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Uma lei na Zâmbia permite que todas as mulheres faltem 1 vez no mês o trabalho sem atestado

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Quem é mulher sabe e entende que, para a grande maioria, os piores dias do mês são os que acontece durante o período menstrual. Pensando nisso, um país decidiu dar um dia de folga para as mulheres durante esse período.

Graças a uma nova lei trabalhista, agora na Zâmbia – África Meridional, todas as mulheres tem o direito de faltar um dia de serviço todo mês sem precisar apresentar atestado médico quando os sintomas da Tensão Pré Menstrual (famosa TPM) surgirem e as dores forem fortes. O dia foi denominado de “Dia das Mães”.

A lei permite ainda que a mulher coloque seu empregador na Justiça caso o acordo não seja cumprido. Mas vale ressaltar também que, se a mulher faltar para resolver outras coisas pode acarretar demissão.

“Você não deve sair da cidade, encontrar-se com o cabeleireiro ou fazer compras,  a mulher pode ser demitida por isso”, disse o ministro de Trabalho da Zâmbia, Joyne Nonde-Simukoko. Ele citou ainda casos de demissões após as mulheres mentirem no local de trabalho. “Por exemplo, uma mulher foi encontrada fazendo trabalho agrícola depois se ausentar do trabalho alegando estar passando mal e foi demitida”, contou.

Embora seja raro outros países permitirem que a mulher tenha licença do trabalho por esse motivo, o caso não é um marco histórico, uma vez que, na China, as mulheres já possuem esse direito. No país, elas podem se ausentar durante dois dias em cada mês. No Japão uma lei semelhante foi introduzida em 1947. O mesmo aconteceu na Coréia do Sul e em Taiwan.

Críticos

O caso está gerando polêmica em vários países. Até mulheres estão entre os críticos. Mutinta Musokotwane-Chikopela é casada e tem três filhos. Ela trabalha na área de marketing em horário integral e nunca tira o Dia das Mães porque acha que o benefício incentiva a indolência.

“Não acredito nisso e não tiro a folga. Menstruar é uma coisa normal do corpo da mulher, não é como a gravidez ou o parto”, diz.

“Acho que as mulheres se aproveitam desta lei, principalmente porque não há como provar se você está ou não menstruada”, completou.

O chefe de Mazimba, Justin Mukosa, apoia a lei e diz que entende as pressões que as mulheres enfrentam para conciliar os compromissos da carreira e da família.

Já o chefe de Mukosa acredita que a medida tem um impacto positivo sobre o trabalho das mulheres: “Produtividade não é apenas estar no escritório. Deve-se levar em conta tudo o que afeta o rendimento da pessoa.”

Mas ele reconhece que há problemas com o atual sistema, como as faltas imprevistas e as pessoas que tentam tirar vantagem do esquema de folga.

“Por exemplo, pode ser que alguém tenha um compromisso pessoal e aproveite para tirar o Dia das Mães justamente naquela data”, explica.

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