Curiosidades

O que acontece quando uma astronauta fica “naqueles dias” no espaço

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As mulheres conquistaram seu espaço definitivamente também no espaço. A pioneira foi Valentina Vladimirovna Tereshkova, nascida em 6 de março de 1937. Ela foi a primeira cosmonauta e a primeira mulher a ter ido ao espaço, em 16 de junho de 1963, na nave Vostok VI. Desde então, muitas repetem a façanha.

A presença feminina é motivo de celebração, mas tem de algumas curiosidades peculiares. Se você nunca ser perguntou, provavelmente irá se questionar agora.

Afinal, o que as acontece quando as astronautas ficam “naqueles dias”? Será que a Nasa tem orçamento e produtos especialmente desenvolvidos para esta situação? Ou será que a menstruação magicamente não “funciona” da mesma forma em um contexto de gravidade zero? Em artigo publicado no site Medical Daily, Susan Scutti responde a estas curiosas questões.

Sandra Bullock Gravity

Scutti lembra que nos anos 80 e 90 ninguém sabia ao certo o que acontecia quando a menstruação acontecia em pleno espaço. Até  a astronauta norte-americana Rhea Seddon revelar que, durante suas três visitas ao espaço,  entre 1985 e 1993, muitos cientistas da NASA estavam preocupados com a questão da menstruação – simplesmente porque eles não tinham ideia do que poderia acontecer.

“Um monte de pessoas previram o fluxo retrógrado de sangue menstrual, e que iria sair pelo abdômen (!!), causar peritonite e outras coisas assustadoras”, explica Margaret. “Eu não acreditava nisto, já que tantas mulheres estavam indo, mas você não podia provar ou refutar nada”, completou.

Eis que então, as mulheres conseguiram convencer a NASA de que era muito improvável que o período menstrual causasse problemas durante as missões, e finalmente uma astronauta foi enviada ao espaço nestas condições. Finalmente foi possível constatar que menstruar no espaço era exatamente igual aconteci na Terra. Não houve nenhum efeito bizarro, como ter o sangue sugado de volta, ele voar pela nave e da mulher implodir com os efeitos da vaginas + gravidade.

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Foi um pequeno passo para essa astronauta, e um salto gigante para mulheres. O período menstrual não era, portanto, motivo suficiente para estragar uma viagem espacial. Isto é importante, mas uma nova questão surgiu. A NASA teria que ter um plano especial para os absorventes? Onde e como estes produtos seriam guardados em uma nave espacial, que não conta com muito espaço disponível para armazenamento?

Depois de concluir que o transporte de um estoque de absorventes na nave iria reduzir o espaço para outros itens essenciais, decidiu-se para uma opção mais fácil: a de simplesmente suprimir o período menstrual da astronauta quando ela fosse para uma missão especial, utilizando um contraceptivo oral ou um implante.

Dessa forma, não haveria a necessidade de se embalar cargas de absorventes, nem de se preocupar com quaisquer problemas de desconforto relacionado à menstruação, e nem preocupar a equipe sobre como os absorventes utilizados seriam descartados.

Resumindo: menstruar no espaço é a mesma coisa que na Terra. Mas a maioria das astronautas preferem evitar os contratempos e suspendem seus períodos inteiramente.

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