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Será que você tem discalculia, uma desordem matemática mental?

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Você tem problemas com números? A matemática nunca lhe foi muito atrativa? Conseguiu passar de ano “raspando” em matemática? Para algumas pessoas essa matéria é simplesmente impossível de entender e existe uma razão para isso. Uma desordem mental, chamada Discalculia [palavra oriunda do grego e do latim, respectivamente: dis=mal; calculare=calcular]. Se trata de um problema causado por uma má formação neurológica, que é manifestada pela dificuldade de aprendizado dos números.

Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência. Mas não é porque você dificuldade em fazer cálculos de multiplicação ou divisão de grandes números que você possui essa desordem. Quando uma criança manifesta dificuldades de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar valores de moedas, etc., pode ser indício de discalculia.

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Para o Dr. Ledislav Kosc, pesquisador responsável por identificar essa doença em 1974, descreveu 6 tipos de discalculia dentro da área geral de deficiência matemática. Cada uma corresponde a habilidades e tarefas matemáticas específicas. Além disso, elas podem ocorrer individualmente ou em conjunto. São elas:

1 – Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;

2 – Discalculia verbal: dificuldade em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;

3 – Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;

4 – Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;

5 – Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;

6 – Discalculia ideognóstica: dificuldade nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.

As pessoas portadores dessa condição podem apresentar dificuldades constantes com números, confundindo operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão); dificuldade de distinguir direito e esquerdo; falta de senso de direção; dificuldade com tabelas; além de outras características.

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Um professor é capaz de identificar esse problema precisa estar atento à trajetória de aprendizado do aluno, especialmente em relação ao aprendizado da matemática. É preciso que o professor evite frisar as dificuldades do aluno; ser impaciente com a dificuldade de aprendizado da criança; corrigir o aluno constantemente na frente da turma; ignorar a dificuldade da criança.

Se você tem dúvidas sobre ter ou não essa desordem, ou se quer descobrir se alguém a possui, tente fazer esse rápido teste. É importante frisar que nenhuma informação pode substituir um diagnóstico médico. Por isso, em caso de dúvidas sempre procure um especialista.

E aí pessoal, o que acharam? Qual foi o resultado do teste de vocês? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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