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7 coisas comuns que já foram proibidas

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Às vezes nem imaginamos que atividades que praticamos no dia a dia,  ou que comemoramos, em algum momento foram consideradas atitudes fora da lei. Coisas muito simples e inofensivas, foram proibidas. Acredite se quiser, até mesmo o Natal  já foi proibido.

Como assim? Bom, nem sempre as pessoas que impunham esses vetos, essas proibições, o faziam por causas justas. Em muitas das situações que você vai ver a seguir, a atitude de proibir essas coisas foi baseada pura e simplesmente em questões pessoais. Desconsiderando todos os outros envolvidos.

Confira agora 7 coisas comuns da sua vida, que já foram proibidas.

1 – Futebol

O futebol já foi proibido diversas vezes na Inglaterra e na Escócia. A primeira vez ocorreu em 1314, em Londres. O rei Eduardo II considerava o esporte muito barulhento e dizia que ele trazia consequências indesejáveis. Edward II, em 1331, fez o mesmo novamente. Eduardo III, décadas mais tarde, proibiu não apenas o futebol, mas todos os outros esportes. E ordenou que todos treinassem arco e flecha. Esses são apenas alguns do casos.

Mas a verdade é que eles não estavam preocupados com o treinamento de arco e flecha. Na verdade, o que provavelmente aconteceu é que os reis não podiam jogar, já que o esporte era comum à plebe. Enciumados, usaram do poder que detinham para evitar passar vontade.

2 – Natal

Novamente a Inglaterra e suas proibições um tanto quanto bizarras. Dessa vez, por motivos religiosos, já que os puritanos tinham uma interpretação pagã sobre as comemorações natalinas. Quando se tornaram maioria no parlamento, eles proibiram o Natal, isso ocorreu entre os anos de 1644 a 1660 na Inglaterra e na Nova Inglaterra. A proibição se prolongou até 1681.

Para evitar que houvesse comemorações escondidas, o governo exigia que o comércio permanecesse aberto normalmente durante o Natal. E todo e qualquer enfeite ou tradição ligado à comemoração foi igualmente vetado.

3 – Mulheres de calça

Em Paris, as mulheres só podiam usar calças em situações específicas, muito específicas. Apenas no caso de estarem montadas num  cavalo e, nesse caso, deveriam ter as rédeas sempre em mãos. Em 1909, as bicicletas também foram incluídas nessa condição, no entanto, mesmo que não estivessem pedalando, as mãos deveriam permanecer guidão. A partir de 1969, houve várias tentativas de revogar a lei, mas como ela não era mais aplicada, ninguém se dispôs a revogá-la. Foi apenas em 2013 que a lei foi finalmente extinta.

4 – Pipoca

Durante a época do cinema mudo, a pipoca foi proibida dos cinemas. Isso porque naquela época, o público-alvo dos cinemas fazia parte da classe alta da sociedade. Pensando nisso, todo o ambiente era pensado e adequado a eles. O chão era coberto por tapetes e carpetes caros e os donos não queriam que ficassem sujos ou danificados com pipoca e, por isso, simplesmente a proibiram.

5 – Xadrez

O xadrez não só foi muitas vezes proibido, como ainda é na Arábia Saudita. A primeira vez que o jogo foi banido ocorreu em 664 depois de Cristo, na Pérsia. O líder muçulmano Al-Khatta, que conquistou a cidade, proibiu o xadrez preocupado com as consequências do jogo. O mesmo aconteceu no Japão, anos mais tarde, e também no Egito e depois na França e no Talibã. As alegações é de que o jogo era uma enorme fonte de distração e, consequentemente, perda de tempo.

Mas na realidade, a questão parece envolver um certo medo religioso de que as pessoas apliquem a lógica do jogo à vida. Já que elas acreditam que um ser poderoso controla tudo que lhes ocorrem. Com o jogo, elas poderiam concluir que o ocorre em suas vidas é fruto de suas decisões e escolhas.

6 – Biquinis

Logo após o seu lançamento, em 1946, o biquíni foi proibido na França, na Espanha, na Itália, em Portugal, na Austrália e em algumas partes dos EUA. Era considerado um item indecente e por isso, inúmeras mulheres que usavam o traje de banho tiveram problemas na época.

7 – Cafeterias

Novamente a Inglaterra nessa lista. Dessa vez, a responsabilidade foi do rei Carlos II que, em 1675, lançou um decreto proibindo a existência de cafeterias. Mas não só, ele também proibiu a venda de café, chá, chocolate e sorvete em qualquer casa ou loja.

Qual a explicação? O decreto dizia que as cafeterias interferiam na paz pública e deixavam as pessoas preguiçosas. A verdade? Bom, Carlos II era um pouco neurótico e acreditava que estavam sempre tramando contra ele e seu governo. Naquela época, as cafeterias se equivaliam aos bares, as pessoas se reuniam para conversar e discutir assuntos do reino e ele estava preocupado de que seus súditos usassem o espaço para planejar rebeliões. Felizmente, o decreto não foi colocado em prática, já que dois dias depois foi abolido.

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