Mundo Animal

7 animais que estão se livrando do risco de extinção

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Os animais compõem uma parte extremamente importante da existência de nosso planeta. Assim como os humanos, possuem seus papeis que são indispensáveis para a manutenção do equilíbrio ecológico. Acontece que são exatamente as ações humanas que vem colocando muitos animais em risco de extinção.

Por mais que existam inúmeras campanhas de conscientização, as práticas de pesca, desmatamento e industrialização acabam se transformando em uma ameaça iminente à muitos seres vivos. Felizmente ainda existem pessoas pelo mundo que se preocupam com a situação. Em 1973 entrou em vigor a Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção, que tem como objetivo desenvolver métodos de proteção à diversidade biológica.

Estima-se que desde então, cerca de 90% das espécies protegidas venham aumentando sua população. Abaixo separamos 7 espécies que estão conseguindo sobreviver graças à implantação da lei. Dá uma olhada!

1 – Pelicano Castanho

Durante a década de 1970, os pelicanos castanhos, por muito pouco, não deixaram de existir nos Estados Unidos. Tudo começou quando o pesticida DDT foi introduzido em sua cadeia alimentar. É de baixo custo e possui alta letalidade. Faziam as cascas dos ovos ficarem muito finas e pouco resistentes. As mães pelicanas os quebravam sempre que tentava esquentá-los, posicionando-se sobre eles.

Assim que a Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção foi colocada em vigor, houve o aumento da regulamentação de pesticidas, se preocupando também com a reabilitação dessas aves. A recuperação é lenta, mas vem surtindo efeito. Sua população ao longo da costa atlântica e do Golfo do México aumentaram o suficiente para fazer com que fossem retiradas da lista de risco em 1985.

2 – Esquilo Voador do Norte da Virgínia

Entre os anos de 1880 e 1940, os esquilos voadores do norte da Virgínia quase foram extintos. Se deve ao fato da exploração madeireira industrial que cresceu drasticamente na época. Isso afetou diretamente o habitat desses animais, fazendo também com que eles se dispersassem em florestas vizinhas.

Assim que a lei de proteção passou a vigorar, dados de 2013 mostraram que as populações do esquilo aumentaram de forma satisfatória. Cientistas conseguiram contar mais de 100 indivíduos em locais diferentes dentro de seu habitat, o que é um avanço e tanto. Em 18985, contavam apenas com 10 desses animais em 4 áreas diferentes de seu habitat.

3 – Leão Marinho de Steller

Costumam viver na costa oeste dos Estados Unidos, e constantemente sofriam com a caça ilegal e exploração de petróleo em seu habitat. Em 1979, estima-se que existiam apenas 18 mil leões marinhos vivendo na região. Pode parecer muito, mas para uma espécie inteira, é bem o contrário.

Para que fossem retirados la lista de risco de extinção, também passaram a ser protegidos pela lei. Após intensos trabalhos de preservação e conscientização, houve um aumento significativo em sua população: em 2010 registram cerca de 70 mil indivíduos povoando a região. Em 2013, a espécie foi retirada da lista de risco.

4 – Ganso Aleutian Canada

Já foi uma espécie dominante em ilhas da costa do Alasca, mas quase sofreram um processo de extinção após a introdução de raposas não-nativas no território, pela indústria de pele. Elas passaram a se alimentar dos ovos e até mesmo dos indefesos gansos que não tinham como se proteger.

Essa foi uma das primeiras espécies a se beneficiar da Lei de Espécies Ameaçadas, e uma organização dos Estados Unidos logo entrou em ação na tentativa de salvá-la.

Removeram as raposas da área, transformando-o em um local de preservação. Dentro de 3 décadas, as aves conseguiram se restabelecer no local. No ano de 2001, conseguiram sair do grupo de animais em risco.

5- Leopardo da Neve

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Leopardo da Neve não pode ser mais considerado com um animal em risco de extinção. Habitante dos picos do Himalaia, estavam em perigo durante muito tempo, mas de acordo com a UICN, foram contabilizados pelo menos 4 mil leopardos da neve adultos na região.

A questão é que essa situação divide a opinião de cientistas. Muitos acreditam que eles devem continuar a ser protegidos. Segundo a União, seria necessário que a população do animal fosse inferior a 2.500 indivíduos para que continuasse na lista de risco. De qualquer forma,houve um bom aumento nos números.

6 – Serpente de Água do Lago Erie

Durante muito tempo a serpente foi vítima de extermínios não autorizados. A interferência humana quase as levou à extinção. Foi listada como uma espécie ameaçada no ano de 1999, e os moradores locais foram incentivados a preservarem.

Membros da Universidade do norte de Illinois promoveram campanhas de conscientização pública, incentivando os moradores a resgatarem os animais. O resultado do trabalho foi excelente. A população de serpentes passou a aumentar cerca de 6% ao ano. A espécie foi retirada da lista de risco em 2011.

7 – Lobo Cinzento

As estimativas são de que existiam ao menos 2 milhões de lobos cinzentos antes que os humanos se declarassem como inimigos. A caça foi um grande problema para os animais. Ficaram à beira da extinção, sendo obrigados a se concentrarem na região dos Grandes Lagos, entre o Canadá e os Estados Unidos.

Foi apenas no ano de 1974 que a espécie foi protegida pela lei de espécies ameaçadas. Nos 40 anos seguintes a população dos animais conseguiu crescer de forma satisfatória, sendo reintroduzidos em seu habitat.

Assim como no caso dos leopardos, é controverso dizer que não correm mais riscos. Atualmente, ocupam apenas 15% de sua antiga faixa histórica. O lado bom da história, é que eles continuam se reproduzindo e aumentando seu número populacional.

E então pessoal, o que acharam? Conhecem alguma outra espécie quase salva de extinção? Compartilhem cm a gente aí pelos comentários!

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