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7 armadilhas cerebrais que a mídia usa para nos convencer

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Vivemos no impulso de certa forma, né? Há coisas que fazemos por livre e espontânea vontade, mas a maioria de nossas ações partem de influências. Não é novidade que a televisão e a imprensa como um todo regularmente nos enganam e manipulam nossas mentes para adquirirmos algo ou contratarmos serviços. No entanto, há informações desanimadoras: nosso cérebro trabalha junto com elas. É tão difícil para ele compreender o enorme fluxo de informações que recebemos diariamente. Ele está pronto para aceitar diversos equívocos. E, de forma curiosa, pessoas inteligentes e instruídas conseguem cometer mais erros de pensamento do que as com uma inteligência menos desenvolvida. Há vários efeitos psicológicos que a mídia pode utilizar para nos convencer ou influenciar em uma decisão.

Pensando um pouco melhor sobre o assunto, resolvemos trazer essa matéria. A redação da Fatos Desconhecidos buscou e listou para você, caro leitor, algumas armadilhas cerebrais que a mídia usa para nos convencer a algo. Se você souber de alguma outra que não listamos aqui, manda pra gente nos comentários aí embaixo. Aproveite para compartilhar com seus amigos desde já e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

Efeitos usados pela mídia

1 – Efeito Adormecido

Esse método usa informações convincentes, com um pouquinho de dúvida que, ao longo do tempo, parecem mais confiáveis. É basicamente repensar nas informações com o passar do tempo. Por exemplo: você ouviu falar que os produtos de determinada confeitaria famosa ofereciam riscos à saúde. No entanto, você não acredita muito de cara por confiar na marca. Com o passar do tempo, você provavelmente começará a pensar novamente sobre tudo isso e vai considerar não comprar mais esses produtos.

2 – Cascata de informações

A essência desse efeito é: toda mentira repetida se torna verdade. Quanto mais encontrarmos uma informação em diferentes fontes, mais crível a mesma parece para nós. Um artigo de 1998, por exemplo, falava que vacinas podiam causar autismo. Isso foi tão compartilhado recentemente que acabou causando um movimento anti-vacinação em todo o mundo. Notícias do morte também, visto que algumas mentiras a respeito surgiram e foram tão compartilhadas, que quando o possível “defunto” apareceu, foi difícil se convencer da realidade.

3 – Percepção Seletiva

Essa estratégia consiste em: vejo apenas o que quero ver. O nosso cérebro escolhe apenas aquelas coisas que atendem às nossas expectativas e crenças. Ao mesmo tempo, o mesmo rejeita de forma feroz novos conhecimentos ou fatos que contradizem aquilo que acreditam. É por isso que preferimos sempre os mesmos canais ou sites para obter determinadas informações. Esses são consistentes em nossa opinião, logo são facilmente aceitos.

4 – Efeito identificável da vítima

A essência desse efeito: “uma única morte é tragédia, um milhão de mortes são estatísticas”. Milhares de pessoas morrem no mundo, seja de fome, causas naturais ou fenômenos da natureza. Alguns casos raramente são relatados na mídia. No entanto, alguns casos isolados logo são distribuídos nas redes sociais e imprensa, ganhando as mídias. Isso acontece porque a mensagem sobre uma pessoa em específico soa mais convincente do que a estatística, criando um sentimento de familiaridade com a vítima e causa uma resposta emocional.

5 – Efeito do foco

É basicamente tirar foto de um evento, cortar uma parte e fornecê-la como um fragmento completo. Esse é o método no qual se presta atenção a um lado de um objeto ou fenômeno, e a atenção de outras partes é acidentalmente ou intencionalmente desviada. Isso dificulta na hora de compreender qual será o resultado ou como tomar uma decisão correta. Um exemplo: a mídia está discutindo os benefícios de um novo fertilizante químico. Esse aumentará o rendimento várias vezes. No entanto, nada é escrito sobre a composição do produto e como os vegetais e frutas afetarão o corpo humano.

6 – Efeito de terceira pessoa

“Tudo em torno da vítima é propaganda, mas não eu”, essa é a essência do efeito. As pessoas tendem a subestimar o poder da influência da mídia sobre elas mesmas e superestimar sua influência sobre outras pessoas. Sendo assim, se separam daquelas pessoas que podem ser influenciadas e aumentam a sua autoestima. Esse efeito está diretamente relacionado às teorias de atribuição. Tendemos a atribuir nossas ações à influência da situação.

7 – Interação Parasocial

A essência desse efeito: pessoas da mídia tornam-se quase amigos para nós. Quando assistimos filmes, séries ou desenhos, começamos a interagir com os personagens. É como se estivéssemos construindo relações interpessoais com eles. Isso muda o nosso comportamento perante os mesmos. Esse efeito pode afetar principalmente adolescentes e crianças, que moldam suas personalidades imitando os seus personagens preferidos.

E aí, o que você achou dessa lista? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

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