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O que acontece se você não tratar o bicho de pé?

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Quem vive em cidades do interior, ambientes rurais ou regiões de praia já está mais familiarizado com essa criatura, mas para quem sempre viveu na cidade grande, talvez ainda seja um mistério. Estamos falando do bicho de pé, uma espécie de pulga marrom-avermelhada que entra na pele de pessoas e animais para poder sugar o sangue e depositar alguns ovos. Chamada de Tungíase, a infecção provocada pela criatura Tunga penetrans pode acontecer em todo o corpo, e não só no pé, apesar do nome popular.

Por ser encontrado em solos de ambientes quentes e secos, é mais provável que o bicho de pé se deposite exatamente nos membros inferiores pela proximidade do chão. Além disso, a pele mais fina e macia de algumas regiões do pé é mais propício à penetração das criaturas.

Depois de entrar no corpo, as fêmeas – somente elas são encontradas como parasitas – podem botar até 200 ovos dentro da pele do hospedeiro, enquanto se alimentam do sangue para se sustentar. É nesse momento que a coceira começa a acontecer, podendo até mesmo proporcionar uma sensação de prazer para quem está com a criatura no corpo.

Infecção

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Enquanto está alojada dentro do pé, ou em outra parte, o bicho de pé pode crescer até o tamanho aproximado de uma ervilha, até que bota todos os ovos e morre. Depois da morte, o corpo naturalmente expele a criatura, mas não é recomendado que seja esperado esse momento. Normalmente, a sensação é de coceira e incômodo, com alguns riscos de infecção, mas em alguns casos mais graves, aliados a outras contaminações ou não tratados pode haver maiores complicações.

Complicações

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Quando o bicho de pé não é tratado, pode evoluir para uma gangrena ou até mesmo para a necrose dos tecidos da área contaminada. Dependendo dos casos, não há como recuperar a área afetada e a lesão pode ficar para sempre. Em casos extremos, é possível chegar a precisar remover partes da pele ou mesmo os dedos.

Além da amputação, existe o risco da ferida causada pelo bicho de pé permitir a contaminação por outras criaturas, como algumas bactérias. Nesses casos, uma infecção mais grave se forma no local e o tratamento fica ainda mais complicado.

Diagnóstico e tratamento

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Para diagnosticar o bicho de pé, não é necessário a realização de nenhum exame especial. Apenas por meio da análise da ferida causada pelo parasita é possível perceber a presença da criatura no local. Para removê-la, basta utilizar uma agulha esterilizada no local, tomando cuidado para não deixar vestígios da criatura. Para aliviar a coceira, é recomendado passar uma pedra de gelo no local, ajudando a remover o incômodo.

Pegar bicho de pé é extremamente comum em várias regiões e não é um problema grave. Porém, caso não seja tratado, pode ter complicações gravíssimas, então não pense que o problema é brincadeira. Você já pegou bicho de pé? Conte para a gente essa experiência.

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