História

4 maneiras de enfrentar o desafio da Coreia do Norte sem pegar em armas

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Não é de hoje que a Coréia do Norte está incomodando muita gente por aí. Depois de anunciarem que uma bomba de hidrogênio poderia ser transportada por um míssil a longo alcance, o presidente dos EUA chamou assessores militares para discutir as opções disponíveis. Bom, temos certeza que ninguém quer ver mais uma guerra acontecendo na Terra, porém, depois da reunião, o secretário de Defesa americano, James Mattis, diz que se o líder norte-coreano atacasse território americano ou algum de seus aliados da Ásia, aconteceria “uma resposta militar em massa”. Já leu a nossa matéria com as 7 invenções que só existem na Coréia do Norte?

Mas para vocês, qual seria a solução não militar para acalmar os ânimos? Será que existe? A BBC trouxe algumas opções para não usar a violência e solucionar os problemas, e a Fatos Desconhecidos traz para os nossos leitores essas opções “amigáveis”, confiram:

1 – Sanções

Quando a Coréia do Norte anuncia algo sobre seus ensaios nucleares e contraria a ONU, o Conselho de Segurança se reúne para responder a tal ameaça. A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, instou os Estados membros do Conselho de Segurança a adotarem medidas mais rigorosas. A diplomacia americana vai apresentar um projeto de resolução que provavelmente vai incluir uma nova rodada de sanções contra Pyongyang.

Porém, havia dúvidas quanto aos efeitos dessas sanções. A ONU adotou sete rodadas anteriores de sanções, além das que foram impostas pelos EUA, União Europeia e seus Estados membros. Mas nenhuma delas fez com que o ditador da Coréia do Norte mudasse de ideia em relação ao programa de desenvolvimento nuclear.

Mesmo depois da China mudar sua política em 2006 e começar a votar a favor das sanções contra a Coréia do Norte no Conselho de Segurança, A Coréia do Norte continua resistente. Desde que assumiu o cargo em 2011, Kim Jong-un parece que conseguiu fazer a economia crescer graças a medidas leberalizadoras implementadas por ele.

Se é eficaz ou não, os Estados Unidos insistem em castigos adicionais. “Trata-se de esgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais”, afirmou Haley. Rússia e China, ainda a espera das negociações da ONU, reiteraram que condenam os exercícios militares de Pyongyang, porém, enfatizaram que querem evitar uma escalada dos confrontos que possam mergulhar a região em uma guerra.

2 – Embargo comercial

No Twitter, o presidente Trup declarou que os EUA iria parar de fazer comércio com países que fazem negócio com a Coreia do Norte. Essas ameaças se limitavam à Coréia do Norte e a China, acusada de não ter firmeza na atuação. Hoje, a mira está em outros alvos comerciais, ainda que essa ação traga consequências para os EUA.

Países aliados estratégicos dos EUA estão na lista de nações que troca, bens e serviços com os norte-coreanos, como Aleamha e França. Países com maior peso na balança comercial dos EUA também estão na lista, como China e México. Caso tome essa medida, os EUA pode acabar se dando mal, dizem os especialistas.

A china, o principal “parceiro” comercial da Coréia do Norte, segundo o Foro Econômico Mundial, tem 85% de tudo que os norte-coreanos importam e 83% do que eles exportam. Caso esse comércio fosse interrompido, iria ocorrer um colapso na economia norte-coreana. Mas será que essa seria a melhor escolha?

3 – Fazer um acordo entre EUA e China

E que tal um acordo entre as duas superpotências para reunificar a península da Coréia? Talvez essa opção seja a única que resolveria a tensão nessa região. Mesmo que o líder chinês Xi Jimping tenha motivos para perder a paciência com a Coréia do Norte, existem algumas razões para que não haja pressão contra a Coréia do Norte.

Pequim tem uma grande interesse em ver a Coréia do Norte atuando como um freio de segurança. Em março deste ano, o lançamento de um novo foguete dos norte-coreanos foi colocado na agenda do encontro de Xi Jimping com o secretário do Estado dos EUA. Stephen McDonell diz que a China vai evitar ao máximo fazer o que os EUA querem, a não ser que os dois cheguem a um acordo para unificar as Coreias.

4 – Fazer exatamente nada

Ficar calado e quieto as vezes pode ser a melhor opção. Joseph Alois Schumpeter disse que “uma forma de encarar o problema, e não piorar a situação, é ignorá-lo.” As sete rodadas de sanções não foram os suficiente para Kim Jong-un desistir da sua aposta atômica, pois a cada declaração feita pelos Estados Unidos, o ditador responde com mais um teste. No dia 9 de setembro o regime norte-coreano comemora aniversário de sua fundação, e no dia 10 de outubro será celebrado a criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o partido único. Pode ser que após essa data Kim Jong-un desista, ou mesmo reduza, seus investimentos bélicos. Será?

E aí, acham que todas essas opções poderiam funcionar? Comentem!

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