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7 artefatos históricos incríveis que, na verdade, eram falsificados

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A história está repleta de documentos, objetos e lugares com o potencial de lançar luz sobre os desconhecimentos de outrora. Quando uma nova espécie de “registro” é descoberta, os historiadores se reúnem para ver o que aquilo pode nos dizer. Entretanto, a história também está repleta de pessoas que realmente querem que algo seja verdade, de uma maneira ou de outra. Algumas, inclusive, querem tanto que acabam sendo enganadas por falsários. São objetos e documentos bem feitos a ponto de alegrar o coração de quem tanto quer descobrir o “indescobrível”. Quem é que vai julgar, não é mesmo? A gente passar por momentos de histeria mesmo, ainda mais quando queremos demais algo que não podemos alcançar. No entanto, isso acaba afetando a reconstrução histórica em que a falsificação está inserida. É perigoso e deve ser visto da mesma maneira que uma fake news. Conheça 7 artefatos históricos incríveis que na verdade eram falsificados.

A ficção e o mito podem se confundir com a realidade, levando pessoas vistas como sensatas a especularem incessantemente ou até mesmo irem em busca de coisas que nunca foram legítimas. Alguns dos “achados” são expostos como falsos desde o início, mas outros continuam a ser influentes apesar de comprovadamente fraudulentos. Bom, de qualquer forma, os artefatos históricos inexistentes nos ensinam não apenas sobre a capacidade humana de enganar, mas também sobre a disposição humana de acreditar (profundo). Vamos à lista:

1-  Tiara de Saitherheres

Este artefato real foi comprado pelo Museu de Louvre em 1896, porque acreditava-se que havia pertencido ao Rei Cita Saitapharnes. Especialistas declararam que o achado datava entre o final do século III a.C. ou o início do segundo século a.C., mas alguns especialistas desafiaram as informações preconcebidas.

Acontece que um ourives habilidoso foi contratado para fazer a tiara para um amigo arqueólogo, e ele era tão bom que foi aprovado por todos. O museu ficou extremamente envergonhado quando soube a verdade e escondeu a tiara por anos.

2- Gigante de Cardiff

Este “homem” petrificado de 3 metros de altura foi “descoberto” por trabalhadores cavando um poço em Cardiff, Nova York. O gigante foi feito de um bloco de gipsita e enviado para uma fazenda, onde foi enterrado por um ano antes sendo “descoberto” pelos construtores do poço. P.T.

Barnum, showman e e empresário, se ofereceu para comprá-lo. No entanto, recusaram o negócio. Por isso, ele providenciou (construiu) o seu próprio construído, alegando veracidade. Ambos foram provados falsos em 2 de fevereiro de 1870, um ano após as descobertas. Esse é um dos artefatos históricos incríveis que na verdade eram falsificados.

3- Diários de Hitler

Adolf Hitler continua a exercer uma influência assustadora sobre um público obscuramente fascinado. Isso significa que pagarão enormes quantias de dinheiro por qualquer coisa ligada à figura do ditador.

Uma das pessoas que vendia “mementos” nazistas era um chanceler da Alemanha Ocidental chamado Konrad Kujau. Talvez apenas para ver se conseguiria se safar, escreveu sessenta volumes de diários para dar alusão de que eram cunhados pelo próprio Hitler. Conseguiu vendê-los à revista alemã Stern pelo equivalente a quase 2,5 milhões de libras esterlinas.

Infelizmente, todos na Stern estavam muito ocupados se vangloriando com o furo do século para realmente verificar se os diários eram reais. O entusiasmo rapidamente se esvaneceu quando os diários foram desmentidos. 

4- Relíquias de Michigan

As Relíquias de Michigan foram encontradas por James Scotford, em 1890. Elas incluíam uma taça de barro com símbolos e tabletes esculpidas. Scotford e o secretário de Estado de Michigan, Daniel Soper, mostraram milhares de objetos “encontrados” em 16 condados da região.

O Detroit News até relatou que eles encontraram cópias do diário de Noé. Os arqueólogos concordam que os artefatos foram feitos com ferramentas contemporâneas e, estranhamente, não foram encontrados mais depois da morte de Scotford e Soper. Por que será, não é mesmo?

5- Ossuário de Tiago

Em 2002, este caixão de calcário foi descoberto em Israel. Imaginaram que fosse para ser o ossuário de Tiago, irmão de Jesus. O próprio ossuário remonta ao primeiro século, mas a escultura que afirmava que os restos mortais eram do irmão de Jesus é uma falsificação moderna. Inclusive, feita para ter aspecto envelhecido pela adição de uma solução de giz.

6- Homem de Piltdown

Em 1912, pedaços de um crânio e uma queixada foram encontrados em Piltdown, na Inglaterra. Acreditava-se que eles pertenciam a uma forma de homem primitivo, mas em 1953, os cientistas concordaram que o espécime era na verdade o crânio de um homem com a queixada de um orangotango. É um dos artefatos históricos incríveis que, na verdade, eram falsificados.

7- O crânio de Calaveras

Em fevereiro de 1866, alguns mineiros da Califórnia encontraram certo crânio humano enterrado sob uma camada de lava. Este foi analisado por um geólogo estadual da Califórnia, o qual afirmou que o crânio prova a coexistência de humanos, mastodontes e elefantes em algum momento na Califórnia. No entanto, testes conduzidos em Harvard mostraram que o crânio era de origem recente e um dos mineiros originais admitiu que a coisa toda era uma farsa.

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