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10 países mais felizes de 2019, segundo a ONU

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Todos nós buscamos a felicidade em nossa vida, seja viajando, estando perto de pessoas queridas, fazendo coisas para nos sentirmos bem, de qualquer maneira estamos sempre à procura dessa tão sonhada felicidade. Por isso, você já se perguntou quais são os países mais felizes de 2019? Existem pessoas que dizem que essa tal felicidade não é um lugar a se chegar, mas sim pequenos momentos durante a nossa vida toda. O percurso, talvez.

Seja como for, existe o Dia Internacional da Felicidade, que é comemorado em todo dia 20 de março, e coincidindo com esse dia, a ONU divulga sempre o seu Relatório Mundial de Felicidade. Esse relatório é anual e classifica os 156 países a partir de seis variáveis-chave que são os fatores que influenciam na felicidades, como por exemplo liberdade, renda, expectativa de vida, apoio social, generosidade e confiança.

Todo ano, o relatório pesquisa esses fatores para que consigam avaliar a qualidade de vida das pessoas no mundo todo. Cada relatório tem um tema e ele reflete as tendências no mundo todo que afetam a felicidade das pessoas. Por exemplo, em 2018, a migração foi considerada um grande fator para a mudança global. Esse ano o foco está na felicidade e comunidade, como as pessoas estão se comunicando e interagindo umas com as outras. E isso é levado em conta não apenas localmente ou nacionalmente, mas também como em um nível global.

“O mundo está mudando rapidamente. Como as comunidades interagem umas com as outras, seja nas escolas, locais de trabalho, bairros ou nas mídias sociais, tem efeitos profundos na felicidade do mundo”, disse o professor John Helliwell, coeditor do relatório.

A Finlândia, pelo seu segundo ano consecutivo, está no topo da lista, como o país mais feliz do mundo. E nos últimos quatro anos, os 10 primeiros colocados não mudaram muito a não ser para disputar entre si qual era o mais feliz em determinado ano. Mas em 2019, a Áustria entrou no top 10 pela primeira vez ultrapassando a Austrália.

Ranking

Existe um porquê desses países estarem sempre no topo da lista. “Os 10 principais países tendem a ter uma alta classificação em todas as seis variáveis, assim como medidas emocionais de bem-estar”, explicou Helliwell. Mas não são apenas “notas boas” garantem o topo da lista. É levado em consideração o relacionamento das pessoas com seu governo, seus cidadãos, sejam eles nativos ou imigrantes, enfim, é uma escolha que leva em consideração vários fatores.

“É verdade que no ano passado todos os finlandeses eram mais felizes do que os residentes do resto do país, mas seus imigrantes também eram os imigrantes mais felizes do mundo. Não se trata de DNA finlandês. É a maneira como a vida é vivida nesses países”, explica Helliwell.

Na lista desse ano, o Reino Unido subiu de 19º para 15º lugar. Os Estados Unidos, que nunca chegaram ao top 10, estão no 19º. E o Brasil está em 32º lugar. E os países que estão nas posições mais baixas têm uma combinação de conflitos, falta de riqueza e uma infraestrutura precária. Entre eles estão o Haiti, Botswana, Síria, Malawi, Iêmen, Ruanda, Tanzânia, Afeganistão, República Centro-Africana e Sudão do Sul.

Conclusão

Segundo o que foi colocado no relatório, o nível de felicidade da população é um indicador melhor para ver se um governo será ou não reeleito do que os próprios indicadores econômicos. Quando as pessoas estão felizes, elas se envolvem mais na política e em quem elas vão votar e tem uma maior chance de votar nos políticos que estão no poder.

“Se os governos querem permanecer no poder, devem levar a felicidade do povo mais a sério do que as medidas econômicas. Esta é uma descoberta de importância vital – talvez uma das mais significativas em uma geração. É essencial que nossos líderes olhem além de medidas financeiras limitadas e se concentrem no conjunto mais amplo de fatores que realmente afetam o bem-estar da nação”, conclui o professor Richard Layard, coautor do relatório.

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