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O que essa mulher fez salvou a vida de 7 pessoas que ela nunca viu

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Em 2013, ao ler uma revista cientĂ­fica, Stacey Donovan, de Prairie Village (Kansas-EUA), encontrou um artigo sobre a imensa necessidade de doação de rins. As estimativas indicam que 600 mil estadunidenses sofrem de insuficiĂȘncia renal, uma condição grave e potencialmente fatal. Geralmente, a diĂĄlise Ă© a solução para muitos casos, mas Ă© um processo extremamente exaustivo que dura em torno de 4 horas cada sessĂŁo, trĂȘs vezes por semana. AlĂ©m disso, pode causar cĂłlicas, dores de cabeça e vĂŽmitos.

Precisamos lembrar que nĂŁo temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo Ă© Ășnico e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteĂșdo dessa matĂ©ria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Normalmente, um transplante de rim Ă© a Ășnica maneira de os pacientes se livrarem da diĂĄlise, mas os rins doados sĂŁo escassos. A lista de espera tem quase 100 mil pessoas, de acordo com a United Network for Organ Sharing. O que faz com que muitas pessoas acabem esperando por anos.

Atualmente, no Brasil, existem 41.236 pacientes Ă  espera de um ĂłrgĂŁo (nĂŁo necessariamente um rim). Em 2015, foram realizadas 23.666 cirurgias de transplante de ĂłrgĂŁos, sendo que 95% desses procedimentos foram realizados pelo Sistema Único de SaĂșde (SUS). Em primeiro lugar, estĂŁo os transplantes de coração, sendo mais da metade das operaçÔes (58%), resultando em 13.793 pacientes com novos coraçÔes saudĂĄveis. JĂĄ os transplantes de rim ficaram em segundo lugar, sendo 5.409 cirurgias, correspondendo a 23% dos procedimentos, de acordo com o Portal Brasil.

Voltando a história de Stacey Donovan,ela decidiu fazer algo que, provavelmente, a maioria das pessoas nunca considerou. Ela iria doar um rim. Ela disse que não foi uma escolha difícil. Eu demorei mais tempo decidindo se iria cortar os cabelos. Mas sua família, especialmente seu marido, não estava muito interessada na ideia. A cirurgia em si é bastante segura, mas todas as cirurgias vem com riscos. Além disso, significaria que Donovan, com apenas um rim, estaria assumindo uma nova condição pré-existente.

A Ășnica coisa que foi reconfortante para ele, e meio que me ajudou a ganhar o debate, foi a Affordable Care Act, disse ela. A clĂĄusula de condição prĂ©-existente da lei a protegeria de aumentos de taxas ou negação se ela alguma vez precisasse comprar seguro no futuro.

Depois de convencer sua família, Stacey entrou em contato com o National Kidney Registry, uma organização que faz a ligação entre doadores e receptores de rim. Nos meses seguintes ela passou por uma bateria de exames, testes de estresse e anålises de urina para se certificarem que ela estava saudåvel o suficiente para doar.

AlĂ©m disso, teve de enviar frascos de sangue para testes de compatibilidade de ĂłrgĂŁos. Eventualmente encontraram uma pessoa que precisava de doação e era compatĂ­vel com Donovan. Ela e seu marido se dirigiram ao Hospital Barnes-Jewish em St. Louis (Missouri-EUA) para a cirurgia. Depois que ela acordou, uma enfermeira lhe disse “ninguĂ©m pode dizer que vocĂȘ nunca fez nada de bom para ninguĂ©m.”

Mas o rim de Donovan foi apenas o inĂ­cio dessa histĂłria. Por causa dela, a esposa do homem que recebeu o rim decidiu que para “pagar” a boa ação ela tambĂ©m iria doar um rim a um desconhecido. Ação essa que desencadeou outra doação. E outra. E outra. No total, a doação inicial de Donovan resultou em sete doaçÔes.

Foi um esforço de salvamento cuidadosamente planejado pelo National Kidney Registry. Quando uma pessoa precisa de um rim, os amigos e a família, muitas vezes, tentam doar, mas muitos descobrem que não são compatíveis.

No passado, esse seria o fim da histĂłria, mas a partir do final da dĂ©cada de 1980, os mĂ©dicos e hospitais perceberam que eles podiam conseguir doaçÔes com outras pessoas, nĂŁo relativas ao paciente. Às vezes, eram trocas simples, mas Ă s vezes um doador altruĂ­sta pode ser o inĂ­cio de uma reação em cadeia – como o caso de Stacey.

Hoje, ela estĂĄ de volta Ă  sua antiga vida, embora esteja preocupada que outras pessoas nĂŁo sejam capazes de seguir seus passo. Ela diz que se preocupa com o que acontecerĂĄ se a clĂĄusula de condição prĂ©-existente do Ato de Cuidado de SaĂșde AcessĂ­vel for alterada ou revogada. A segurança dessa lei desempenhou um papel importante em convencer sua famĂ­lia de que deveria doar. Ela ainda diz “minha principal preocupação com isso Ă© o que farĂĄ com o nĂșmero de doadores.”

 

Apesar de ainda nĂŁo ter conhecido o homem que recebeu seu rim, ela recebeu um pacote especial pelo correio. “Eu tenho todas essas cartas escritas pelos familiares”. AlĂ©m de marido de alguĂ©m, ele era pai e avĂŽ. Nas cartas, os netos contavam como o avĂŽ poderia ir Ă  praia com eles novamente e seria capaz de vĂȘ-los se formarem. A esposa do homem descreveu, em uma carta, sobre a vida dele antes da doação: “ele fica no fundo da sala, o tempo todo com dor”. Mas graças a generosidade de Donovan, essa dor poderia acabar. E foi o que aconteceu depois do transplante.

EntĂŁo pessoal, o que acharam da atitude dessa mulher? Corajosa? AltruĂ­sta? EmpĂĄtica? Caridosa? Tudo isso? O que acham sobre a doação de ĂłrgĂŁos? Encontraram algum erro na matĂ©ria? Ficaram com dĂșvidas? Possuem sugestĂ”es? NĂŁo se esqueçam de comentar com a gente!

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