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7 ações de espionagem mais decisivas da história

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Em tempos de guerra, vale quase tudo, principalmente para a espionagem. Desde Egito Antigo até a Primeira Guerra Mundial, essa ações foi essenciais para conflitos. Pensando nisso, separamos as 7 ações de espionagem mais decisivas da história.

Segundo Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”, o ato só é permitido entre beligerantes, nações, grupos guerrilheiros em guerra ou guerrilha. Por isso, chegou a hora de colocar em prática tudo o que aprendemos com filmes de espionagem de ação.

1 – A morte do faraó (1155 a.C.)

Pebekkamen era um dos principais oficiais do faraó Ramés III. Contudo, junto com a rainha Tiyi, eles armaram um plano para que seu filho, Pentawer, assumisse o trono no lugar do herdeiro legítimo, Ramsés IV, fruto do primeiro casamento do faraó. Dessa forma, o traidor conseguiu organizar uma rede de conspiradores para que o rei fosse executado em seu harém. Depois disso, o faraó foi morto com um corte na garganta. Mas o filho conseguiu escapar e condenou os responsáveis pela traição.

2 – Espiões de Aníbal (218 a.C.)

Ao invadir a Itália, Aníbal Barca fez isso em enorme desvantagem numérica. Mas mesmo assim, conseguiu derrotar os romanos. Dessa forma, em 216 a.C., o maior exército romano foi cercado pelos dois lados na Batalha de Canas. Em seguida, um verdadeiro massacre tomou conta das ruas, estimasse que houveram 45 mil e 70 mil mortos dos 86 mil romanos. Contudo, o ataque só foi possível por conta da vasta rede de espiões cartagineses, que trazia a posição dos movimentos inimigos. Além de também implantar informações falsas, levando o exército a emboscadas.

3 – Fundação dos Estados Unidos (1778)

No auge da Guerra Revolucionária Americana, o general George Washington contou com uma rede de espiões implantada na sede do governo britânico, o Círculo Culper. Dessa forma, entre as técnicas utilizadas pelos agentes, estavam mensagens codificadas em jornais e tintas invisíveis para escrever mensagens. De fato, a rede foi eficiente. E em setembro de 1783, os Estados Unidos ganharam a guerra. Com isso, em cerca de dois meses, os soldados britânicos deixaram Nova York.

4 – Morte do arquiduque (1914)

Em janeiro de 1914, Gavrilo Princip, um jovem sérvio-bósnio assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando. Assim, Gavrilo fazia parte da organização “Jovem Bosnia”. Mas o plano que culminou no assassinato do arquiduque foi organizado pela Mão Negra. Essa organização atuava como uma sociedade militar secreta, formada por oficiais do Exército do Reino da Sérvia. Com o assassinato, eles também conseguiram acender o estopim do pior conflito visto até então, a Primeira Guerra Mundial.

5 – Fim da cruzada (1192)

Em abril de 1192, Conrado de Monferrato estava prestes a assumir a coroa do Estado cruzado de Jerusalém. Entretanto, ele foi esfaqueado em praça pública, por dois homens disfarçados de monges cristãos. Em seguida, um dos assassinos acusou Ricardo, Coração de Leão, de cometer o crime. Para isso, ele forjou uma carta e a cruzada terminou sem levar Jerusalém.

6 – Invasão da Itália (1943)

Em 1943, William Martin, tenente da Marinha britânica, viajava de longe para a África quando seu avião caiu no mar, próximo a costa Espanha. De acordo com informações, o tenente carregava uma correspondência que dizia que os Aliadas invadiriam a Grécia. Com isso, os alemães reforçaram as defesas do país, acreditando que ali seria o local de desembarque. No entanto, enquanto isso acontecia, as tropas aliadas invadiram a Sicília. Nunca existiu um tenente William Martin. E o corpo encontrado era de um sem-teto inglês.

7 – Bomba soviética (1942-1949)

Em 29 de agosto de 1949, a União Soviética realizou seu primeiro teste nuclear. Essa bomba era praticamente idêntica ao Fat Man, de Nagasaki. Meses depois, Klaus Fuchs, físico que trabalhou no projeto Manhattan, confessou ter passado segredos para os soviéticos. No entanto, ele foi apenas um dos espiões atômicos. Assim, ao ser pego, ficou nove anos na cadeia. Em suma, se não fosse pelas informações vazadas, é provável que a Guerra Fria não existisse. Mas ao invés disso, uma verdadeira aniquilação nuclear da União Soviética.

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