6 coisas que você aprendeu errado sobre os psicopatas

Falar de psicopatia é um tanto complicado, visto que hoje em dia as pessoas vêem esse tipo de pessoa diferente. Os comportamentos psicopatas estão presentes nos nossos filmes preferidos, nas séries ou livros, não é mesmo? Provavelmente você, assim como nós, já acompanhou uma história onde um personagem se mostrava demasiadamente frio, calculista e que não sabem diferenciar o certo do errado. É claro que, devido a sociedade em que vivemos hoje, achamos tudo isso normal e as vezes até mesmo gostamos de suas atitudes, admirando o que eles fazem, mesmo que faça mal a outra pessoa. Mas claramente não convidaríamos pessoas como eles para um jantar em nossas casas, por exemplo.

A mídia mostra psicopatas como pessoas extremamente frias e totalmente más, aos olhos de muitas pessoas. Claro que são, de certa forma, perigosos, mas nem todos são sinistros como Hannibal Lecter em O Silêncio dos Inocentes, por exemplo. É, esse assunto é bem complexo e nós resolvemos procurar um pouquinho mais a respeito por ser curiosos, assim como cada um de nossos leitores. Sendo assim, a redação da fatos trouxe para vocês algumas coisas que a cultura pop nos ensinou errado a respeito dos psicopatas. Sem mais delongas, confiram conosco:

1- Psicopatas são todos homens

Existe mulheres com comportamentos psicopatas, mas na maioria das vezes são apresentados homens assim. Isso tudo porque esse transtorno de saúde mental se manifesta principalmente nos homens. As mulheres possuem, naturalmente, um nível maior de empatia do que eles. Elas estão mais preocupadas com questões morais e o bem-estar de outras pessoas do que os indivíduos do sexo masculino. É também comprovado através de estudos sociais que uma mulher psicopata tende a desenvolver isso mais tarde na vida.

2- Nada pode mudar o pensamento de um psicopata

Você acredita que alguma lição de moral pode mudar a forma de pensar de um psicopata? Não! Eles simplesmente zombam e descartam tudo que você diz. Mesmo que eles te ouçam, é praticamente improvável que isso tenha algum efeito. Não existe um estudo que mostre que isso pode realmente acontecer. Um grupo de cientistas holandeses mostrou para um grupo de 21 psicopatas alguns vídeos de crimes violentos, pessoas com dor e em conflito entre si. A atividade cerebral deles foram medidas. As regiões motoras, sensoriais e emocionais do cérebro dos pacientes não eram tão ativas quanto dos pacientes não psicopatas.

3- Criminosos são psicopatas

Na cultura popular, cada indivíduo que acaba na prisão tende a ser um psicopata. Isso levou as crianças a acreditar que as prisões estão cheias de pessoas psicopatas. É evidente que a maioria das pessoas que estão ali sofrem com algum transtorno de personalidade. Isso é baseado em ações violentas e anti-sociais. Mas esses traços não se estendem a psicopatia.

4- Eles não possuem nenhuma emoção

Eles são frios, calculistas e analisam tudo sem nenhuma emoção. Essa é a única razão pela qual essas pessoas psicopatas da cultura popular podem cometer seus crimes. Não é apenas um caso de falta de empatia. Falta todo um leque de emoções. Quando Hannibal Lecter desenvolveu psicopatia, ele achou difícil amar alguém. Ele só queria mesmo brincar com as mentes das pessoas, porque fascinavam por sua própria diversão. Isso não significa que os psicopatas não tenham nenhuma emoção.

5- Não liga para as emoções dos outros

Os psicopatas da cultura popular só podem cometer seus crimes porque eles não têm ideia das emoções do outros. No mundo real, simplesmente não é esse o caso. Eles podem não estar em contato com suas próprias emoções, mas provavelmente são mais adeptos o que a maioria das pessoas. Eles prestam sim atenção aos sentimentos dos outros e em alguns casos até se comovem com eles, mesmo que não seja tão intenso assim.

6- O significado do termo “Psicopata”

A palavra “psicopata” é uma jogada da cultura popular. Portanto, você pode pensar que os médicos têm uma boa compreensão da psicopatia. O rótulo psicopata está realmente mal definido. Quando se trata do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais, a psicopatia não se encontra. A condição mais próxima disso é uma desordem comportamental antisocial.

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