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Pedaço de fuselagem de avião desaparecido há 77 anos vem à tona e pode ajudar a revelar mistério

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Você talvez nunca tenha ouvido falar no nome de Amelia Earhart, que desapereceu em 1937, a bordo seu avião. Ela foi a primeira mulher a não apenas voar sozinha sobre o Oceano Atlântico, mas também a tentar dar a volta ao mundo em um avião, o que lhe rendeu notoriedade absurda em sua época e até hoje. Entretanto, ao tentar completar o feito pela segunda vez, após ter falhado na primeira, Earhart desapareceu, e supunha-se que ela teria morrido pela falta de combustível, sobre o Pacífico, perto de uma ilhazinha chamada Howland. Até a descoberta de uma peça de fuselagem bastante específica, o paradeiro de Earhart e seu co-piloto Fred Noonan eram considerados um mistério completo, já que o avião desapareceu misteriosamente.

Entretanto, essa peça de alumínio encontrada pode ser única, já que coincide com fotos publicadas logo antes do desaparecimento do avião de Earhart, um Lockheed Electra, que tinham a segunda janela do passageiro coberta por uma placa – que seria exatamente o pedaço encontrado. Para fazer a análise, o pedaço – originalmente encontrado em 1991 – foi levado à fábrica da Lockheed, onde comparações com as linhas da fuselagem, os parafusos e dimensões da janela tampada coincidiram com o esperado, confirmando que o pedaço (na foto, abaixo, cobrindo a janela) seria parte do desaparecido Electra de Earhart.

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Entretanto, no local onde foi encontrado, o pedaço deixa a entender que na verdade Earhart e Noonan podem não ter morrido em alto mar, e sim feito uma aterrissagem forçada em local próximo ao atol Kikumaroro, localizado perto das ilhas Howland.

De acordo com especialistas, não há dúvida a respeito da autenticidade da peça de fuselagem, que é comparada a uma “impressão digital” do Electra de Earhart. Entretanto, o motivo de seu sumiço – e seu paradeiro – permanecem um mistério, agora hipoteticamente a história da comandante e seu capitão ficando ilhados no meio do oceano e morrendo com o fim de suas provisões.

Sabe-se que o avião estava bastante carregado, mas não foram encontrados cadáveres, o que deixa a abertura para uma possível sobrevivência da exploradora. Mas, ao invés de responder perguntas, surgem novas questões: como não foram encontrados? Quanto tempo sobreviveram? E, o mais importante, onde está a carcaça do Electra?

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Se gostou dessa matéria, acompanhe algumas histórias misteriosas acerca de navios desaparecidos como o avião de Earhart.

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