Curiosidades

7 armas químicas e biológicas da antiguidade

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As armas químicas são vistas como cruéis e incomuns. Mesmo sendo consideradas menos eficazes do que os armamentos mais tradicionais, as armas químicas representam uma grande ameaça.

O uso desse tipo de armas segue sendo o centro de grandes polêmicas e disputas internacionais. E por mais que a Guerra Química, Biológica e Radiológica (CBR) pareça uma invenção moderna suas raízes estão nos tempos antigos. Originalmente ela foi descrita nos mitos gregos quando Hércules mergulhou suas flechas no veneno.

Esse tipo de arma é bastante cruel e vários comandantes e generais já usaram dessas táticas em batalhas. Mostramos aqui algumas dessas armas químicas da antiguidade.

1 – Flechas venenosas

A primeira fonte de veneno, procurada pelos povos antigos, foi na botânica. Tanto os gregos como os romanos antigos conheciam, pelo menos, duas dúzias de plantas que eram perigosas para a saúde. Elas eram usadas para fins medicinais, mas com a dosagem certa, elas poderiam se tornar tóxicas.

Uma das plantas mais populares era o hellerbore. Essas plantas não eram fáceis de serem coletadas. E aqueles que as coletavam, geralmente, adoeciam e morriam. E em grandes doses essa planta causa cãibras, dores musculares, convulsões, delírios e ataques cardíacos.

2 – Água contaminada

O hellerbore não servia apenas para envenenar as flechas. Ele também era usado pelos gregos de uma forma bem mais cruel. Na Primeira Guerra Sagrada, que aconteceu cerca de 590 a.C., a cidade de Kirrha era bastante fortificada e tinha canos que levavam a água até ela.

Mas as pessoas que estavam sitiando a cidade cortaram esses canos e colocaram uma grande quantidade de hellebore na fonte de água perto da cidade. Quando os moradores ficaram com sede e tiveram que pegar água no poço, eles ficaram bastante enjoados e com diarreia. E nem mesmo se opuseram à tomada da cidade.

3 – Catapulta de cadáveres

Em 1346, os mongóis tiveram um surto de peste bubônica em suas tropas. E logo eles perceberam que ficar perto até mesmo dos cadáveres que tiveram a peste era capaz de se contrair a doença. E logicamente eles pensaram em usar isso como arma.

Eles então catapultaram vários de seus cadáveres na cidade de Kaffa. Essa seria a introdução da temida doença na Europa. Além da doença, os mongóis também estavam contando com os efeitos psicológicos que essa arma teria nas tropas opositoras.

4 – Espadas envenenadas

As plantas e ervas venenosas funcionavam, mas para Alexandre, o Grande, conquistar o Oriente Médio um método mais eficaz foi descoberto. Em 326 a.C, Alexandre chegou com seu exército na cidade de Harmatelia. Os habitantes da cidade estavam confiantes com a batalha e logo os gregos descobriram o porquê.

As espadas dos harmatelianos estavam revestidas com uma droga de efeito moral. Era dito que com um simples arranhão era possível matar um homem. O veneno vinha das cobras, provavelmente, uma víbora. Os efeitos eram vistos rapidamente. Ele podia deixar um homem dormente sofrendo com dores e convulsões. Depois, o faria ficar com a pele fria e vomitar bile.

5 – Pó de calcário

Os povos antigos implementaram várias formas de fumaça e gases tóxicos. Queimar coisas nocivas para fazer nuvens de fumaça e parar os oponentes era bem comum. Mas um pouco difícil de controlar por conta do vento.

Os chineses fizeram uma arma bem interessante, em 178 d.C. Eles usaram uma primeira forma de gás lacrimogênio. O pó de calcário era colocado em carros puxados por cavalos, com foles presos a eles para soltar o pó. E quando o pó entra em contato com membranas úmidas, como olhos e nariz, ele tem efeitos corrosivos. Ele sufoca e cega as pessoas que o inalam.

6 – Bombas de colmeia

Os ninhos de vespa e colmeias foram uma das primeiras armas a serem jogadas em guerra. Como as abelhas atacam as pessoas isso deu a ideia de usá-las como forma de atacar o inimigo. Mas é claro que o perigo de usá-las era de ambas as partes.

De acordo com as histórias, os ninhos de vespas eram tapados com lama e levados, de forma cuidadosa, até que fossem ser usados. E  para tranquilizar as abelhas a fumaça era usada como tática.

7 – Bombas de escorpião

Não foram só animais voadores que foram usados como bombas. Escorpiões, insetos assassinos e vários besouros também foram usados. Por serem bastante abundantes no deserto, eles foram usados contra os romanos nas tentativas de controlar a Mesopotâmia. As bombas eram feitas de barro e estavam cheias de escorpiões dentro. Dizia-se que uma picada era bastante doída e que levavam a morte de uma pessoa em três dias.

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