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7 coisas mais estranhas que aconteceram na China Antiga

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Durante grande parte dos séculos 18 e 19, muitas pessoas tinham uma visão extremamente positiva a respeito do império chinês. Para muitos, a meritocracia do funcionalismo público chinês era motivo de fascínio, enquanto a arte chinesa era considerada uma verdadeira perfeição. Tanto que muitos pintores de gerações posteriores exploraram motivos asiáticos em suas obras.

Entretanto, a história da China possui diversas passagens que podem facilmente ser catalogadas como alguns dos piores momentos da história da humanidade. A China Antiga já enfrentou alguns momentos de verdadeiro caos e terror. Pensando nisso, hoje, listamos para vocês, algumas das coisas mais estranhas e bizarras que aconteceram no país asiático há alguns bons anos. Confira!

1 – Rebelião Taiping matou muita gente

Segundo a enciclopédia Britannica, a Rebelião Taiping teve início no sul da China em 1850, e durou cerca de 14 anos. Mais de 600 cidades foram totalmente destruídas. O número de pessoas mortas gira em torno de 20 milhões de pessoas. Porém, algumas outras fontes estimam que esse número pode chegar a 100 milhões de pessoas. Mais até do que o número de baixas durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, historiadores tendem a se basear entre 20 e 30 milhões de mortos.

2 – Superpotência europeia transformou chineses em viciados em drogas

Entre 1839 a 1842 e entre 1856 a 1860, ocorreram as duras Guerras do Ópio, onde os britânicos, e depois os franceses, enfrentam o poder da China durante a Dinastia Qing. Os europeus usaram todos os tipos de justificativas, como livre comércio e proteção aos missionários. Entretanto, pelo nome da guerra, nos já sabemos do que se tratava. Os britânicos lutavam pelo direito de colocar o ópio no mercado chinês.

No século 19, a Grã-Bretanha era líder no tráfico de ópio, e colocar os chineses na jogada parecia um bom negócio. Assim, eles criaram a crise de opiáceos na China, e quando os chineses resolveram reagir, a guerra teve início. Além do mais, toda essa ação causou um enorme aumento do vício. Durante a década de 1850, a dependência de ópio era gigante e até mesmo acabou se tornando uma ameaça ao império Qing.

3 – Cerco a Anqing

Durante a Rebilião Taiping, as forças da Dinastia Qing cercaram e cortaram os suprimentos para a cidade de Anqing, que estava sob o domínio dos rebeldes. Depois de dois anos, eles invadiram as muralhas da cidade e o que encontraram lá dentro poderia facilmente se tornar enredo de um filme de terror. Segundo informações de um blog da Universidade de Cambridge, as pessoas presas na cidade para saciar sua fome precisaram recorrer ao canibalismo. E não era só isso. Evidências apontaram que toda uma economia foi criada na venda e no consumo da carne humana.

4 – Golpe que matou milhões

Mais uma revolta chinesa que matou milhões de pessoas. A dinastia Tang teve início em 618 d.C. Eles governaram a China durante a era dourada. Porém, no início dos anos 750, o império estava sendo pressionado por exércitos inimigos por todos os lados. O imperador Tang xuanzong fez de tudo para se manter no poder, inclusive deu para seu melhor general, An Lushan, todos os homens que ele precisasse. Percebendo o grande poder que detinha, ele decidiu se rebelar.

Em 755, ele deu início a seu plano e dominou algumas grandes cidades, se declarando Imperador Yan. Muitas pessoas morreram nesse processo. Porém, em 761, Yan foi assassinado por seu próprio filho, que posteriormente foi assassinado, deixando o império Yan no puro caos. Assim, os Tang retomaram o controle em uma guerra sangrenta.

5 – Grande fome do Norte

Cerca de 80 anos antes da grande fome que matou cerca de 45 milhões de pessoas na China, uma outra grande fome assolou os chineses. O ocorrido ficou conhecido como Grande Fome do Norte. Tudo começou em 1876, quando uma seca afetou as províncias do norte. Porém, tudo seria uma consequência de coisas que ocorreram antes da seca.

Segundo o World Peace Foundation, “a fome foi precedida por períodos de conflito colonial com o Japão, Inglaterra e Rússia”, bem como diversos conflitos internos. O que levou as autoridades a “destinar recursos escassos para a construção de defesas costeiras em vez do alívio da fome”. Tal desvio de recursos contribuiu para um grande período de fome que matou entre 9 e 13 milhões de pessoas.

6 – Grande muralha da morte

Estima-se que 400 mil trabalhadores morreram durante o processo de construção da Grande Muralha da China. Muitos dos corpos foram enterrados ao longo de sua extensão. Quando sua construção começou, o Imperador Qin forçou pessoas comuns a fazerem todo o árduo trabalho. Poemas chineses contemporâneos registram a construção mais como um tragédia nacional do que um triunfo da engenharia.

7 – Reino celestial

Depois que o rebeldes Taiping tomaram o controle de Nanjing, em 1853, eles declararam uma nova nação chamada Reino Celestial. Eles queriam construir uma sociedade chinesa baseada em um interpretação de uma passagem da bíblia. Porém, tal reino celestial não era tão celestial assim. Sob pena de morte, homens e mulheres não podiam manter contato sexual. Mesmo que fossem casados. Entretanto, o líder, Hong Xiuquan, vivia em um luxuoso palácio cercado por mulheres. Isso sem mencionar as grandes orgias organizadas para ele.

Hong e outros membros da liderança usavam argumentos religiosos para justificar todos os tipos de atrocidades. Em 1864, na queda de Nanjing, os Taiping cometeram suicídio em massa, ateando fogo neles mesmo na frente de uma multidão. Quando os Qing invadiram a cidade, eles mataram todos os demais sobreviventes. Em apenas três dias, cerca de 100 mil pessoas morreram.

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