Ciência e Tecnologia

O que acontece quando dois asteroides se colidem?

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O espaço é tão vasto que é impossível até mesmo hoje em dia, com a ciência e a tecnologia tão avançadas, conseguir registrar e testemunhar todos os fenômenos que acontecem. Por conta disso, a astronomia confia muito na imaginação e na teoria, sem realmente ter o registro dos eventos para provar e constatar os fatos.

A colisão entre dois asteroides, por exemplo, foi um verdadeiro mistério para a ciência por muito tempo. A captura e estudo da colisão só foi realizada pela segunda vez em 2010. Na ocasião, o telescópio Hubble conseguiu captar um asteroide com uma cauda formada por poeira do que os astrônomos acreditaram ser um segundo esteroide.

Dados da a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e do telescópio Hubble revelaram que a cauda foi formada depois que o asteroide Scheila foi atingido por um segundo asteroide, menor que o primeiro. Com base nas formas, movimentação e conteúdo da poeira da cauda, os cientistas conseguiram reconstruir a colisão.

O que aconteceu

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O asteroide menor tinha uma diâmetro aproximado de 30 metros e colidiu com Scheila – de 122 metros – numa velocidade próxima a 18 mil km/h. Com o impacto, as partículas menoras liberadas na explosão formaram a cauda percebida pelo telescópio Hubble.

O registro foi feito duas semanas depois do impacto e a cauda já estava quase desaparecendo. Dois meses depois das imagens, não havia mais vestígios do asteroide menor, assim como nenhuma evidência do impacto. Segundo o astrofísico David Jewitt, a colisão deixou uma cratera de mais de 300 metros de diâmetro e provou cerca de 660 mil toneladas de poeira cósmica.

Simulação

Na ocasião do registro, a NASA divulgou um vídeo com uma simulação do que teria realmente acontecido no ato da colisão. O vídeo está em inglês, mas a partir de 1:15 é possível conferir a animação e compreender o fenômeno apenas visualmente.

Asteroides são fragmentos de rocha que são os restos de colisões que aconteceram durante a formação do sistema solar. Milhões deles são encontrados num cinturão entre as órbitas de Marte e Júpiter. O asteroide registrado, Scheila, orbita o sol uma vez a cada cinco anos.

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