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Quando esse homem contou sua história, 39 milhões de pessoas ouviram

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Rob Scheer cresceu no sistema de acolhimento, seus pertences eram mantidos dentro de um saco de lixo. Scheer sofreu e lutou para encontrar um lugar onde se sentisse querido e amado enquanto criança. Hoje, ele não deseja e não quer que nenhuma criança precise passar pela mesma dor e indignidades que ele passou.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.

Então, quando sentiu que ele e seu marido estavam prontos para começar uma família, eles decidiram ajudar – e mais tarde adotar – quatro filhos. No dia 8 de fevereiro, sua história foi publicada no facebook e, pouco mais de uma semana depois, já tinha sido vista por mais de 39 milhões de pessoas no mundo todo.

Mais que isso, Rob e sua família conseguiram arrecadar mais de 103 mil dólares para sua fundação, Comfort Cases, que fornece mochilas com alguns produtos básicos, como pijamas, creme dental, um brinquedo, escova de cabelo, um cobertor e um livro para crianças no sistema de adoção.

Rob tinha 10 anos quando perdeu seus pais. Ao lado de dezenas de outras crianças viveu até os 17 anos. Sem ter para onde ir ou o que fazer, morou nas ruas e fez alguns bicos até ser chamado para servir no exército, onde fez uma vida e uma carreira. Alguns anos depois, deixou o serviço militar, conheceu Reece, por quem se apaixonou. Os quatro filhos do casal são Amaya, Makai, Greyson e Tristan.

Amaya e Makai são irmãos e foram os primeiros a serem adotados. Eles, assim como Scheer, carregavam seus pertences em sacos de lixo. Foi nesse momento em que Rob decidiu “Eu quero ter certeza de que nenhuma criança tenha que carregar um saco de lixo”.

Toda a família participa do projeto, que depende, basicamente, de voluntário. Amaya, de 11 anos, foi convidada para ser capa da revista American Girl, edição de novembro/dezembro, em uma matéria sobre família, intitulada Forever Family. Além de contar sobre a história de Amaya, a reportagem também fala sobre como o projeto de sua família já ajudou mais de 10 mil crianças órfãs.

Apesar de tudo isso, a menina (e sua família) sofreu retaliações, por parte de um grupo chamado One Million Moms, que é uma organização afiliada à Associação Norte-Americana de Famílias:

a 1MM acredita na adoção e no cuidado de órfãos, como somos instruídas biblicamente a fazer no salmo 83:3, mas a American Girl poderia ter focado o artigo na criança e não nos pais, já que se trata de uma revista para crianças. A revista também poderia ter escolhido outra criança para escrever e permanecer neutra na guerra de culturas.

A organização religiosa é contra a união homossexual.

A situação ficou tão grande que toda a família Scheer foi convidada a participar de um programa de televisão – Good Day DC –  e comentar o assunto. Ao Huffington Post, Amaya foi bem objetiva em sua resposta, eu diria que isso não te interessa. Para a menina, a orientação sexual dos pais diz respeito apenas à sua família. Enquanto Rob questionou o fato de uma organização, formada por mães, ser capaz de disseminar tanto ódio, e ainda disse:

Eu não vivo em uma bolha de plástico. Eu sou um homem gay e tenho quatro filhos negros. Eu sei que as pessoas por aí são malvadas. Mas eu não esperava que um grupo de mães dissessem que somos pecadores.

Então pessoal, o que acharam da história de Rob Scheer e sua família? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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