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Sangue de bêbado pega fogo?

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A maioria das pessoas que são adeptas do hábito de beber, alguma vez na vida já deram aquela extrapolada e acabaram exagerando na bebida. Quando isso acontece, haja história! Os amigos tiram fotos, saem vídeos na internet… Sem contar a ressaca, dor de cabeça, o estômago que revira. Isso tudo nos casos mais leves, existem ainda aqueles mais extremos em que o “bebum” vai parar no hospital por conta do coma alcoólico e precisa tomar glicose.

Para quem não conhece, existe um hábito (perigoso) que vem sendo praticado por vários adolescentes que buscam ficar bêbados mais rápido e de forma mais intensa. O hábito se resume em introduzir absorventes íntimos umedecidos com vodka em… lugares escuros do corpo. Sim, é isso mesmo que você está pensando. A prática, que era conhecida por ser usada pelas meninas, vem caindo nas graças dos meninos também.

O fato é que, com o método convencional de ingerir as bebidas, os ácidos estomacais e outras barreiras naturais impedem que todo o álcool seja absorvido, fazendo assim, com não percamos o controle de nós mesmos de uma hora para outra. O processo é todo acompanhado pela nossa consciência e organismo. Entretanto, no denominado “drink de bunda” – em que o absorvente íntimo é introduzido na vagina ou no reto – não acontece assim, o álcool é absorvido diretamente para a corrente sanguínea.

Com isso, os adolescentes perdem imediatamente o controle, e vivenciam com intensidade toda a “onda” de ficarem bêbados, e sem aqueles inconvenientes de vomitar ou ficarem enjoados, pois o álcool não precisa passar pelo estômago para deixá-los embriagados. Contudo, os médicos alertam que essa prática pode causar irritações severas em áreas sensíveis. Porém, o maior medo é a vodca ir direto para o sangue, o que causaria um coma instantâneo e grave.

Em casos como esse, surge a dúvida: Se a pessoa bebeu tanto assim, ao ponto de entrar em coma alcoólico e o álcool ir para a corrente sanguínea… Significa que o sangue pode pegar fogo?

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A resposta é: Não, é impossível. Antes disso acontecer, a pessoa já teria morrido. Para a grande maioria, a dose letal é de 5 g de álcool por litro de sangue. É uma quantidade suficiente para matar, contudo, ainda assim, insuficiente para causar combustão.

Grande parte das bebidas que ingerimos não possui teor alcoólico suficiente para se incendiarem nem mesmo na própria garrafa, ainda mais no sangue, onde o álcool se dilui. O teor alcoólico das bebidas não são o suficiente para causar tal efeito. Cervejas têm em média, cerca de 5% de álcool, enquanto a tequila e vodca têm em torno de 40% e a cachaça, 50%. Além disso, mesmo com uma concentração alta de álcool, dificilmente você teria calor suficiente para criar uma combustão no seu próprio organismo.

Entretanto, se fosse possível tirar o sangue do corpo e aquecê-lo, aí sim, haveria uma chance. Seria quase como “flambar” o sangue – técnica culinária feita geralmente com vinho, que tem apenas 12% de teor alcoólico. A partir disso, seria possível que o sangue entrasse em uma rápida combustão, mas que rapidamente se apagaria.

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