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7 coisas que aconteceram nos últimos dias de Ted Bundy

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Os EUA quase sempre aparecem como um dos lugares propícios, para o surgimento de serial killers. O histórico é extenso e, dentre essas pessoas que amedrontaram muita gente, está Ted Bundy. Ele se referia a si mesmo, como o “homem mais frio de todos os tempos”.

Entre os anos de 1974 e 1978, por sete estados dos Estados Unidos, ele confessou ter matado 30 pessoas, incluindo mulheres e adolescentes. Não demorou muito para ele ser preso e condenado à morte. Ted Bundy é conhecido como um dos piores serial killers de todos os tempos. Ele até chegou a dizer que era inocente, mas evidências e testemunhas o colocaram no corredor da morte. E na noite antes de sua execução, ele confessou todos os crimes.

E até mesmo antes de 24 de janeiro de 1989, dia de sua execução, a vida de Bundy foi cheia de acontecimentos. Mostramos aqui algumas coisas que aconteceram nos últimos dias desse homem.

1 – Palavras do Juiz

Em 1979, Bundy foi condenado à morte por cadeira elétrica. E era de se supor que o juiz do caso, Edward D. Cowart, não tivesse empatia nenhuma pelo assassino depois de ter visto e ouvido histórias horrorosas sobre ele. Mas as últimas palavras do juiz para Bundy foram surpreendentes.

“Cuide-se, jovem. Eu digo isso sinceramente; cuide-se por favor. É uma tragédia total para este tribunal ver um desperdício total de humanidade, como eu experimentei neste tribunal. Você é um jovem brilhante. Você seria um bom advogado e eu adoraria que você praticasse na minha frente, mas você foi por outro caminho, parceiro. Se cuida. Não sinto nenhuma animosidade por você. Eu quero que você saiba disso. Mais uma vez, cuide-se”, disse Cowart.

2 – Falta de remorso

Quando foi preso, Bundy disse, aos policiais, “eu sou o filho da puta mais sincero que você já conheceu”. Durante os julgamentos, ele nunca admitiu culpa ou pediu desculpas para as famílias das suas vítimas. Ele achava que culpa era uma emoção, usada para controlar as pessoas. Do mesmo modo que via no remorso uma fraqueza.

“Culpa. É esse mecanismo que usamos para controlar as pessoas. É uma ilusão. É um tipo de mecanismo de controle social e é muito prejudicial. Faz coisas terríveis ao corpo. Não me sinto culpado por nada. Sinto muito pelas pessoas que sentem culpa. O que tem uma pessoa a menos na face da Terra?”, disse ele.

3 – Atrasar a execução

Os advogados de defesa de Bundy quiseram alegar, sete horas antes da execução, que ele era mentalmente incompetente quando ele foi julgado pelo assassinato de Kimberly Leach, de 12 anos, na Flórida. Eles disseram que o fato de Bundy ter se representado no tribunal eram evidências que ele não era  apto a ser julgado.

Os advogados conseguiram garantir um dia a mais para Bundy. Essa foi a segunda tentativa bem sucedida de Bundy em evitar a pena de morte. Mas depois o governador Bob Martinez assinou pessoalmente a sentença de morte de Bundy.

4 – Confissão final

Nas horas antes de sua execução, Bundy conversou com o ativista evangélico James Dobson enquanto estava na prisão Estadual da Flórida. Nessa conversa ele admitiu sua culpa. Na entrevista de 45 minutos, ele confessou que era viciado em pornografia e isso o tornou um maníaco homicida.

“Minha experiência com a pornografia, que lida violentamente com a sexualidade, é que, uma vez que você se torna viciado. E eu vejo isso como uma espécie de dependência, como outros tipos de dependência. Eu continuaria procurando por mais poder, tipos de materiais mais explícitos e mais gráficos. Como um vício, você continua desejando algo que é cada vez mais difícil. Algo que lhe dá uma maior sensação de emoção. Até você chegar ao ponto em que a pornografia só vai até um ponto. Somos seus filhos e somos seus maridos. E nós crescemos em famílias regulares. E a pornografia pode estender a mão e arrebatar uma criança de qualquer casa hoje”, disse Bundy.

5 – Negação da mãe

https://www.youtube.com/watch?v=xdW40Ej1tHE

No dia de sua execução, Bundy ligou para sua mãe, Louise Bundy. Mas ela não foi ver a execução de seu filho, porque ia ser muito doloroso para ela. “É um circo e não sentimos que a agonia, pela qual passaríamos lá embaixo, compensaria alguns minutos conversando com Ted, através do vidro. E ele também se sentia assim”, explicou a mãe.

Durante toda sua infância, Bundy cresceu acreditando que sua mãe era, na verdade, sua irmã. E que os avós eram seus pais. Mas isso foi até um primo mostrar a certidão de nascimento para Bundy, circunstância em que ele descobriu a verdade. Além disso, sua mãe nunca acreditou que seu filho fosse capaz de ter cometido os crimes.

6 – Gritos da multidão

Todo o processo de acusação de Bundy custou, ao Estado Americano, aproximadamente, cinco milhões de dólares. Do lado de fora da prisão estadual da Flórida, uma multidão de 500 pessoas se reuniu, para gritar “queime, Bundy, queime”. Além de vendedores, vendendo camisetas com um desenho de Bundy, na cadeira elétrica.

7 – Última solicitação

Bundy tinha um último desejo: de que seus restos, fossem cremados e espalhados nas montanhas Cascade, no estado de Washington. O pedido foi atendido, mas tinha um fato curioso. O lugar foi onde Bundy deixou os corpos de quatro de suas vítimas. Eram elas: Lynda Ann Healy, 21 anos, Donna Gail Manson, de 19 anos, Roberta Kathleen Parks, 22 anos, e Roberta Kathleen Parks, também de 22.

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