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10 maiores ameaças à saúde humana nos dias de hoje

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Diversas coisas podem ameaçar à saúde humana todos os dias. Doenças, tragédias naturais e os conflitos políticos-religiosos em algumas regiões do planeta são alguns exemplos. Esses fatores representam um verdadeiro desafio às políticas de saúde. Fatores culturais também podem influenciar, como, por exemplo, a hesitação no tratamento de doenças preveníveis através da vacinação.

Em busca de combater essas e outras ameaças, a Organização Mundial de Saúde (OMS), lançou um novo plano estratégico, que terá duração de cinco anos, e que se concentra no objetivo de que o maior número possível de pessoas possa receber cuidados de saúde adequados. Pensando nisso, listamos alguns tópicos que devem receber maior atenção da OMS em seu plano de ação. Confira!

1 – Poluição do ar e mudanças climáticas

Aproximadamente 9 em cada 10 pessoas na Terra respiram ar poluído todos os dias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a poluição do ar como o maior risco ambiental para nossa saúde. Isso porque os poluentes microscópicos presentes no ar penetram no nosso sistema respiratório e circulatório, danificando os pulmões, coração e cérebro, matando, prematuramente, aproximadamente 7 milhões de pessoas todos os anos.

A queima de combustíveis fósseis, uma das principais causas da poluição do ar, também é um dos principais contribuintes das mudanças climáticas. Entre 2030 e 2050, acredita-se que 250 mil mortes adicionais por ano aconteçam devido a essas mudanças.

2 – Doenças não transmissíveis

Diabetes, câncer e doenças cardíacas, por exemplo, totalizam 70% das mortes ao redor do mundo. Isso representa aproximadamente 41 milhões de pessoas morrendo de forma prematura todos os anos. O tabaco, sedentarismo, álcool, maus hábitos alimentares e a poluição do ar são alguns dos responsáveis para o desenvolvimento dessas doenças.

3 – Pandemia global de gripe

Muito em breve, devemos experienciar outra pandemia de influenza. No entanto, ainda não sabemos quando exatamente isso deve ocorrer. Cepas do vírus da gripe são monitoradas pela OMS para verificar se estão se desenvolvendo, no intuito de evitar potenciais pandemias. Anualmente, é divulgado pela organização uma recomendação de quais cepas devem ser incluídas nos catálogos de vacinações sazonais.

4 – Vulnerabilidade

Aproximadamente 22% da população mundial vive em locais que ameaçam à vida humana. Esse número representa mais de 1,6 bilhão de pessoas vivendo em regiões que enfrentam longos períodos de secas, fome ou conflitos, além de serem locais onde os serviços de saúde, por exemplo, são precários. Dessa forma, por não receberem os cuidados adequados, essas pessoas acabam muito mais vulneráveis do que as demais.

5 – Resistência bacteriana

Cada vez mais, as bactérias e vírus estão se tornado mais resistentes às medicações que os combatem. A ciência agora enfrenta uma corrida contra o tempo para o desenvolvimento de novos antibióticos e antivirais para combatê-los. Doenças como pneumonia, tuberculose e gonorreia podem acabar sem tratamento, caso não consigamos resolver este problema.

Outros transtornos e complicações poderiam surgir devido à ineficácia no combate às infecções, comprometendo seriamente procedimentos como cirurgias e quimioterapia, por exemplo. Somente em 2016, aproximadamente 600 mil pessoas apresentaram resistência no tratamento da tuberculose com o melhor medicamento disponível hoje, a rifampicina.

6 – Ebola

Dois surtos de Ebola ocorreram na República Democrática do Congo em 2018, em regiões com mais de 1 milhão de habitantes. O vírus provoca hemorragias severas, falência dos órgãos e é altamente transmissível pelo contato com fluidos corporais, como o sangue, por exemplo. Além do Ebola, doenças como zica, vírus Nipah, Síndrome respiratória aguda grave (SARS), Síndrome respiratória do Oriente Médio, também entram para a lista de maiores preocupações mundiais.

7 – Cuidados de saúde primários ruins

Cuidados de saúde primários devem atender à maioria das necessidades de uma pessoa, por toda sua vida, além de serem acessíveis para toda a população forma geral. Tais cuidados garantem que um país possa atingir um sistema de saúde universal. Muitos países não possuem instalações adequadas para oferecer atenção primária de saúde, devido a falta de recursos.

8 – Hesitação na vacinação

Muitas doenças preveníveis podem a voltar atormentar os seres humanos devido à hesitação na aplicação de vacinas. Atualmente, se previne entre 2 e 3 milhões de mortes todos os anos devido à vacinação. Caso houvesse uma cobertura global da prática, outras 1,5 milhão de vidas poderiam ser salvas. O sarampo apresentou uma taxa de crescimento de 30% ao redor do mundo há pouco tempo. Problemas como a falta de informação e acessibilidade comprometem a eficácia dos programas de vacinação.

9 – Dengue

A dengue tem sido uma grande ameaça desde as últimas décadas. A doença pode ser fatal para cerca de 20% das pessoas que apresentam a forma mais grave. Em 2018, Bangladesh apresentou o maior número de mortes ocasionados pela enfermidade nos últimos vinte anos. Até mesmo em regiões onde a doença não costumava aparecer, têm sido registrados casos da mesma. Até 2020, a OMS deseja reduzir as mortes ocasionadas por dengue em 50%.

10 – HIV

Apesar dos inúmeros progressos feitos no combate ao vírus do HIV, com melhorias nos testes, tratamento e prevenção, o vírus continua a se espalhar. 1 milhão de pessoas morrem todos os anos por complicações ocasionadas pelo HIV. Mais de 70 milhões de pessoas, desde o início da epidemia, contraíram o vírus. Aproximadamente 35 milhões morreram. A OMS deseja agora trabalhar com a política dos auto testes, para que mais pessoas saibam seus status em relação ao vírus e assim possam receber o tratamento adequado.

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