Curiosidades

10 coisas que ainda não descobrimos sobre nós mesmos

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Ainda existem muitos mistérios que a ciência não conseguiu desvendar. Como por exemplo se é possível que exista vida em outros planetas. No entanto, não é preciso partir para o universo quando o assunto são mistérios não resolvidos.

Alguns mistérios ainda não desvendados podem estar mais próximos do que imaginamos, como no nosso próprio corpo. Existem muitas questões sobre nós mesmos que continuam sem resposta.

1. Como o cérebro classifica informação

informação

A ciência sabe que diversas informação e conhecimento são armazenados no nosso cérebro, mas ela ainda não descobriu exatamente como. Algumas pessoas que sofrem de certas doenças mentais, podem esquecer de “categorias” específicas de memória, como por exemplo nome de animais. Por que isso acontece? Ainda não se sabe. Até agora o que se sabe sobre a memória é que o cérebro se comporta como uma espécie de armário e categoriza informações.

2. Uma nova camada na córnea do olho

córnea

Uma nova camada na córnea do olho humano foi descoberta em 2013 por um professor da Universidade de Nottingham. A camada tem apenas 15 microns de espessura e ela se conecta à parte traseira da córnea.
A descoberta foi realizada quando os pesquisadores estavam analisando olhos doados. Após uma injeção de pequenas bolhas de ar na córnea, as diferentes camadas se separarem. Além de ter um efeito direto sobre cirurgias do olho, é possível que esta nova camada explique diversos problemas oculares crônicos.

3. Porque o cérebro é enrugado

cerebro rugoso

O cérebro humano possui uma textura enrugada que resulta em uma maior área de superfície. Essa maior área é o que permite que o nosso cérebro tenha o poder de processamento que necessita.

É um mistério para os cientistas como as rugas se formam, experimentos vem sendo realizados para tentar duplicar o aparecimento de rugas cerebrais, sem sucesso.

Uma pesquisa recente apontou que a massa cinza e a branca do cérebro são semelhantes em rigidez, mas crescem em taxas diferentes. Quanto maior o cérebro, maior será a diferença proporcional entre as taxas de crescimento. À medida que a massa cinzenta cresce, o cérebro, contido pela massa branca, começa a formar sulcos, que por sua vez fornecem mais área de superfície.

4. De onde vem os vírus que vivem em nós?

vírus

Segundo pesquisadores da Universidade Radbound, o corpo humano é cheio de “bons vírus”, o mais comum e abundante no sistema digestivo humano é o crAssphage.

A única maneira de estudar estes microrganismos, já que a maioria não cresce em ambiente de laboratório, é analisando amostras de fezes. É preciso quebrar amostras de cocô em seus componentes mais básicos e, em seguida, reconstruir as sequências de DNA para obter uma imagem completa do situação toda.

Foi em um processo como esse que se descobriu o crAssphage. Cerca de 75% das sequências de DNA encontradas nas amostras de cocô não podiam ser classificadas como pertencentes a qualquer organismo conhecido.

5. O nervo que não existe, mas existe

nervo

Cientistas da Universidade de Washington encontraram um nervo nos exames de ressonância magnética em cada cérebro humano que realizaram. Ele estava presente em todas as imagens, mas não existia em nenhum livro ou artigo médico.

A menção desse nervo especial era muito rara em textos, mas existia. Ele foi esquecido e ignorado devido a uma disputa científica entre professor e aluno. Theodor Meynert, um neuropatologista do século 19, publicou vários artigos afirmando que os nervos no cérebro corriam horizontalmente.

No entanto, o seu aluno, Carl Wernicke, descobriu o mesmo nervo que os pesquisadores de Washington, que corria verticalmente no cérebro. Mas o seu professor, Meynert, negou a existência desse nervo e se recusou a publicar qualquer coisa sobre ele, já que ia contra a sua teoria amplamente divulgada.

6. O “cheiro de velho” pode mesmo existir

cheiro

O odor corporal varia de pessoa para pessoa, o odor que cada pessoa tem é determinado por uma composição genética chamada “complexo maior de histocompatibilidade”.

A composição básica do odor corporal de uma pessoa permanece a mesma durante a vida, provavelmente para nos ajudar a escolher um parceiro geneticamente adequado, mas pode sofrer pequenas alterações de acordo com o que se come.

Além disso, a mudança também tem sido associada ao desenvolvimento de certos tipos de câncer, entre outras doenças. No entanto, a idade também pode estar associada.

7. O ligamento do joelho que passou despercebido

ligamento

Nem todas as pessoas que passam por cirurgias para reparar lesões provocas no joelho se recuperam. Dois especialistas em joelho belgas podem ter encontrado a resposta para isso. Ao estudar cirurgias do ligamento cruzado anterior descobriram que, muitas vezes, a operação falhava porque não reparava toda a lesão.

Os cientistas notaram um ligamento que costuma ser ignorado, o anterolateral (ALL), que é um dos que costumam romper em uma lesão. Não repará-lo faz com que o joelho continue enfraquecido e propenso a lesões mesmo depois da cirurgia.

A presença do ligamento já tinha sido mencionada pela primeira vez por um cirurgião francês em 1879, mas ele permaneceu “desconhecido” até 2013. Os cirurgiões belgas confirmaram a sua presença em 40 dos 41 joelhos analisados para o estudo.

8. Nossa idade

idade

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, diferentes partes do nosso corpo envelhecem de maneiras diferentes. Alguns tecidos, por exemplo, podem parecer anos mais velhos do que o resto do corpo.

O tecido da mama, por exemplo, aparenta ser cerca de três anos mais velho do que deveria. Os cientistas acham que essa é uma das razões pela qual o câncer de mama é tão frequente.

Os diferentes padrões de envelhecimento foram descobertos quando os pesquisadores analisaram diferentes tecidos e seus padrões de metilação. Os padrões de metilação referem-se aos diferentes grupos químicos dentro de um tecido; quanto mais metilado, mais velho um tecido é. Tecidos cancerosos podem parecer até 36 anos mais velho do que o nosso calendário diz.

9. Os efeitos da meditação na nossa mente

meditação

A meditação deixou de ser apenas uma técnica espiritual. Exames de ressonância magnética realizados depois de um curso de oito semanas mostraram que a quantidade de matéria cinzenta em partes do cérebro de quem medita diminui, mais especificamente a amígdala.

Esta parte do cérebro é responsável pelo instinto de luta ou fuga que governa a nossa resposta a ameaças. As ligações entre a amígdala e o resto do cérebro também começam a diminuir. Em síntese, isso significa que essas pessoas focam em decisões ponderadas e racionais ao invés de ter reações instintiva de entrar em pânico.

10. Como funciona a consciência

consciencia

Cientistas da Universidade George Washington realizaram um experimento com uma paciente que sofria de epilepsia e estimularam uma região do cérebro chamado claustro como uma tentativa de descobrir quais partes eram responsáveis pelas convulsões.

A paciente parou de responder a estímulos externos e, assim que a atividade do claustro voltou, recuperou a consciência sem se lembrar de nada. Sendo assim, os pesquisadores acreditam que o claustro pode atuar reunindo todas as informações no cérebro, como visão, olfato, paladar, pensamentos, memórias .

Se o claustro for mesmo responsável por esta consciência, isso significa que estamos muito perto de recriá-lo em cérebros artificiais ou definir a consciência de forma muito mais precisa e estender alguns temas polêmicos, como quando um feto humano desenvolve consciência e se animais têm a mesma consciência que nós.

Descubra também qual é o sexo do seu cérebro.

 

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