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Os 5 papas mais cruéis da história

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O papado é uma instituição muito antiga, que está encarregada de liderar e orientar a população católica mundial em suas vidas espirituais. Hoje, vemos o papa como uma figura cujo poder vem de sua capacidade de influenciar os fiéis. Ele exerce o poder através do simbolismo e da importância histórica do papado, mas as coisas nem sempre foram assim.

Na sequência da difusão do cristianismo por todo o mundo ocidental após a morte de Cristo, o papado se tornava cada vez mais poderoso. Uma vez que os vários governantes e monarcas da Europa e do Oriente Médio começaram a se converter ao cristianismo, o papa se tonou uma figura de controle sobre todos os numerosos reinos recém-convertidos.

Papa

Mesmo assim, durante a maior parte dos próximos mil anos, era o papa católico que controlava e influenciava grande parte dos governantes da Europa Ocidental, que rapidamente se estabeleceu como a região mais poderosa da Terra. Como o papa tinha tanta influência, era bem comum na época dizer que era ele o homem mais poderoso.

Naturalmente, o poder atraí a corrupção e os papas do passado não eram exatamente um exemplo de misericórdia e humildade. Alguns dos muitos papas que já existiram chegaram a seu posto através de manipulação política, corrupção ou mesmo assassinato. Muito longe da figura benigna que conhecemos hoje, a Igreja Católica prefere esquecer que alguns dos papas que você confere a seguir já existiram.

5 – Papa Sérgio III

Sergio

Pouca coisa é conhecida sobre o papa Sérgio III, uma vez que seu papado foi bem no meio da Idade das Trevas. Ele subiu ao trono em 904 e governou durante 7 anos. Em pouco tempo, ele fez o suficiente para criar uma reputação bem ruim. Sérgio alegadamente orquestrou o assassinato de seu predecessor, Leão V, e teve um filho com uma amante (que cresceu e se tornou o papa João IX). Ele veio de uma família da nobreza romana e exerceu o seu poder para fortalecer a classe nobre de Roma. Suas principais preocupações durante seu reinado foram o poder e a vida sexual, com outras responsabilidades papais simplesmente deixadas no esquecimento.

4 – Papa Júlio III

Julio III

O papado do papa Júio III começou em 1550 e acabou em 1555. No início de seu breve reinado, Júlio parecia determinado a fazer reformas na Igreja que ele sentia que eram importantes, mas rapidamente se cansou dos assuntos papais e passou a maior parte de seu tempo relaxando e buscando prazeres nada inocentes – como pegar um adolescente na rua e fazê-lo dele seu amante (contra sua vontade).

Júlio era tão apaixonado por este menino, Innocenzo Ciocchi Del Monte, que ele acabou fazendo dele seu sobrinho adotado e o promoveu a cardeal, enquanto ainda era um adolescente. Como se não bastasse, acredita-se que o papa tenha pedido a Michelangelo para decorar sua casa esculturas de meninos praticando sexo uns com o outro. Discrição não era o seu forte.

3 – Papa Paulo III

Paulo III

Paulo III foi o antecessor direto de Júlio III, mas seu reinado teve significativamente menos estupro de crianças que o do outro. O que lhe faltava em bizarrice, no entanto, Paulo compensava com crueldade. Só para começar, ele teria assassinado sua mãe e a sobrinha para herdar a fortuna da família antes de se tornar papa e executava qualquer um que o aborrecesse por estrangulamento.

Mas ele também tinha suas dualidades. Por um lado, foi uma poderosa voz contra a escravização dos americanos nativos do Novo Mundo mas, por outro, sua amante mais famosa foi sua própria filha Constanza Farnese. Ele também era contra a corrupção, e chegou a provocar sanções cruéis para os membros da igreja que foram pegos enchendo seus bolsos, embora ele mesmo tivesse um lucro extra sobre as prostitutas de Roma. Um homem complicado, para dizer o mínimo.

2 – Papa Estêvão VI

Stephen

Estevão VI não teve uma vida de libertinagem como os outros, mas ele definitivamente sabia como guardar rancor. Quando subiu ao poder, ele simplesmente exumou o cadáver de seu antecessor para que ele pudesse ser julgado. Sim, você leu corretamente. Todo o calvário ficou conhecido como o “Sínodo do Cadáver”, e este foi facilmente o episódio mais bizarro da história papal.

Estevão fez o corpo de Formoso responder pro seus “crimes”, que no geral eram decretos e ações tomadas por ele que o atual papa discordava. O cadáver foi colocado em um trono e ricamente vestido. Quando o veredito de culpado foi alcançado, o corpo foi decapitado e lançado no rio Tibre. Estevão VI também fez todos os decretos de Formoso se tornarem nulos, como se ele nunca tivesse existido. O Sínodo do Cadáver levantou tanto alvoroço que o próprio Estevão foi estrangulado até a morte um mês após a sua conclusão. Pelo menos ele mostrou a Formoso quem manda.

1 – Papa bento IX

Bento

Em 1032, Bento IX tornou-se o papa mais jovem a tomar o assento papal, com alguns relatos afirmando que ele tinha apenas 11 anos de idade no momento de sua promoção para o papado, apesar dos registros oficiais afirmar que ele estava mais próximo dos 20. Em vez de optar por um papel de governante misericordioso, Bento IX se tornou uma espécie de Joffrey Baratheon, de Game of Thrones – em outras palavras, um verdadeiro demônio em um corpo de criança.

Um papa posterior, Victor III, assim descreveu o reinado de Bento IX: “Sua vida como um papa foi tão vil, tão suja, tão execrável que eu tremo só de pensar nisto.” O papa realizava muitas orgias masculinas no palácio de Latrão e, como se não bastasse, estuprava homens, mulheres, crianças e até animais. Bento IX também detém a distinção de ser o único homem a vender o seu papado, que ele mais tarde se arrependeu e tomou de volta, à força. Mais tarde, ele abdicou do papado e foi excomungado. Bento IX morreu como um homem normal, mas extraordinariamente rico.

Fonte: The Richest

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