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Veterano da 2ª Guerra Mundial, o médico mais velho da Grã-Bretanha revela o segredo de viver tanto tempo

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William Frankland é médico imunologista, lutou na Segunda Guerra Mundial, foi prisioneiro de guerra no Japão, consultou Saddam Hussein, o quinto presidente do Iraque, e inventou a contagem de pólen. E sabe o que é mais impressionante? Ele tem 105 anos e continua trabalhando.

Ele é conhecido como o “Avô da Alergia” por seu trabalho pioneiro contra a rinite alérgica – reação alérgica que causa coceira, olhos lacrimejantes, espirros e outros sintomas similares. Quando foi perguntado o segredo de sua longevidade, ele disse que são os exercícios que faz durante uma hora todas as manhãs e, também, um pouco de sorte. “Eu estive perto da morte em vários momentos, mas por algum motivo eu sobrevivi”, disse William.

Em março deste ano ele assoprou as velinhas de seus mais de 100 anos e teve um artigo publicado em uma revista de Medicina, a quarta publicação desde que se tornou um centenário.

William é considerado o médico mais velho da Grã-Bretanha, onde vive, mas continua trabalhando e escrevendo para as revistas. Segundo ele, escolheu fazer Medicina quando ainda era criança. “Minha irmã, meu irmão gêmeo, Jack, e eu estávamos na cama por quatro ou cinco meses, com seis ou sete anos, pois o diagnóstico correto nunca nos foi dado. Foi quando decidi pela primeira vez que queria ser médico”, conta.

Ele chegou a ser assistente do cientista Alexander Fleming, o responsável pela penicilina, uma das mais poderosas armas da Medicina contra infecções, em 1928. O médico também é conhecido por ter sido o primeiro a comprovar, em 1954, que os sintomas de asma e febre poderiam ser diminuídos com injeções de uma proteína presente no pólen.

A descoberta de William fez com que desde 1961 a medida de quanto pólen existe no ar começasse a ser feita e até hoje os meteorologistas usam na previsão do tempo.

E não para por aí, em 1979 o médico centenário consultou o o ex-líder do Iraque, Saddam Hussein, que supostamente tinha asma e quase não saiu de lá vivo. Ele conta que durante o atendimento percebeu que o político não tinha asma, mas seu problema eram os 40 cigarros que fumava todos os dias. “Eu disse que ele deveria parar de fumar e que, se não parasse, não iria consultá-lo novamente. Acho que ninguém havia falado assim com ele antes”, lembra.

Ainda de acordo com Frankland, teve sorte de sair vivo do Iraque. “Depois eu ouvi dizer que ele teve uma discussão sobre saúde com seu secretário de Estado e que o matou por isso. Talvez eu tenha tido sorte”, conta.

Além disso, durante a Segunda Guerra Mundial o médico conseguiu sobreviver ao campo de prisioneiros Changi POW depois que os ingleses perderam a batalha de Cingapura para os japoneses. Ele conta que conseguiu sobreviver à invasão, mas diz já ter passado por “três anos e meio no inferno” na ilha de Blakang Mati, que hoje é conhecida como Sentosa.

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