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O canibalismo é o fato de os indivíduos se alimentarem de seres da mesma espécie. Muitas pessoas somente de ouvir falar de tal prática já demonstrariam toda sua repugnância para com a situação, porém, o que muita gente não sabe é que o canibalismo, além de ser comum no reino animal em geral, já acontecia muito antes de existirmos.
Aqui na Fatos Desconhecidos já escrevemos sobre o misterioso naufrágio canibal ocorrido no século XIX e sobre como a ciência descobriu que quando você não dorme seu cérebro se torna canibal. Hoje, trouxemos alguns fatos sobre o que a ciência tem a nos dizer sobre essa prática cercada de tabus mas que é mais antiga do que o próprio homem. Confira!
1 – Humanos pré-históricos
Segundo algumas literaturas, as práticas canibais são mais antigas do que a própria civilização. Marcas, cortes e ferramentas mostraram que, ocasionalmente, os humanos já colocaram na mesa do jantar parentes e membros de suas tribos. E isso não era necessariamente causado por falta de comida. Casos de canibalismo pré-histórico devido a guerras e disputas entre tribos foram encontrados e puderam ser atestados.
2 – Neandertais
Os cientistas puderam comprovar que os neandertais também praticavam o canibalismo. Escavações de túmulos e as ferramentas utilizados por eles atestaram que eles matavam, cortavam e comiam seus semelhantes. Em um sítio arqueológico na Croácia, algumas evidências comprovam até mesmo que as carnes eram preparadas no fogo.
3 – Naturalidade
Apesar de toda repulsa em imaginarmos alguém saboreando a carne de outro humano, na natureza, a prática é vista como natural no comportamento dos organismos, o que inclui os humanos. Desde os primórdios da humanidade isso acontece, apesar de ser, em comparação com os animais selvagens, ser raro.
4 – Necessidade?
Pesquisadores investiram um certo tempo tentando compreender o quanto do canibalismo era motivado por pura necessidade. Foi proposto então que os sacrifícios humanos do povo Asteca, por exemplo, podiam estar além do que apenas rituais. A medida que as necessidades nutricionais da emergente população aumentavam, assim também as motivações para sacrifícios e canibalismo.
No entanto, tudo isso não passa de teorias. Uma vez que os sacrifícios deste povo acontecia em períodos de colheitas, como forma de agradecimento, e não em tempos de escassez. Além do mais, a carne humana não teria efeito nutricional significativo para eles.
5 – Digestão
Apesar de quaisquer contextos ou visões que levariam a tal prática, quando se trata de digestão, humanos comerem a carne de outro humano seria, em grande parte, como comer outros animais. Porém, o canibalismo humano não é nutricionalmente “interessante”. Ao menos não se comparado a outras carnes.
6 – Calorias humanas
Só para se ter uma noção, por quilo de músculo humano existem cerca de apenas 1.300 calorias. Enquanto ursos e javalis possuem cerca de 4 mil calorias. Um rinoceronte, por sua vez, possui cerca de 1.260.000 calorias, entre outros animais em meio a natureza. Ou seja, a carne humana claramente não é uma boa fonte de energia.
7 – Carne humana em laboratório
Recentemente um cientista fez uma pergunta em uma rede social que dividiu opiniões. O biólogo Richard Dawkins queria entender se a carne humana fosse cultivada, se superaríamos os tabus que envolvem o canibalismo. Dawkins ainda deixou um link para um artigo sobre carne cultivada em laboratório, conhecida como Carne In Vitro.
O artigo deixado pelo cientista era sobre carne animal cultivada em laboratório e que não envolvia a morte dos animais, mas que eram “produzidas” a partir de células-tronco. Mas, fazia um comparativo caso essa técnica fosse utilizada para criar carne humana.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.
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