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6 provas de que Yu-Gi-Oh! já foi longe demais

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O início dos anos 2000 foi marcado pela dublagem e distribuição de vários animes do gênero shounen no país. Quem não passava horas assistindo várias histórias fantásticas de origem japonesa? Teve Shinzo, Shaman King, Dragon Ball Z, e claro, Yu-Gi-Oh! Naquela época, todas as animações eram ótimas para as crianças que assistiam, mas você já ouviu falar da Regra dos 15 anos? Essa premissa diz que qualquer coisa que você tenha sido muito fã durante a infância vai ser completamente bizarro se assistido quando adulto. Ou seja, algumas coisas são boas apenas na nossa memória mesmo.

Claro que como toda regra, essa também tem exceção. Quem não ama Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco até hoje? Mas, quando se trata de Yu-Gi-Oh!, rever os episódios ou até mesmo dar uma chance para os novos animes da franquia pode se tornar um completo desgosto.

A premissa desse anime misturava um jogo de cartas comercial, objetos místicos do Egito Antigo e a junção dos dois. Ou seja, o que era um simples jogo de adolescentes passaria a ser duelos sérios para salvar a sua alma do terrível Reino das Trevas. O pequeno Yugi Muto possui um desses artefatos egípcios e entra em contato com a alma de um faraó que acaba o ajudando a vencer os desafios que surgem durante as aventuras, digo… Campeonatos.

Confira algumas das maiores bizarrices desse anime. Está pronto? É hora do duelo!

1 – Duelo nas motos

Para tornar o jogo atraente no universo dessa história, as companhias de jogos investem pesado em aparelhos que criam hologramas das cartas jogadas. Na primeira temporada, os jogadores precisam utilizar uma grande arena. Já na Cidade dos Duelistas, a empresa de Seto Kaiba desenvolveu um disco de duelo, um artefato que pode ser carregado num braço, com espaço para o posicionamento das cartas. Isso permitiu que os duelistas pudessem começar um jogo a qualquer momento e em qualquer lugar. A situação só saiu do controle quando os duelos começaram a acontecer sobre duas rodas. Pois é, imagina pilotar e controlar sua estratégia de jogo ao mesmo tempo. Talvez a proposta tenha ido longe demais… Aliás, você sabia que fãs estão desenvolvendo um projeto de realidade aumentada para possibilitar os duelos?

2 – Tendências de moda

Quer saber se um personagem de Yu-Gi-Oh! é protagonista ou coadjuvante? É só observar o quão chamativo é o seu cabelo. Os visuais excêntricos são uma das características mais memoráveis do anime. Quem não se lembra do cabelo três cores e super espertado de Yugi? Ou do topete de Joey? Isso sem falar nos vilões cada vez mais chamativos: Pegasus com seus longos cabelos prateados, Marik com um cabelo abaixo dos ombros que ficava super espetado na forma Yami, as madeixas longas rosadas e a franjinha de Zigfried… A bizarrice continuou em Yu-Gi-Oh GX com Jaden Yuki e Syrus Truesdale.

3 – Um Kuriboh, mil utilidades

Os monstros de Yu-Gi-Oh! são classificados por suas estrelas. Se eles possuírem mais de quatro, podem exigir um ou dois sacrifícios para serem invocados. Kuriboh é um monstro bem fraquinho de apenas uma estrela. Ele tem poder de ataque de 300 e defesa de 200, além de não possuir nenhuma habilidade especial. Mesmo sem nenhum truque nas mangas, Yugi sempre consegue utilizar essa bolinha de pelos para ganhar um duelo de virada. Haja coração das cartas para essas estratégias darem tão certo!

4 – Uma escola para duelos

Quando é época de vestibular e de tomar decisões importantes para o futuro, é normal os pais perguntarem aos seus filhos sobre vocação. Imagine só responder: “mãe, pai, quero ir para uma Academia de Duelistas para melhorar minhas habilidades num jogo de cartas”. Tudo bem que já é comum pessoas ganharem a vida em campeonatos de jogos, mas isso não era uma realidade comum na época que Yu-Gi-Oh! GX começou a ser exibido. Já imaginou uma graduação no seu jogo favorito?

5 – Um empresário rival de uma criança

Uma das coisas mais bizarras de Yu-Gi-Oh! e que você não deve ter dado a mínima quando criança é a rivalidade entre Seto Kaiba e Yugi Muto. Kaiba é um jovem empresário de sucesso, dono de uma grande companhia e fica durante várias temporadas obcecado em vencer Yugi num duelo. Ele é podre de rico e está se preocupando em derrotar uma criança, que para começo de conversa só estava jogando cartas com seus amigos na escola. É compreensível Seto ter rasgado o Dragão Branco de Olhos Azuis do avô de Yugi para aumentar o valor de suas cartas, e também entender o quão frustrado ele ficou de ter perdido para o garotinho logo em seguida. Mas é sério que ele não tem nenhum problema mais urgente na sua empresa para esquecer isso e seguir a própria vida?

6 – História fraca para vender cartas

Calma! O anime não é todo ruim. O Reino dos Duelistas e a Cidade dos Duelistas foram arcos ótimos! Mas, ao prolongar a história muita coisa perdeu o sentido e passou a ser só uma encheção de linguiça sem fim para vender cartas. Colocar referências históricas do Egito e todo um misticismo em cima disso foi uma boa proposta de roteiro, mas quando chegou a parte de Atlântida e o Mundo Virtual já era hora de parar. Talvez o melhor final para Yu-Gi-Oh! fosse o arco do Egito em que eles conhecem a história e o nome do faraó e até mesmo a origem de várias cartas. Os animes seguintes já tinham enredos muito mais fracos e sem nenhuma relação com Yugi e seus amigos. Yu-Gi-Oh! se tornou uma franquia repetitiva e fraca para continuar vendendo cartas.

Você era fã de Yu-Gi-Oh!? Concorda que esse anime só deve permanecer nas nossas memórias? Conta pra gente nos comentários! E não deixe de conferir aqui algumas curiosidades sobre essa franquia.

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