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4 formas que poderiam defender a Terra de uma colisão com um asteroide

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Acredita-se que a extinção dos dinossauros, há milhares de anos atrás, tenha sido resultado do impacto de um asteroide com a Terra. Mesmo sem nenhuma evidência concreta que valide essa hipótese, a comunidade científica enxerga os asteroides como uma ameaça para a humanidade.

Mas e se nós, estivéssemos na mira, e fossemos os próximos a serem extintos da Terra? Se um asteroide gigantesco estivesse a caminho para destruir nosso planeta, o que será que seria possível fazer para evitar essa catástrofe? Bem, temos algumas opções:

A primeira, depois de assistir ao filme Armageddon, do diretor Michael Bay, seria se inspirar na ideia e enviar ao espaço uma equipe de perfuradores de poços de petróleo com uma máquina para destruir o asteroide.

Uma outra opção seria a que foi levantada no filme da diretora Mimi Leder, Impacto Profundo, e que consiste em mandar ao espaço uma equipe de astronautas munidos de detonadores nucleares para explodir o asteroide, além da construção de abrigos subterrâneos na Terra, a fim de nos manter a salvo.

E por última opção, você poderia apenas aceitar que o fim é inevitável e se pouparia de toda preocupação em tentar salvar o planeta e iria se reencontrar com um antigo amor e aproveitar os seus últimos momentos na Terra, como sugerido no filme Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo.

Um evento catastrófico

Mas brincadeiras à parte, o fato é que cientistas já alertaram que o mundo não está preparado para lidar com tal acontecimento no futuro, e que para isso seriam necessárias algumas medidas preventivas. Graças às tecnologias disponíveis atualmente, em tese seria possível evitar a colisão com um asteroide.

Antes de saber quais as opções viáveis, é preciso entender antes, se é possível saber se há um asteroide a caminho da Terra, e como seria essa colisão.

Por meio de cálculos, os cientistas indicam que mais de 10.000 asteroides e cometas, de diversos tamanhos, orbitam em faixas que podem colidir com o nosso planeta. Com o choque de um asteroide com a atmosfera terrestre, ele se desfaz em pedaços quase sempre. Esses resíduos da colisão, são o que nós chamamos de estrelas cadentes. Os de tamanho pequeno não são motivos para preocupação, no entanto, o problema é quando eles são gigantes.

E os estudos também indicam que basta um objeto de 50 metros de diâmetro para aniquilar uma cidade inteira, e dependendo do local onde este venha a cair, a destruição poderia chegar a níveis ainda maiores. Com um de 100 a 140 diâmetros, já seria possível fazer desaparecer um país inteiro. Um maior que isso talvez poderia indicar até mesmo o fim do mundo.

Como salvar a Terra

Pensando nisso, a União Europeia criou um grupo de especialista no intuito de tentar prevenir desastres desse tipo, é o chamado NEOShield. Eles trabalham para encontrar formas de desviar ou destruir um asteroide ou cometa que tenha a Terra como alvo certeiro.

Talvez seja possível evitar o fim do mundo por essa causa, e para isso, não necessariamente seria preciso explosões insanas como as retratadas nos filmes de ficção. O essencial seria desviar o asteroide do alvo inicial. Para fazer tal feito, os cientistas levantaram quatro técnicas possíveis.

1 – Projétil Cinético

Em uma situação real de colisão de um asteroide, a primeira coisa a se fazer é reduzir a sua velocidade , para isso seria necessário usar uma nave ou foguete para colidir com o objeto a fim de mudar a sua rota. Mas essa opção só funcionaria se fosse um único asteroide.

2 – Trator de gravidade

Seria preciso uma nave espacial gigante, que ao se aproximar do asteroide, gerasse uma gravidade mútua entre os dois objetos, criando uma força de atração gravitacional, possibilitando assim alterar o seu curso. O problema, nesse caso, seria a quantidade de combustível necessária para enviar o veículo de encontro ao objeto, o que torna a alternativa inviável, pelo menos até o momento.

3 – Desvio por explosão

Usando uma bomba nuclear, seria lançado um foguete em direção ao objeto. Ao se aproximar do alvo, o artefato nuclear seria detonado na superfície do asteroide, ou abaixo dele, vaporizando parte do objeto, e mudando a órbita de forma que ele não colidisse com a Terra, ou em uma hipótese mais positiva, onde pudesse se destruir por completo o ícone.

4 – Exército de abelhas

Uma outra opção, um pouco menos convencional que as demais citadas, seria o envio de um exame de abelhas a laser, movido por energia solar ao espaço. A ideia seria que elas furassem o asteroide em diversos ângulos, o que poderia fazer com que parte dele se desintegrasse e mudasse de rumo.

Essas seria algumas opções, apesar que esse tipo de solução levaria muito tempo para ser colocada em prática e, possivelmente, não seria eficaz no caso de asteroides muito grandes. No momento, só nos resta torcer para que elas não sejam necessárias.

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