Curiosidades

7 códigos indecifráveis que permanecem enigmáticos

0

Nos tempos antigos, várias mensagens eram deixadas em códigos para que ninguém conseguisse lê-las. Você, provavelmente, também já deve ter inventado um alfabeto com seus amigos, para se mandarem mensagens secretas, sem que ninguém descobrisse sobre o que vocês estavam falando.

Mas desde que esses códigos foram usados pela primeira vez, até os dias atuais, muito tempo já se passou. E com as tecnologias que temos hoje ao nosso dispor, é quase impossível pensar que exista algum tipo de código, que ninguém consiga decifrar. Mas ainda existem algumas cifras e códigos, que deixam os criptologistas perplexos. Alguns desses códigos são do século XVIII. Mostramos alguns deles, que ainda permanecem sem uma resposta.

1 – Dorabella Cipher

As pessoas dizem que os autores desses códigos têm mentes excepcionais, pela simples capacidade de pegar uma folha em branco e a transformar em algo, que atrai as pessoas. O certo é que é preciso um pouco de criatividade, para fazer alguma coisa a partir do nada.

No fim do século XVIII, Edward Elgar mandou uma mensagem criptografada para seu amor. Mas o problema foi que, nem mesmo o destinatário conseguiu ler a mensagem. Elgar ficou fascinado em mensagens criptografadas, e até mesmo, decifrou um código inviolável, publicado na Pall Magazine.

Ao longo dos anos, pessoas viram que alguns símbolos eram recorrentes e compunham Dorabella Cipher, nas composições musicais e cadernos pessoais de Elgar. Todo mundo tem uma teoria, mas ninguém conseguiu chegar em uma solução.

2 – Cifra D’Agapeyeff

Alexander D’Agapeyeff escreveu um livro sobre criptografia. E em 1939, não existia uma criptografia computadorizada, por isso, acredita-se que o código indecifrável do homem foi totalmente escrito à mão. D’Agapeyeff ficou bastante famoso no que fazia e teve apenas um código, que ele mesmo não conseguiu resolver.

Uma análise criptográfica pegou a cifra numerológica feita por ele e atribuiu números à letras, mas não deu nenhum resultado. Nem mesmo o livro de D’Agapeyeff, “Codes and Ciphers” ajudou a decifrar o código do homem.

3 – Script Indus

Entre 2600 e 1800 d.C., a civilização Indu floresceu. Ela também era conhecida como Civilização do Harappan maduro e foi considerada como a civilização urbana, mais avançada de seu tempo. Várias coisas, dessa civilização, só foram descobertas gerações depois.

As primeiras tentativas de decifrar as escritas indus, foram feitas antes dessa civilização ser redescoberta. Historiadores da Índia e Grã-Bretanha se revezavam, para compreender as mensagens. Alguns até acreditam que a escrita indu serviu como base, para os hieróglifos no Egito Antigo.

A civilização indu cresceu muito, e pelo visto, eles queriam ter tais  informações apenas para si. Tanto que eles não deixaram nenhuma explicação para trás. E por isso, ninguém conseguiu decifrar esse código.

4 – Cifras de barra de ouro chinesas

Cerca de 1933, o general Wang de Xangai, na China, recebeu sete barras de ouro, vindas de algum lugar. O mistério maior foram as imagens encontradas nessas barras. Elas tinham a escrita de um roteiro, uma escrita chinesa e criptogramas latinos. Mesmo depois de 90 anos, ainda não se descobriu o que tudo isso quer dizer.

Mesmo que não se saiba o que as barras queiram dizer, se sabe que muito dinheiro foi envolvido nessa transação.

5 – Assassino do Zodíaco

Esse era um dos serial killers mais famosos dos EUA. O Assassino do Zodíaco não apenas matou muitas pessoas, mas também assumiu o crédito. Em 1939, ele mandou cartas, para três jornais da Califórnia, dizendo ser o responsável, por recentes assassinatos em Vallejo.

Cada morte tinha junto um terço de cifra criptografada, que ele exigia que a imprensa colocasse nas primeiras páginas. Esse assassino reivindicou, para si, mais de 37 mortes, entre as décadas de 1960 e 1970. Algumas mensagens dele conseguiram ser decodificadas. Mas a sua grande maioria ninguém sabe do que se trata. O FBI até chegou pensar em divulgá-las ao público, com a esperança que alguém conseguisse decodificar o conteúdo.

6 – Linear A

Esse código é um mistério de duas partes. Os historiadores conseguiram identificar uma relação entre ele e o disco de Phaistos. Mas mesmo assim, a mensagem ainda não foi decodificada. O disco de Phaistos foi encontrado em 1908, e é feito de argila, com caracteres nos dois lados.

De acordo com especialistas, 45 caracteres foram vistos. Mas eles não sabem o que significam. Os estudiosos também descobriram dois tipos diferentes de escrita. Um foi chamado de Linear A, e o outro, de Linear B. O britânico Michael Ventris conseguiu quebrar o código Linear B. Mas a escrita Linear A não conseguiu ser decifrada.

7 – Proto-elamita

Os elamitas eram a evidência mais antiga do mundo da vida civilizada. E mesmo em 3300 a.C., era preciso ter uma linguagem escrita, para se comunicar com seu vizinho. No século VIII a.C., os elamitas usavam tokens de argila, para representar diferentes bens e serviços.

Por volta de 2900 a.C., a linguagem deles avançou para um método novo. Acredita-se que linguagem proto-elamita inquebrável fosse alguma forma de sistema contábil. O sistema Proto-elamita foi alterado, para um sistema de leitura, da direita para esquerda. Do mesmo modo, mudou de para baixo para um sistema linear. Mas, ainda assim, os códigos dessa civilização não conseguiram ser decifrados.

4 alimentos comuns que são rodeados de segredos e mentiras

Artigo anterior

7 milagres médicos mais inacreditáveis da ciência

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido