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6 aplicativos de celular mais polêmicos já lançados

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Imagina só a seguinte situação. Seu parceiro ou parceira começa a relatar detalhes íntimos seus, ou de seus amigos. Coisas que não teria como ele saber, porque jamais você comentou com ele a respeito disso. Seu parceiro sempre sabe onde você está ou esteve, mesmo que você não tenha mencionado. Você começa a questionar a pessoa a respeito dessas informações, e ela sempre tem um desculpa. Ou que você contou esses detalhes e não se recorda, ou que te viu em tal lugar. Você então começa a desconfiar que algo está errado, e então descobre que o seu parceiro instalou um dos vários tipos de aplicativos de espionagem em seu celular. Foi exatamente isso que aconteceu com Amy (nome fictício) uma vítima de um aplicativo de Stalkerware.

E por mais bizarro e doentio que possa parecer, isso tem se tornado cada vez mais comum, e atraído vários adeptos, inclusive no Brasil. Um dos principais meios de espionagem são os chamados Stalkerware, também conhecido como spouseware. Um poderoso software de vigilância que é vendido livremente na internet, e qualquer pessoa pode adquirir para vigiar quem quer que seja. Mas esse é apenas um tipo de aplicativo controverso, disponível no mercado atualmente. Confira a seguir, 6 aplicativos de celular mais polêmicos já lançados.

1 – Stalkerware

Esses Stalkerware permitem acessar todas as mensagens de um dispositivo alheio, registrar as atividades na tela, rastrear a localizações de GPS e até mesmo usar a câmera do dispositivo para ver o que a pessoa faz em tempo real. Muito Black Mirror isso, não é mesmo? Segundo a empresa de segurança cibernética, Kaspersky, o número de pessoas, que descobriram esse tipo de software, aumentou significativamente no último ano. O número de dispositivos utilizando aplicativos do gênero cresceu cerca de 35%, só em 2018. O que é um dado bastante preocupante, já que acessar o celular do parceiro, sem consentimento, é crime.

As conclusões da Kaspersky mostram que a Rússia é o país com os níveis mais altos de atividade de stalkerwares. Logo depois, vem a Índia, o Brasil, os Estados Unidos e Alemanha.

2 – Down

Dawn é um aplicativo de relacionamento, que gerou muita repercussão negativa ao permitir que o usuário indicassem com quais amigos do Facebook gostariam de fazer sexo. A premissa do app é muito simples: é só conectá-lo ao Facebook, que ele mostrará a lista com todos os contatos. Depois, é só “marcar “Down”, nos amigos em quem tiver interesse em ter uma relação estritamente sexual. Depois de toda essa polêmica, o aplicativo mudou o foco, e expandiu suas funções e aprimorou a etiqueta “Date”, para sinalizar as pessoas com as quais os usuários têm interesse em sair para um encontro. Embora seja um tanto quanto controverso, o aplicativo é discreto, já que as pessoas marcadas só saberão disso, se o interesse for recíproco. É basicamente um Tinder, só que mais polêmico.

3 –  Lei Seca RJ

O Lei Seca RJ é um aplicativo gratuito e independente, disponível para iOS e Android. A função do aplicativo é mapear em tempo real, as blitz que estão acontecendo na cidade do Rio de Janeiro. É um app colaborativo, já que os motoristas compartilham a localização dos pontos de fiscalização, para que outros motoristas fujam das blitz. A polêmica sobre o aplicativo é que ele ajuda os motoristas, que beberam antes de dirigir, a evitarem os policias. Ou seja, ele ajuda infratores a escaparem da lei.

4 – Sarahah

O Sarahah é um aplicativo de mensagens anônimas, que foi lançado em 2017, e logo, ganhou uma enorme popularidade. O app chegou a ultrapassar os principais aplicativos, como YouTube e Instagram, em número de instalações. A ideia original da plataforma era ajudar as pessoas a identificarem aspectos, que poderiam melhorar suas relações a partir de críticas construtivas. Mas o tiro saiu pela culatra, e o Sarahah acabou sendo usado para a prática de cyberbullying. Usuários mal intencionados se aproveitaram do anonimato e ausência de direito à resposta, para propagar mensagens agressivas e discurso de ódio.

5 – FaceApp 

O aplicativo FaceApp virou febre na internet, em 2017. O seu sucesso é devido a um resultado convincente de como o usuário ficaria na velhice. Depois de algumas atualizações, a ferramente de edição adicionou novos filtros, para deixar o rosto mais jovem e ver a sua versão no sexo oposto. No caso do FaceApp, a polêmica não é necessariamente ligada ao que ele oferece. Mas sim, devido a sua política de privacidade, que permite o uso indiscriminado das fotos por parte da empresa. O texto aponta uma licença “perpétua e irrevogável”, para que a empresa faça o que bem entender com as fotos, sejam elas envelhecidas ou não.

6 – FalaFreud

O FalaFreud é um aplicativo, que oferece aconselhamento psicológico online a um preço acessível. A primeira sessão de terapia, pelo aplicativo, com duração de 45 minutos, custa R$ 29,99. Esse valor é bem abaixo dos R$ 118,18, fixados pelo Conselho Federal de Psicologia, como preço médio dos honorários dessa categoria. Enquanto o aplicativo teve boa aceitação e avaliação por parte dos usuários, o FalaFreud causou grande polêmica entres os psicólogos. Depois dessa repercussão, o aplicativo passou a adotar o termo “terapeutas” ao invés de “psicólogos”. Isso para se referir aos profissionais, que atuam no serviço de terapia online.

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