Ciência e Tecnologia

Quando a humanidade enfim vai desaparecer da face da Terra, segundo cientistas?

0

De onde viemos e para onde vamos? A origem do Universo permanece sendo um dos grandes questionamentos não só para a ciência, mas também para todos os seres humanos que, movidos pelo desconhecido, especulam sobre o futuro da humanidade. A ciência caminha pelas beiradas: sabemos que a espécie humana se desenvolveu a partir de um braço da espécie Homo sapiens sapiens. O “humano moderno” foi a única espécie que conseguiu sobreviver e se adaptar ao longo de milhares de anos de evolução.

Humano quer dizer “homem sábio”. Somos mesmo uma espécie privilegiada, capaz de raciocinar, desenvolver o pensamento e a lógica, expressar-se não apenas de maneira física, mas também filosófica, artística, científica e a lista prossegue de maneira espantosa.

Desenvolvemos a tecnologia, continuamos a aperfeiçoá-la. Chegamos à lua. Sonhamos em alcançar outros planetas, estudamos a possibilidade de instalar uma colônia em Marte.

O Universo parece possível para a espécie humana, que já chegou tão longe, e planeja prosseguir dando continuidade à existência da espécie.

Não sabemos como tudo começou, além do fato de que aconteceu mesmo o Big Bang. Pelo menos sabemos como chegamos até aqui, as condições necessárias para a vida na Terra e a evolução dos animais ao longo de milhares de anos.

Mas e agora? E a partir daqui? Seria ilógico não nos preocuparmos com o futuro. Seria o mesmo que negar o nosso próprio intelecto.

Além disso, a inteligência humana aliada à tecnologia também trouxe agravamentos para a nossa própria sobrevivência. Armas nucleares, a iminência de guerras, o aquecimento global, a extinção de animais, a devastação da natureza… Tudo isso contribui para o aceleramento do fim.

O apocalipse, o fim dos tempos ou fim do mundo (use o termo que preferir), é mesmo um dos assuntos mais interessantes, assustadores e misteriosos para a nossa raça. Afinal de contas, até quando existiremos? E o planeta Terra, até quando suportará?

Para responder essas questões reunimos a opinião de grandes cientistas e estudiosos sobre o assunto. Eles abordam a temática de maneira bem distinta, mas todos concordam que o fim é real, e devemos estar preparados.

O astrobiólogo da Universidade de St. Andrews, na Escócia, Jack O’Malley-James, foi direto ao ponto. Ele colocou o cálculo do fim do mundo para ser realizado por computadores capazes de estimar a data limite do planeta Terra.

De acordo com a máquina, a vida no planeta se extinguirá por completo daqui a 2 bilhões e dois mil e treze anos (2.000.002.013), segundo matéria publicada pelo jornal O Globo.

De acordo com o cientista, a temperatura da Terra vai continuar subindo, gradativamente. Isso fará com que a evaporação da água aumente, ampliando também a quantidade de vapor de água na atmosfera.

Com isso teremos mais chuvas, diz O’Malley, o que vai diminuir o nível de CO2 da atmosfera. Assim as plantas não poderão mais produzir a fotossíntese e sem a natureza, toda a cadeia alimentar sofreria um colapso até a extinção.

Mas os seres humanos, segundo o astrobiológo, já terão desaparecido completamente da face da Terra bem antes disso.

Após o desaparecimento da espécie humana, o processo de aniquilamento total da vida no planeta prosseguirá, até que o ultimo micróbio vivo deixe de existir.

Anders Sandberg, pesquisador Sênior no “Instituto do Futuro da Humanidade” na Universidade de Oxford,  argumenta que:

“Riscos naturais ainda estão a nossa volta (impactos de meteoros, explosões de raio gama, uma pandemia realmente terrível…) e são menos prováveis que aconteçam do que os desastres causados pelos humanos, como bombas nucleares, armas biológicas ou a ruína da infraestrutura ecológica que precisamos para sobreviver”, explica Anders para a Gizmodo.

Diferente de O’Malley, ele é um tanto quanto precavido, pois “a probabilidade de algo assim acontecer é incerta”.

“Existem probabilidades [para o fim do planeta] estimadas em variações de 40 e 50% até o próximo século, uma pesquisa informal de pesquisadores sugerem que o risco é de 19%, e os cálculos sugerem 9%”, ele esclarece.

“A comunidade pesquisadora não sabe exatamente, mas o risco não parece ser zero e é potencialmente alto, o suficiente para que sejamos mortos por um evento de extinção ao invés de um carro tirar nossas vidas”, completa.

“Se isso for verdade”, ele continua, “nós devemos esperar que a humanidade morra em poucas décadas ou séculos.”

Anders no entanto, tem previsões positivas para o futuro e acredita que é possível que a humanidade encontre uma solução antes que algo assim aconteça.

“[…] Nós somos espécies tecnológicas também. Até esse ponto é bem possível que nós já tenhamos mudado para outras estrelas, […] poderíamos enviar robôs para construir uma nova civilização ou até poderíamos ter nos tornado uma espécie não-orgânica pós-humana, que suportaria esse tipo de viagem”, ele acredita.

Além disso, o pesquisador crê que a própria espécie humana terá evoluído até lá, “através das mutações genéticas aleatórias, efeitos de seleção ou engenharia genética deliberada – que nos transformará em novas espécies”.

Ou seja, para Anders, é bem possível que “a nossa espécie talvez nunca morra, mas tenha um final feliz se transformando em outra coisa, com sorte em algo melhor ainda”.

Owen Gaffney, analista antropoceno e escritor científico no “Centro de Resiliência e Futuro da Terra em Estocolmo”, também é otimista. Ele tem esperança de que os seres humanos encontrem uma alternativa viável antes do fim da nossa raça.

“Eu estou convencido de que a civilização fará a coisa certa, depois de exaurir todas as outras alternativas. […] O  futuro está nas nossas mãos. A primeira colônia em Marte mudou de uma questão de ‘se’ para uma questão de ‘quando’. Tal mudança nos tornará em uma espécie multiplanetária do dia para a noite. Apenas isso reduziria enormemente o risco de extinção […]”.

Todas essas previsões de futuros distantes, não contam com a possibilidade real de uma destruição planetária pelas próprias mãos humanas.

Armas nucleares representam uma ameaça real a nossa própria existência e nesse caso, milhões de anos poderiam ser encurtados para pouquíssimos anos.

É impossível prever com certeza absoluta. No entanto, é certo que isso “é inevitável. Tudo [se extingue]. Nada é para sempre”, como diz Ian Tattersall, paleantropologista e curador emérito no “Museu Americano de História Natural”.

Mas e você? Confia na longevidade do nosso planeta? Acredita que a Terra e a espécie humana são eternas ou estão fadadas à extinção? “Do ‘pó’ viemos e para o ‘pó’ voltaremos? Ou tudo isso não passa de especulações proféticas da ciência?

Não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite para compartilhar a matéria. Afinal, esse é o assunto que deveria ser de interesse para a humanidade.

Filho pede ajuda ao pai para escolher nova casa, mas quando se dá conta do que está acontecendo, cai em lágrimas

Artigo anterior

Naruto – Produtores anunciam novidades para o filme live action

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido