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O que são buracos-negros, e como são formados? A NASA te explica!

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Buracos negros fazem parte de nosso imaginário, ainda que não tenhamos nada a ver com astronomia ou física, já que são figuras que, de uma forma conceitual, poderiam tranquilamente ser chamados de inferno. Afinal, algo que engole, desintegra e deixa presa para sempre qualquer matéria que entre nele provavelmente não é seu destino escolhido para as férias de fim de ano, e há até quem diga que ao ser sugado por um desses, entraríamos em portais para outros planetas, galáxias, dimensões e eras cronológicas. Mas além dos boatos e informações de filme de ficção científica, o que é um realmente um buraco negro? Pra você entender isso de uma vez por todas, trazemos essa matéria explicativa, embasada na explicação da própria NASA sobre o tema.

De acordo com a agência, tudo começa com um ponto de gravidade maciço, tão forte que nem mesmo a luz é capaz escapar. Isso é o que gera o “buraco negro” em si, que fica no centro do vórtice distorcido ao seu redor. Isso acontece porque quando estrelas – como o Sol – explodem, a energia é tão forte e a expansão é tão forte que pode provocar um efeito de “resposta” no espaço ao seu redor, implodindo ao invés de explodir e materializando um buraco negro.

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BlackHole

As dimensões desse buraco são dependentes do tamanho da estrela morrendo, podendo ir do tamanho de um átomo a até 20x o tamanho do Sol, chamados de “estelares” (ou stellars). E, nesse caso, quanto menores, piores, pois significa que sua sucção é mais forte. De acordo com cientistas, toda galáxia tem em seu centro um buraco negro gigante, que entram na categoria de “supermassivos”, tendo um milhão (ou mais) de vezes a massa do Sol. O da nossa chama “Sagittarius A”, e seu tamanho é equivalente a 4 milhões de vezes o nosso astro.

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Black_Hole

Apesar da NASA estar catalogando os buracos-negros, que já passam de 10 milhões, é impossível ter uma noção exata de quantos são, da mesma forma que só é possível estimar o número de estrelas ou planetas no Universo. Para notar os gigantes no espaço, são estudados seus campos de gravidade e movimento de gases espaciais. Ainda não se sabe se esses pontos orbitam em torno de algo ou apenas vagam pela infinidade cósmica.

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Entretanto, não precisa ficar com medo: pra te tranquilizar, a NASA afirma que a Terra não poderia ser simplesmente engolida por um buraco negro aleatório, já que o a Via Láctea está a mais de 24 mil anos-luz do buraco negro mais próximo.

 

 

 

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