Com a conquista de quatro prêmios Emmy e dois Globo de Ouro, a produção de The Handmaid’s Tale é considerada a melhor série de 2017. Lançada pela plataforma de streaming Hulu, o cenário se passa em um futuro próximo, em que a queda da taxa de fertilidade e um governo totalitário submetem as mulheres a estupros generalizados. Apesar da trama tensa, há esperança na forma como algumas pessoas lutam contra a situação.
Se você ainda não assistiu a este drama, deveria. Enquanto isso, veja as 10 coisas que você precisa saber sobre The Handmaid’s Tale, série considerada a melhor produção de 2017:
1 – Baseado em um livro
A série é uma adaptação de um livro escrito pela Margaret Atwood, chamado O Conto da Aia de 1985. Esta história distópica já foi incluída como parte da literatura das escolas de ensino médio norte-americanas.
2 – Não é a primeira adaptação
Você pode pensar que esse sucesso foi a primeira adapatação do livro. Contudo, em 1990, Volker Schlöndorff dirigiu um filme homônimo com o roteiro de Harold Pinter. Natasha Richardson interpretou Offred, e Robert Duvall, o Comandante. Mas, diferente da série da Hulu, o filme não teve críticas positivas.
3 – Elisabeth Moss e Alexis Bledel já atuaram juntas
Antes de trabalharem em The Handmaid’s Tale e ganharem prêmios Emmy, as atrizes Elisabeth Moss e Alexis Bledel já aturam juntas em uma mesma série: Mad Men. Moss foi uma das personagens principais como Peggy Olso, enquanto Bledel foi convidada para interpretar Beth Dawes durante alguns episódios da 5ª temporada.
4 – Grande parte dos episódios foi dirigido por mulheres
Durante os 10 episódios da primeira temporada, houveram quatro diretoras e um diretor. Uma delas, a Reed Morano, diretora dos três primeiros episódios, ganhou um Emmy pelo seu trabalho no piloto intitulado “Offred“.
5 – O vilão é o irmão mais novo de Voldemort
O caráter maquiavélico do Comandante Fred Waterford, é interpretado por Joseph Fiennes. Seu irmão, Ralph Fiennes também interpretou um vilão muito conhecido na ficção: o Voldemort da saga Harry Potter.
6 – A primeira série de streaming a ganhar um Emmy
Apesar da Netflix já ter levado alguns prêmios Emmy para casa, ela nunca recebeu o prêmio de melhor série. Foi a Hulu que se tornou a primeira plataforma de streaming a ganhar o troféu de melhor série dramática com The Handmaid’s Tale – a maior campeã da premiação em 2017.
7 – Diversidade Racial
O criador da série, Bruce Miller, decidiu mudar uma coisinha da obra original. Na história de Atwood, afro-americanos foram deslocados para outra região de Gileade, e é por isso que eles não participam da ação. Na época, isso gerou muita controvérsia, e o romance acabou sendo denominado como um exemplo de feminismo branco. Então, Miller decidiu que isso não poderia acontecer com a série de TV, porque há uma diferença entre “fazer uma série sobre racistas e fazer uma série racista“.
8 – Margaret Atwood faz uma participação
Não só Margaret Atwood foi quem criou a história, como também ela é uma das produtoras da série e também fez uma pequena participação no primeiro episódio. Atwood aparece como uma das tias responsáveis pela formação das criadas.
9 – Apesar de uma trama obscura, nos bastidores é pura alegria
A temática da série é obscura e opressiva. Entretanto, contrastando com a história da ficção, os bastidores de The Handmaid’s Tale é um ambiente bem agradável. De acordo com o criador Bruce Miller, é “o conjunto é divertido, animado e provocador, cheio de vida e risada […] é, em muitos aspectos, o oposto do material [da série], porque o material é muito intenso“.
10 – A história inspirou várias tatuagens
Em 2015, 350 fãs usavam tatuagens temporárias feitas a partir do texto dos dois primeiros capítulos. Margaret Atwood tatuou a primeira frase do livro na mão. Muitos outros fãs optaram por gravar permanentemente a frase Offred, “Nolite te bastardes carborundorum” (“Não deixe que os bastardos molhem você“).
Preparado para maratonar The Handmaid’s Tale? Deixe nos comentários se você já assistiu a série e compartilhe a matéria.
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