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O que acontece quando um raio atinge um avião?

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Estima-se que, em média, todo avião de frota comercial é atingido levemente por um raio mais de uma vez a cada ano. De fato, o que pouca gente sabe é que as aeronaves muitas vezes, desencadeiam um raio quando voam através de uma região fortemente carregada por nuvens.

Embora o registro de casos seja pobre, aviões comerciais e privados menores são pensados ​​desde sua fabricação para resistirem à ação de raios. Por causa de seu pequeno tamanho e por muitas vezes poderem evitar climas propícios para a queda de raios, os aviões menores conseguem ser menos atingido por raios.

Acidentes

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O último acidente de um avião comercial nos EUA em que a causa principal foi um relâmpago ocorreu em 1967, quando um raio causou uma explosão catastrófica do tanque de combustível de uma aeronave. Desde então, muito se aprendeu sobre como um relâmpago pode afetar os aviões.

Como resultado, as técnicas de proteção melhoraram. Hoje, os aviões passam por um rigoroso conjunto de testes de certificação para resistirem à relâmpagos para garantir a segurança de seus projetos.

O que pode acontecer?

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Apesar de passageiros e tripulação poderem ver um flash e escutarem um barulho alto, se um raio atingir um avião, nada sério deve acontecer por causa da proteção contra raios projetada para a aeronave e para os seus componentes sensíveis. Inicialmente, o raio vai se deslocar para uma extremidade, como o nariz ou a ponta da asa e acaba “indo embora” pela cauda do avião.

A maioria do casco de aeronaves tem como base principalmente o alumínio, que conduz a eletricidade muito bem. Como não há lacunas no caminho que vai conduzir o raio pela aeronave, o engenheiro aeronáutico pode assegurar que a maior parte da corrente do raio vai permanecer no exterior do avião.

Alguns aviões modernos são feitos de materiais mais avançados, os quais por si próprios são significativamente menos condutores que o alumínio. Neste caso, os compostos recebem uma camada de fibras condutoras que é incorporada ao avião para transportar as correntes elétricas do raio.

Dentro da aeronave

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Aviões comerciais têm quilômetros de fios e dezenas de computadores e outros instrumentos eletrônicos dentro de suas cabines. Estes equipamentos às vezes são suscetíveis à picos de energia. Assim, além de salvaguardar exterior da aeronave, o engenheiro responsável pela proteção da aeronave precisa proteger também o interior contra descargas atmosféricas.

Todos os circuitos e equipamento que são fundamentais ou essenciais para um voo e aterrizagem seguros são verificados pelos fabricantes para garantir que nenhum raio atrapalhe o voo ou cause uma tragédia. Essas diretrizes são estabelecidas pela Administração Federal de Aviação (FAA) nos EUA ou por uma autoridade semelhante no país de origem da aeronave.

Viagem durante tempestades

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Aviões de pequeno porte geralmente recebem a orientação de não voar através ou perto de tempestades. A turbulência severa dentro de nuvens carregadas exige extremo cuidado do piloto ao pilotar a nave. Nos EUA existem um conjunto separado de regulamentos que regem a proteção contra raios que atingem aviões particulares que não transportam passageiros.

O nível básico de proteção é fornecido para a fuselagem, sistema de combustível e motores. Tradicionalmente, a maioria dos pequenos aviões são feitos em casco de alumínio e não contêm controles computadorizados do motor e do vôo. Assim, eles são menos suscetíveis a raios. No entanto, inúmeros relatos de danos nas pontas das asas, hélices e luzes de navegação foram registrados nesses aviões de pequeno porte.

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