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Os exemplos de canibalismo mais perturbadores da História

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O costume de comer gente era algo natural para muitas sociedades (ou tribos) indígenas, que desde sempre consideraram que comer a carne humana – por alguma razão – transferiria a “força” do alimento para o alimentado. Apesar de haverem tribos que aplicavam essa lógica somente em tempos de guerra ou com inimigos, para outras, os irmãos de espécie não deixavam de ser feitos de carne, assim como a vaca ou o porco. E, se pararmos pra pensar, até que faz sentido: a carne que comemos não é tão diferente da nossa.

Apesar disso, os fatores éticos, morais e um mínimo de bom senso fariam do ato algo repulsivo para qualquer pessoa com um mínimo de consciência, o que nos leva a refletir que tipo de pessoa faz isso. De acordo com nossa lista, em geral são serial killers e pedófilos, o que comprova a afirmação de que, ao menos nos dia de hoje, é preciso ter vários parafusos a menos para agir como Armin Meiwes, o quarto item de nossa lista.

Jeffrey Dahmer

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Esse serial killer, necrófilo e canibal dos EUA costumava atrair jovens rapazes até seu apartamento para dopá-los com álcool ou drogas, e depois assassinar e desmembrar as vítimas, posteriormente consumindo-as. Em seu julgamento, contou com uma lista de 15 mortes e foi condenado à prisão perpétua – mas morreu pouco depois, espancado na prisão.

Issei Sagawa

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Esse estudante de Literatura Inglesa atirou e comeu em uma colega de curso em 1981, num lento processo que se estendeu por dois dias. Quando foi preso por autoridades francesas, foi considerado insano e deportado. Num estranho e mal esclarecido erro de burocracia, Sagawa foi capaz de libertar a si mesmo do hospício onde havia sido internado, e hoje caminha por aí livremente, no Japão.

Maoris

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Esses indígenas da Nova Zelândia costumavam usar o canibalismo como uma tática de guerra, e um episódio histórico foi registrado em 1809, quando uma tribo atacou um navio europeu em represália pela morte de um chefe, canibalizando os mortos. O episódio foi descrito como horrorizante pelos sobreviventes, que assistiram a seus colegas de embarcação sendo devorados na praia até a manhã seguinte.

Armin Meiwes

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Numa estranha história da vida real, esse homem publicou um anúncio informando que procurava “alguém saudável, entre 18 e 30, para ser assassinado e consumido”. Estranhamente, um homem atendeu ao seu chamado, e foi comido por Meiwes na ceia natalina. Mais tarde, vídeos do ato foram encontrados, e Meiwes condenado à prisão perpétua, na Alemanha.

Frente Unida Revolucionária

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O grupo agiu em Serra Leoa, na África, na década de 90. Em sua luta para derrubar o governo, começaram a atacar comunidades rurais para tentar dominar as minas de diamantes. Para assustar pessoas e “ganhar a força” de seus inimigos, devoraram e desfiguraram diversas pessoas, incluindo membros da ONU e oficiais.

Andrei Chikatilo

 

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Esse estuprador e assassino serial ucraniano já cometeu mais de 50 crimes e costumava comer “amigos”, o que lhe dava prazer sexual. Foi executado em 1994, mas durante a vida construiu uma história digna de um pesadelo.

Tribos indígenas do Caribe

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Os primeiros registros modernos acerca do canibalismo são da expedição de Colombo às Índias ocidentais, ou o Caribe. Por ver cenas como a ilustrada acima, os europeus desde o início consideraram os indígenas como selvagens, desumanos e maus, já que não entendiam sua cultura, o que teria justificado comportamentos ainda piores por parte dos europeus.

1972 o desastre dos andes

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Em 1972, numa remota região dos Andes. Estavam a bordo 45 pessoas que viajavam de Montevidéu para Santiago, no Chile, entre elas um time de jogadores de rúgbi. Havia cinco tripulantes. A aeronave chocou-se com os Andes e caiu. Dezesseis pessoas morreram na hora e, dos 29 sobreviventes, 13 foram morrendo ao longo dos 72 dias em que ficaram isolados na montanha.

Apenas um grupo de 16 pessoas conseguiram se manter vivo, e eles fizeram isso alimentando-se da carne de seus companheiros mortos. O fatídico episódio foi retratado em documentário, no cinema (“Vivos”, de Frank Marshall) e na literatura (“Os Sobreviventes – A Tragédia dos Andes”, do inglês Piers Paul Reed)

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