História

13 fotos que mostram a realidade nos campos de concentração no final da Segunda Guerra Mundial

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No dia 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertava os prisioneiros de Auschwitz, o maior e pior campo de concentração – extermínio – nazista. Foram pelo menos um milhão de mortos, apenas nas câmaras de gás e crematórios.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.

Em 1944, um ano antes, a História se encontrava no auge do Holocausto. Eram assassinadas 6 mil pessoas por dia. Auschwitz se tornou sinônimo de genocídio. As tropas soviéticas chegaram a esse campo de concentração, hoje localizado na Polônia, em um sábado à tarde.

A forte resistência dos alemães resultou em 231 mortos entre os soviéticos. Ao final, 8 mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável. Uma das sobreviventes, Anita Lasker, contou que “na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam e o estado de saúde dos prisioneiros que chegavam”.

Depois, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou direita, isso significava ir para os aposentos ou para o crematório. Qualquer um que alegasse problema, estava assinando sua própria sentença de morte.

Em 1940 fora criado Auschwitz-Birkenau, há mais ou menos 60 quilômetros de Cracóvia (Polônia). Inicialmente, era um centro para prisioneiros políticos, sendo ampliado em 1941. No ano seguinte, a SS (Schutzstaffel) implantou as câmaras de gás, com Zyklon B.

Esse gás era usado para desinfetar navios e combater ratos, ao entrar em contato com o ar, esse gás é capaz de matar em minutos. Os corpos, incinerados em crematórios enormes. Josef Mengele é um dos fortes nomes lembrados por esse período, era um dos responsáveis por decidir quem ia para a câmara de gás.

Lasker ainda disse: “Levavam mulheres para o Bloco 10 em Auschwitz. Lá, elas eram esterilizadas, isto é, se faziam com elas experiências como se costuma fazer com porquinhos da Índia. Além disso, faziam experiências com gêmeos: quase lhes arrancavam a língua, abriam o nariz, coisas deste tipo…”

Aqueles que não eram enviados direto para as câmaras de gás eram forçados a trabalhar, na maioria das vezes, até a morte. De acordo com Lasker, a expectativa de vida era de 3 meses.

A sobrevivente Charlotte Grunow relata que a cada semana era feita uma triagem, “As pessoas tinham de ficar paradas durante várias horas diante de seus blocos. Aí chegava Mengele, o médico da SS. Com um simples gesto, ele determinava o fim de uma vida com que não simpatizasse.”

Pouco antes da chegada do Exército Vermelho, para cobrir qualquer vestígio deixado pelo Holocausto, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, de onde foram libertadas em abril de 1945, pelos soldados britânicos.

Em uma marcha, conhecida como marcha da morte, 65 mil prisioneiros tiveram de andar sem saber para onde, começando no dia 18 de janeiro, sob tiros da SS. Um dos sobreviventes, Pavel Kohn, conta que: “fomos literalmente escorraçados. Sob os olhos da SS e dos soldados alemães, tivemos de deixar o campo de concentração para marchar dia e noite numa direção desconhecida. Quem não estivesse em condições de continuar caminhando era executado a tiros.”

As fotos a baixo, tiradas pelo fotógrafo George Rodger (LIFE), em abril de 1945, quando acompanhou a 11ª Divisão Blindada Britânica – lendária Black Bull – no campo de Bergen-Belsen.

1 – Menino alemão andando por uma estrada, alinhada a centenas de cadáveres de prisioneiros que morreram de fome em Bergen

2 – Médico britânico usando DDT em prisoneiras recém libertadas

3 – Prisioneiras recém libertadas do campo de concentração

4 – Prisioneiras procurando por comida no lixo, após serem libertadas

5 – Magdalene Kessal, 25 anos, uma empregada doméstica que serviu como a menina da SS nos campo de Bergen-Belsen

6 – Charles e Louis Perret, irmãos e prisioneiros franceses recém libertados

7 – Guarda alemão sendo forçado a colocar os corpos dos prisioneiros em uma cova coletiva

8 – Médico britânico administrando tratamento de desintoxicação

9 – Prisioneiros fracos e moribundos, deitados em bancos de areia, atrás do quartel de Bergen, depois que o campo fora libertado pelas tropas aliadas

10 – Soldado da SS que desmaiou transportando cadáveres, sendo carregado por outros dois

11 – Mulheres libertadas se preparando para receber o pó de DDT contra vermes

12 – Annalese Kohlmann, antiga guarda nazista, notável por sua crueldade, sendo prisioneira no campo de Bergen-Belsen

13 – Prisioneiros recém libertados, em fila, para receber comida

Então pessoal, o que acharam das fotos? Fortes? Tocantes? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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