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7 animais extintos que eram extraordinários

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O nosso planeta é rico em fauna desde seus primórdios. Há milhões de anos, novas espécies de animais vêm surgindo e, consequentemente, algumas vão desaparecendo. Seja por meio natural ou por intervenção humana, várias espécies foram extintas do mundo com o passar dos anos.

Ninguém pode durar para sempre e isso inclui os animais. O planeta passou por grandes perdas no reino animal, visto que certas espécies eram extremamente incríveis e poderiam agregar muito para todos nos dias atuais. Como entraram em extinção, nunca mais os veremos e isso é lamentável.

Pensando um pouco sobre isso e resolvemos listar para vocês, caros leitores, alguns animais extintos que eram extraordinários. Alguns se destacam pelo seu tamanho, muito maior do que as espécies semelhantes que existem hoje. Outros ganharam destaque por causa de sua aparência. Confira a seguir.

1 – Megaladapis (Megaladapis Edwarsi)

Embora esse animal não tenha sido nomeado até 1894, eles existiram durante muito tempo no mundo. Os cientistas acreditam que eles poderiam estar relacionados às lêmures modernos. Porém, o teste em  fossei não revelou qualquer relação entre ele e o pequeno já conhecido. Esse animal tinha o crânio do tamanho do de um gorila. Eles poderiam crescer até 1,5 metros e pesar 75 kg.

Seus braços eram mais longos que suas pernas, o que era perfeito para se movimentarem pelas árvores. Desde que os humanos chegaram a Madagascar, há 2.000 anos, 17 espécies de lêmures desapareceram. O Megaladapis é provavelmente o maior delas. Estudos mostram que eles foram extintos após o assentamento europeu em Madagascar. O último morreu há 500 anos.

2 – Python Gigante da Austrália (Wonambi Naracoortensis)

A Wonambi Naracoortensis viveu na Austrália durante a época do Plioceno. “Wonambi” é uma palavra aborígene para “serpente arco-íris”. A serpente gigante não tinha flexibilidade no maxilar, como as cobras evoluídas. As cobras atuais podem desarticular suas mandíbulas, enquanto isso, os lagartos possuem flexibilidade zero.

Isso significa que essa serpente foi, em termos evolutivos, uma espécie entre o lagarto e a cobra. O seu crânio parecia com o de uma serpente moderna. Ela não era venenosa e podia crescer até 4,5 metros de comprimento. A maioria das estimativas científicas mostra que ela tenha sido extinta há 4.000 anos.

3 – Arau-Gigante (Pinguinus Impennis)

O Arau-Gigante era um caprichoso pássaro preto e branco que não podia voar. Apelidado de “o pinguim original”, essa espécie podia medir até um metro de altura e suas pequenas asas, 15 cm. Prosperaram nas águas oceânicas do Atlântico do Norte por séculos, há milhões de anos.

Estima-se que habitavam lugares próximos a Escócia, Noruega, Canadá, Estados Unidos e França, mas se aventuravam em outras terras para se reproduzir. Eles eram bastante caçados, mas por volta de 1700, a matança aumentou e ficou fora de controle.

Suas penas, peles, carne, óleo e ovos de 13 centímetros eram bastante valiosos para caçadores e colecionadores. Em 3 de julho de 1844, Sigurour Isleifsson, junto com outros dois homens visitaram a última colônia de reprodução na Ilha Eldey, na Islândia. Dois homens estrangularam os pássaros, inclusive uma mãe que estava incubando dois ovos. Esses foram os últimos da espécie vistos.

4 – Deer (Rucervus Schomburgki de Schomburgk)

Numerosos animais dessa espécie de cervos vagaram pela Tailândia. O animal só foi nomeado em 1863 pelo britânico Sir Robert H. Schomburgk. Estima-se que ele tenha sido extinto na década de 1930. Alguns acreditam que a espécie ainda viva, mas as observações científicas negam isso.

Acreditava-se que o seu chifre tem poderes de cura. A espécie foi amplamente procurada por caçadores e se tornou vítima do comércio de medicamentos. Durante as inundações, eles se abrigavam em pontos altos, o que tornava mais fácil a caça deles. O último cervo de Schomburgk selvagem foi morto em 1932. O último domesticado morreu em 1838. No ano de 1991, o agrônomo da ONU, Laurent Chazee, fotografou um par de chifres do animal em uma loja de medicina tradicional no Laos.

5 – Lagarto Gigante da Jamaica (Celestus Occiduus)

A última aparição registrada de um lagarto jamaicano ocorreu em 1840. Ele podia chegar a medir 60 centímetros e aterrorizava diversas pessoas. A sua extinção se deve principalmente aos predadores. Seus habitats, no entanto, eram destruídos pelos humanos, que logo tem um grande papel em sua extinção.

Os nativos jamaicanos acreditavam que o animal era venenoso. Após uma mordida, a lenda diz que a pessoa atacada e o animal deveriam ir para a água. O primeiro que chegasse sobreviveria, enquanto o outro morreria. Acredita-se que a espécie tenha sido extinta há mais de um século.

6 – Teratorn Gigante (Argentavis Magnificens)

Também conhecido como “Magnífico Pássaro Argentino”, o Teratorn gigante entra na lista dos animais extintos mais incríveis. Acredita-se que a espécie tenha vivido exclusivamente na América do Sul, há 6 milhões de anos. É o maior pássaro voador registrado.

A espécie podia medir até 1,8 metros de altura, com uma envergadura de até 8 metros. Os mais pesados podiam chegar a 68 quilos. O animal foi membro da ordem Accipitirformes. Outros membros dessa ordem são os falcões e abutres. A estrutura do seu crânio sugere que ele podia engolir uma presa inteira. A vida útil deles é estimada entre 50 e 100 anos.

7 – Rinoceronte Lanudo (Coelodonta Antiquitatis)

Esse é o curioso “rinoceronte de lã”, faz parte de uma espécie de rinocerontes peludos. Fósseis de aproximadamente 3,5 milhões de anos foram encontrados na Ásia, Europa e África do Norte. O desgaste em seus chifres, que a princípio foram confundidos com garras de aves pré-históricas, sugere que ele arrastava-os pelo chão. Provavelmente fazia isso para empurrar a neve ou abrir caminho para passar. Eles compartilhavam os territórios com mamutes. Eles viveram por vários séculos em algumas cavernas na França onde há representações deles há 30 mil anos. Eles eram caçados por humanos primitivos e se tornaram populares na arte rupestre. Acredita-se que a espécie se extinguiu no final da era do gelo, há aproximadamente 11 mil anos.

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