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4 sombrios segredos das casas de Adolf Hitler

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Mesmo com mais de 70 anos depois de sua morte, Hitler continua a ser uma das mais controversas e condenadas figuras históricas de nosso passado. Com tantas decisões marcantes, ele acabou sendo responsável por uma das maiores guerras da humanidade e perseguição de milhares na Europa.

Não só a ideologia de Hitler ficou marcada na história. As casas em que o ditador morou foram cenários de eventos cruciais, na perturbada vida do genocida. Como por exemplo, tentativas de assassinato, suicídios e vários segredos. Mostramos aqui, algumas revelações sobre as casas de Hitler.

1 – Prinzregentenplatz 16, em Munique

O ditador dividiu o seu tempo, em quatro principais propriedades. Esse era o seu apartamento de luxo, com nove quartos, em Munique. Foi quando ele se declarou Füher, em 1934. A casa foi usada em visitas ao sul da Alemanha.

Hitler se mudou para o apartamento em 1929. O local foi decorado pelo designer, Gerdy Troost. A inspiração estética seguia a tendência nazista, de evitar uma suposta arte degenerada. Hitler gostava de mostrar o seu apartamento, para líderes mundiais e tentava os impressionar.

Essa casa foi palco do encontro dele com o ditador italiano, Benito Mussolini, em 1937. E um ano depois, ele também teve o encontro com o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain.

2 – Chancelaria do Reich, em Berlim

Essa era a residência oficial de Hitler. E em 1934, quando ele se autoproclamou Füher, ele se alojou no apartamento privado do ex-presidente da Alemanha e mudou seu nome para ‘Führerwohnung’, que significa ‘apartamento do líder’. Mas logo, Hitler não ficou impressionado com o espaço e viu que os quartos eram impróprios para um líder como ele.

Por esse motivo, ele remodelou toda a chancelaria, com a ajuda do seu arquiteto pessoal, Albert Speer. Durante a Segunda Guerra Mundial, Speer também supervisionou campos de trabalho escravo.

A residência oficial era o lugar de encontro entre Hitler e Eva Braun. Mas os dois eram bem discretos, porque Hitler acreditava que as mulheres do Reich ficariam loucas, se soubessem que ele não estava solteiro. Por isso, Eva usava a entrada dos fundos, para ir se encontrar com Hitler.

Em 1935, Eva tentou suicídio na residência oficial, tomando uma grande dose de remédios para dormir. E essa foi sua segunda tentativa. Ela tinha tentado se matar em 1932. O motivo da tentativa era ter que manter o seu relacionamento em segredo.

Até os últimos dias da guerra, Hitler viveu esporadicamente nessa residência, junto com Eva e pessoas mais próximas. E com a invasão do Exército Vermelho, ele finalmente concordou em se casar com Eva. Eles se casaram no dia 28 de abril de 1945. Dois dias depois, eles se suicidaram. Hitler, com um tiro na cabeça, e Eva com veneno.

3 – Berghof: o retiro no campo

Essa casa nos Alpes Bávaros, localizada no sul da Alemanha, era onde Hitler gostava de descansar. Ela foi comprada, em 1933, com o dinheiro arrecadado das vendas, do seu livro “Minha luta”. E nessa residência, era um dos poucos lugares, que ele podia viver o seu romance com Eva Braun fora dos holofotes.

A casa foi usada também para suavizar a imagem brutal de Hitler. Várias fotos de Hitler, sendo um perfeito cavalheiro apaixonado por crianças e animais, foram divulgadas nos jornais e revistas alemãs.

Uma foto, bastante divulgada, foi tirada em Berghof. Na imagem, se vê o líder nazista com a menina, Bernile Nienau. Eles tinham uma afinidade por terem a mesma data de aniversário. A menina chegou até ser descrita como “filha do Füher” pela imprensa. Mas ela era indesejada por ser um quarto judia, algo descoberto apenas depois.

Surpreendentemente, Hitler estava pronto para ignorar a ascendência judaica da menina, quando ela foi denunciada. Mas o braço direito do Füher foi implacável e proibiu isso. Todas as fotos da menina com Hitler foram destruídas.

4 – Covil do Lobo, KÄ™trzyn

Durante a Segunda Guerra mundial, Hitler teve vários quartéis generais, na frente oriental. Mas dentre eles, esse que era, na atual Polônia, era sua principal residência, durante os confrontos. Hitler ficou 800 dias nesse quartel general. Seus aposentos eram fortemente fortificados e ficavam em um bunker, no lado norte do complexo.

Enquanto estava na fortaleza, Hitler desconfiou que estava sendo envenenado. Por isso, contratou 15 mulheres para trabalhar como provadoras de suas refeições. No dia 20 de julho de 1944, um grupo de oficiais, do alto escalão do exército alemão, tentou assassinar Hitler, com uma bomba. Mas esta, que foi chamada de “Operação Valquíria”, foi um fracasso.

A retaliação, para esse ataque, foi rápida e bastante selvagem. Os mandantes foram executados pelo pelotão de fuzilamento. E outros cinco mil alemães morreram executados, por terem alguma ligação com a conspiração.

Hitler deixou o Covil do Lobo, em novembro de 1944, fugindo das tropas soviéticas. O quartel general foi destruído por milhares de toneladas de explosivos. Mas o labirinto subterrâneo não foi limpo, até metade da década de 1950.

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