essas mudanças acabaram indo parar no dia-a-dia das pessoas. Por incrível que pareça, foi o que aconteceu com o Cheetos. Sim, aquele salgadinho que quase todo mundo ama!

Ele surgiu em 1948, justamente no início do período pós-guerra. E, se não fosse pelo conflito e pelo exército norte-americano, ele nunca teria sido criado.

Esse fato foi descoberto graças ao livro “Combat-Ready Kitchen: How The U.S. Military Shapes The Way You Eat”, em tradução literal Cozinha Pronta Para o Combate: Como o Exército Americano Moldou o Jeito que Você Come”, escrito por Anastacia Marx de Salcedo.

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Todos sabemos que o queijo é um alimento perecível, que pode se tornar impróprio para consumo muito rápido, se não estiver armazenado nas condições certas.

Para fazer com que ele pudesse durar mais, no início do século XX os químicos  Walter Gerber e Fritz Stettler, na Suíça; e James Kraft, nos EUA, desenvolveram os sais de fusão.

Este componente químico, quando misturado ao queijo faz com que ele se torne altamente resistente, não apenas aos microrganismos, como também a altas temperaturas e também a longos tempos de armazenamento.

Além disso, as sobras do queijo com o novo processo de fabricação poderia ser usado para produzir outros queijos. O que fazia com que o produto se tornasse bem mais barato.

E o exército com isso?

exército

Você deve estar se perguntando o que o exército norte-americano tem a ver com isso. Acontece que durante a Primeira Guerra Mundial o exército encomendou centenas de toneladas desse novo queijo, que era comercializado pela empresa James Kraft.

Isso fez com que a empresa se consolidasse no mercado e se tornasse uma das maiores empresas de alimentos anos depois. Por outro lado, o queijo foi essencial para a dieta dos soldados e permitiu que eles pudessem resistir melhor aos combates.

Depois de meses sendo transportados nos navios de carga, os queijos finalmente chegavam aos campos de batalha e lá eram novamente processados para que se tornassem uma mistura ainda mais desidratada e compacta. Dessa maneira, o alimento ocuparia menos espaço.

Depois do nosso processamento, o queijo se tornava um pó. O mais comum era o chamado Wisconsin cheddar, que tinham uma cor bem alaranjada.

Com o fim da guerra em 1918, o exército tinha um estoque com milhões de toneladas de pós de queijo. Sem ter o que fazer com o alimento, revenderam a um preço muito baixo às empresas alimentícias.

E assim surgiu o Cheetos

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Com toneladas do pó de queijo e sem ter o que fazer com ele, em 1948 a empresa Frito Company criou uma massa à base de milho que era frita e em seguida recebia o pó laranja.

Extamente! Foi  assim que surgiu o Cheetos. Ele rapidamente se tornou popular nos Estados Unidos e começou a ser distribuído para outros países.

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