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5 coisas que o Google não quer que você saiba sobre ele

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Ah, o Google. Seu melhor amigo, né? Onde você aprende a cozinhar, qual ônibus pegar, conhece aquele artista novo, aquela paquera maneira, e, pra variar, dá uma stalkeada no perfil da sua ex. A vida seria uma maravilha com esse avanço todo, se ele fosse de graça. Mas, como bem sabemos, nada é: tudo que você faz, procura, digita, posta, dá like, compartilha ou acessa da mais vaga forma pode e será usado contra você, seja para vender produtos que “são a sua cara” através de anúncios pop-up intermináveis ou moldando sua opinião se passando por uma pessoa real fazendo um comentário.

Sabendo disso, pense em quanto o Google sabe sobre cada um de nós, do mendigo que vai à lan house até o presidente dos EUA, e entenda o quanto de poder esse gigante tem. Depois, aprenda essas 5 coisas que ele não quer que você saiba, o que vai te ajudar a entender até onde chega o alcance desse deus digital criado pelo homem.

Ele quer controlar o que você pensa

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Como você bem sabe, especialmente se já comprou alguma coisa via internet, a única “segurança” que temos sobre um produtos digital é a avaliação de outros usuários, que pode ser feita até mesmo através de “anônimos”, o que não deveria servir de base séria. Apesar disso, serve: um exemplo é o livro “Jogos Vorazes”, que tem boas críticas na Amazon, mas não no Google Books. Consequência? Na Amazon, tem um número maior de vendas. Por isso, o Google tem pensado em como…hm…”selecionar” melhor os comentários que aparecerão em seu site.

Aplique isso a nível global, feito pelo Google, e parabéns, você tem uma máquina de censura (e, portanto, manipulação) onipresente e onisciente.

Os escritório maneiros são uma armadilha

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Se seu sonho é trabalhar no Google e desfrutar de seus populares escritório com quartos, churrasqueiras, piscinas, sala de bilhar e tudo mais que você imaginar, acorde pra vida. Você preferiria viver num lugar assim ou na sua casa? Com certeza, num lugar assim, e é exatamente isso que o Google quer: funcionários 24 horas por dia disponíveis, que jamais saem do trabalho. Pode ser a melhor escravidão já criada na história, mas ainda é escravidão.

Tudo que você fez ou faz está arquivado em algum lugar

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Já ouviu falar no termo “rastro digital”? Ele representa as suas “pegadas” por onde passa, seja através da criação de cookies em seu navegador, das suas postagens, likes, downloads e até mesmo consultas no Google. E, como você pode imaginar, mesmo que você delete o seu Facebook, apague seus emails ou seu histórico, isso não desaparecerá. Jamais. Bem tranquilizante saber disso, né?

Eles realmente não conseguem se livrar dos vírus

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De acordo com Nick Holland, analista do Yankee Group, “o Android é o Velho Oeste dos aplicativos, uma terra sem lei”. Isso porque a maioria esmagadora dos usuários de smartphones não usa antivírus em seus aparelhos, o que os faz uma terra de possibilidades infinitas para os hackers.

Por sua vez, o Google e demais empresas associadas com o sistema não querem fazer publicidade de antivírus, pois isso passaria a impressão de que o sistema é inseguro. Quem sai ganhando, como sempre, é o consumidor ou consumidora e suas fotos peladas hackeadas, tão comuns que chegam a ser banais hoje em dia.

O Google Books não tem força no mercado

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Você já ouviu falar no Google Books? Pois é, a maioria do mundo também não, e isso é um problema para a empresa, que tenta a todo custo deixar sua plataforma mais popular – mais ou menos o que acontece com o fracassado Google+. Para os consumidores dos EUA, onde há maior mercado de livros digitais, sites como a Amazon são tidos como referência, uma das áreas em que o rei do monopólio digital não está vencendo a guerra.

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