História

Um navio nazista que saiu do Brasil foi encontrado na Islândia

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Quase oitenta anos foram necessários para que o SS Miden, um navio alemão afundado fosse descoberto, a cerca de 190 km de distância do litoral da Islândia. Isso porque uma empresa britânica, especializada em localizar navios naufragados, a “Advanced Marine Services” (Serviços Avançados da Marinha) estava trabalhando no local.

A descoberta tem a sua importância histórica, claro. Mas o que está causando mesmo todo o frisson ao redor do navio é que supostamente ele estaria carregado de aproximadamente 4 toneladas de ouro. O que significa cerca de 110 milhões de euros (407 milhões de reais).

Mas o que esse navio alemão nazista estava fazendo no Brasil? E porque ele afundou?

O Miden tinha vindo até o Brasil justamente para a retirada do ouro que estava depositado no Banco Germânico, uma filial brasileira do banco alemão chamado Dresden.

O navio avançava pelas águas geladas da Islândia quando foram surpreendidos em 1939 por cruzadores (navios de guerra) da Marinha britânica, sendo eles “HMS Calypso” e “HSM Dunedin”.

A tripulação foi resgatada pelo Dunedin e levada para as Ilhas Órcades,  um arquipélago escocês, onde ficava instalada uma base naval.

No entanto o navio foi afundado, isso pelos próprios alemães, que receberam ordens diretamente de Hitler. Assim nem os alemães, nem os britânicos ficariam com todo o ouro.

Há controvérsias entre os historiadores. Nem todos acreditam que o ouro ainda está dentro do navio. Mas como os caçadores de tesouro britânico estão empenhados nessa busca, é possível que não seja uma caça em vão. Afinal os custos para uma investigação como essa são altíssimos.

No entanto, os britânicos tiveram que recuar e aguardar a autorização da Islândia para permanecer com a pesquisa em águas islandesas.

Nesse meio tempo, uma batalha judicial para determinar de quem pertence o tesouro começa a se definir na Europa.

Algumas semanas atrás, a guarda costeira islandesa questionou aos britânicos o que eles estavam investigando no local e as respostas foram um tanto quanto evasivas.

“Eles disseram que estavam procurando uma relíquia da Segunda Guerra Mundial, mas não afirmaram nada mais” disse Georg Lárusson, segundo matéria publicada pelo G1.

Resta ao mundo aguardar os próximos capítulos dessa novela para descobrir de quem é o tesouro, dos britânicos que o encontraram ou dos islandeses por estar em seu território?

Pior seria uma briga por um ouro que nem existe mais.

Para quem vai a sua torcida? Islândia ou Reino Unido? E para quem gosta de histórias de tesouros perdidos, aqui vai uma ótima dica literária e também cinematográfica: “O conde de Monte Cristo” de Alexandre Dumas. Não esqueça de deixar o seu comentário.

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