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6 verdades chocantes sobre a Terra que você não conhecia

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A Terra ainda é um planeta que esconde mistérios até mesmo para os seus habitantes. A cada dia que passa, a ciência faz novas descobertas sobre o nosso globo terrestre e, assim, novos conhecimentos são produzidos.

Mesmo com ela girando sobre seu eixo e orbita ao redor sol durante muitos anos, o sol, por sua vez, gira em torno do centro da Via Láctea a uma velocidade de 800.000 quilômetros por hora. Como se isso já não fosse chocante o suficiente, o universo se manteve praticamente intacto desde a sua criação. O nosso planeta, em toda a sua complexidade, é apenas um pequeno pedaço de um quebra-cabeça muito maior e que ainda está longe de ser completado.
O nosso querido e habitado planeta tem muitos segredos ainda para serem revelados e descobertos pela ciência. Vamos mostrar para você nessa lista 6 verdades chocantes sobre a terra que você provavelmente não conhecia.

 

1. A terra é um planeta absurdamente pequeno

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A ciência já provou e não é nenhum segredo para ninguém que a Terra é um planeta menor do que o sol e o contraste disso chega a ser ultrajante. Só para cobrir a face do sol, seriam necessários cerca de 109 planetas. No entanto, ao mesmo tempo que isso pode ser um número grande, não é nada em comparação com os cerca de 1,3 milhões de planetas iguais ao nosso que poderiam caber dentro do nosso sol como um todo. Isto apenas considerando o volume e não a forma. O sol contém cerca de 333 mil vezes a massa da Terra e é responsável por 99,8% da massa do nosso sistema solar inteiro. Quando disserem a você que “o sol nasce para todos” não é à toa que estão dizendo isso.
Mas ele não é a maior coisa que existe no universo. A supergigante vermelha Betelgeuse, por exemplo, é cerca de 500 vezes maior do que o nosso sol. Agora, compare isso com o tamanho da Terra e, de repente, parece que somos insignificantemente pequenos, não?

 

2. O Pólo norte e o pólo sul mudaram de lugar

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Por mais que muita gente não tenha conhecimento ou esqueça desse dado nas aulas de geografia, a “mudança” magnética dos polos Norte e Sul é um ciclo natural. Sim. Isso já aconteceu por diversas vezes em ciclos de rotação da terra, no passado, e vai continuar acontecendo no futuro. Segundo estudo de cientistas em rochas vulcânicas, a última alteração ocorreu 780.000 anos atrás. Isso significa que a próxima mudança está perto de acontecer.
O campo magnético que existe ao redor da Terra nos protege de uma radiação extrema. Mas ele vem mudando mais rápido do que o previsto, e está enfraquecendo em algumas áreas e ficando mais forte em outras. Isso porque o campo é afetado pelo movimento de núcleo exterior da Terra. Menos movimento provoca uma diminuição na força do campo magnético, enquanto mais movimento provoca um aumento da resistência para a área correspondente. E uma atividade incomum recentemente registrada pode significar que o processo de troca dos polos já está acontecendo.

3. Cerca de 95% do oceano ainda é 1 mistério

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Muito embora a água cubra 71% da superfície da Terra, o homem só explora cerca de 5% do mar. A luz solar não penetra além de aproximadamente 275 metros, e a maior parte da água do oceano escurece a uma profundidade de cerca de 30 metros, o que acaba dificultando o processo de aproveitamento dessa água. Milhões de espécies ainda não vistas podem existir debaixo d’água, mas também muitas podem se extinguir antes mesmo que a ciência tenha a oportunidade de encontrá-las e catalogá-las.

Isso acontece devido às profundezas do oceano serem regiões que podem destruir o corpo de qualquer ser por conta da pressão da água. Um dos motivos que leva os cientistas a acreditarem nessa extinção é a acidez dos oceanos, que aumentou em cerca de 30% desde o início da Revolução Industrial. Essa acidez destrói recifes de corais e outras formas de vida dos mares.

 

4. Uma certa quantidade de peso pode deformar a terra

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A plataforma de gelo Larsen B da Antártida de cerca de 220 metros de espessura e peso de 720,000 milhões de toneladas ruiu no Mar de Weddell em 2002. Para um iceberg, isso é uma grande quantidade de peso para desaparecer tão rapidamente. A terra que estava anteriormente sob o gelo aumentou e a mudança foi bastante significativa para causar alterações nos fluxos subterrâneos de lava do planeta, levando novas preocupações sobre a estabilidade dos vulcões locais.

A terra subiria na mesma proporção caso todo o gelo que cobre a Antártida derretesse. E isso também afetaria o nível dos oceanos que amentaria em cerca de 60 metros. Grande parte da terra da Antártida está afundada com o peso de suas camadas de gelo de espessura larga. Devido ao seu peso, elas acabam sufocando uma grande porção de terra do continente que permanece em descanso abaixo do nível do mar.

5. O núcleo da terra é tão quente quanto o sol

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O núcleo interno da Terra é praticamente uma bola de liga de ferro com 1.207 km de espessura. Esta esfera de metal proporciona o campo magnético mais protetor do mundo e tem nada menos que 6.100 graus Celsius, o que faz com que seja tão quente como o sol. A Terra é dividida em três camadas: núcleo, manto e a crosta. O núcleo quente é fundido do lado de fora e denso no centro. O manto é a camada seguinte. Basicamente, ele é uma rocha sólida que representa cerca de 84% do volume da Terra. A crosta é superfina e justamente a camada que sustenta a vida. O núcleo é o mais fora do alcance e, consequentemente, mais difícil de ser estudado. O núcleo da Terra tem 2.300 quilômetros de espessura, está a uma temperatura de mais de 3.900 graus Celsius e é composto principalmente de ferro e níquel. Também sabemos que ele se move com a viscosidade da água.

6. Terremotos não são nenhuma raridade

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Para a alegria de muitos povos, os terremotos extremos são o tipo mais raro do mundo. Eles ocorrem uma vez a cada 20 anos ou mais, registrando de 9.0 a 9.9 graus na escala Richter. Em toda a história, nunca houve um terremoto registrado que tenha ultrapassado os 10 graus na escala Richter. Cerca de um quinto dos terremotos que acontecem no mundo podem ser sentidos pelos seres humanos se levarmos em consideração todo o planeta. Isso gira em torno de 500.000 vezes que eles acontecem por ano.

Microterremotos e sismos menores também acontecem em larguíssima escala. Ambos podem ser detectados por pessoas, e ocorrem a uma escala de cerca de 8.000 por dia. Os tremores que podem ser sentidos, mas causam pouco ou nenhum dano, ocorrem cerca de 55.000 vezes por ano. Traduzindo em linhas gerais, pode estar acontecendo um terremoto agora embaixo dos seus pés  e você pode nem estar percebendo. Terremotos considerados de nível moderado a grande (com cerca de 5.0 a 8.9 graus na escala Richter) já são tremores que causam alerta. Eles ocorrem cerca de 1.000 vezes por ano. Os terremotos mais fortes ocorrem com menos frequência, no entanto os danos e a taxa de fatalidade costumam ser muito maiores.

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