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7 coisas que não fazem sentido na série da Supergirl

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Depois do sucesso alcançado por Arrow em 2012, aos poucos mais personagens da DC Comics começaram a ganhar chance de brilhar nas telinhas. Sendo assim, Flash estreou dois anos mais tarde seguido por Supergirl em 2015. Contudo, os dois primeiros faziam parte do universo de heróis da emissora The CW, enquanto a Última Filha de Krypton ficou com a CBS. A ideia foi muito bem-vinda, em especial pela falta de heroínas como protagonistas nas séries do gênero. A série tinha Andrew Kreisberg como showrunner e Melissa Benoist na pele de Kara Danvers.

A adaptação de Supergirl teve uma promissora primeira temporada. A história focou no amadurecimento da personagem como heroína e em sua relação com a irmã, Alex. Infelizmente, foi tudo um sonho. O que poderia ser melhorado foi conturbado quando a CBS alegou não ter dinheiro para manter a série. Portanto, ela foi resgata pela CW. A partir de então, Supergirl entrou na Zona Fantasma. A emissora tratou logo de dar um péssimo par romântico a Kara Danvers, bagunçar o saudável relacionamento que ela tinha com Alex, apresentar um arco mais insignificante que o outro, desperdiçar participações especiais e, não suficiente, tirar o protagonismo da heroína. Em certo ponto, a personagem simplesmente foi deixada de lado e seu desenvolvimento foi comprometido por completo. Não havia dúvidas que a série tinha trocado de emissora.

O terceiro ano do programa tentou limpar um pouco da lama deixada pelo anterior. Contudo, ainda não está bom o bastante – não no nível que ela merece. Assim, pensando em todos os tropeços ao longo desse tempo, listamos as coisas mais gritantes em Supergirl.

1 – James Olsen

“Como os produtores deixam Mehcad Brooks atuar?!”. Este é um pensamento frequente na série. Com todo respeito a Brooks, ele é um péssimo ator. Até Kristen Stewart consegue ter mais expressões. Ele não consegue ter química nem mesmo com uma porta e mesmo assim insistem em colocá-lo como interesse romântico. A primeira temporada tentou seguir um pouco a linha dos quadrinhos, nos quais Kara e James possuem um affair, mesmo ele começando a história já compromissado. Nada feito! O personagem não tem carisma, não é engraçado ou mesmo de muita utilidade, porém permanece na série. Para piorar, ele deixou de ser fotógrafo e, vejam só, agora também é um herói. Talvez tenha sido melhor, afinal ele nem sabia cuidar da própria câmera.

2 – Procura-se: Presidente Olivia Marsdin

Como dito, os programas de super-heróis da CW costumam desperdiçar várias participações especiais. Podemos dizer que John Wesley Shipp é uma grata exceção. Com muito pesar, o mesmo não pode ser dito da nossa querida Lynda Carter. A atriz foi convidada para participar da série e muitos fãs ficaram empolgados com a ideia. Ela interpreta Olivia Marsdin, a Presidente dos Estados Unidos. A personagem aparece pouco ao longo da segunda temporada, mas ainda consegue manter algum mistério. No final, descobrimos que ela é uma alienígena de Durla que escolheu a Terra como refúgio. Bem interessante… Isso significaria que ela teria mais destaque na temporada seguinte. Certo?

A personagem simplesmente some e ainda carrega Cat Grant com ela. Claro, o caso de Calista Flockhart é diferente, mas sua personagem poderia ter outro destino. Lynda Carter aparece no filme de Mulher Maravilha? Não. Mas ela participa de Supergirl. Como? Por quê? Para quê todo o esforço se não iriam continuar sua história? Nem Braniac na causa!

3 – A impotência de J’onn J’onzz

Com todo o absoluto respeito, Caçador de Marte é um dos Sete Originais e, se fosse para ele aparecer em alguma história live action da televisão, que fosse como participação especial. Ou então como protagonista da sua própria série. J’onn J’onzz é um herói poderoso e complexo demais para ser colocado de lado. Na série, ele tem uma relação paternal com Kara e Alex e até conseguiu ter alguns episódios dedicados à sua história. Mas adivinhem qual emissora teve esse cuidado? David Harewood faz muito bem seu trabalho, no entanto, como a Supergirl também é bastante poderosa, ele se limita a um mero agente burocrático.

4 – Projeto Cadmus

O Projeto Cadmus foi introduzido na segunda temporada da série e se revelou como o principal causador das dores de cabeça de Kara. Apesar disso, com o tempo, em especial no terceiro ano do programa, a organização tirou férias. Gerenciado por Lillan Luthor, o principal objetivo do projeto é erradicar os alienígenas da Terra, inclusive os kryptonianos. No entanto, mesmo com toda a ameaça de Reign, Lilian permanece em silêncio. Ao invés de tentar unir forças com a Supergirl, afinal elas teriam um inimigo em comum, Lillian simplesmente desapareceu enquanto seu mundo estava ameaçado… por alienígenas.

5 – Supergirl e Mon-El

Para uma série de televisão, é perfeitamente aceitável que algumas mudanças sejam feitas, ainda mais ao se tratar de personagens tão secundários na obra original. Esse foi o caso de Mon-El. No entanto, o problema não foi na mudança de sua origem, mas sim na construção pífia do personagem. Introduzido logo no começo da segunda temporada, ele substituiu James Olsen como interesse amoroso de Kara Danvers. Apesar da química entre os atores sobrar (casal na vida real), faltou, e muito, bom senso na construção do relacionamento. Mon-El não teve evolução, muito pelo contrário. O personagem foi retratado como um babaca e egoísta, por vezes agindo de forma irresponsável e desrespeitosa, e ele ainda tinha coragem de fazer Kara se sentir culpada.

Os roteiristas e produtores deveriam sentir vergonha do que fizeram aos personagens, e aos fãs da série, na segunda temporada. Supergirl foi diminuída de protagonista a ridícula imagem de “namoradinha revoltada”. Chegou ao ponto de Kara falar a Mon-El que apenas ser sua namorada poderia ser o bastante. Sério. Como assim? Sem dúvidas esse foi um dos erros mais miseráveis e absurdos cometido pela CW com a série. Não à toa, ela tentou a todo custo redimir o personagem na terceira temporada.

6 – Desenvolvimento narrativo

Ao ser contada de forma seriada, a história de Supergirl pode ser explorada das mais variadas formas possíveis. No entanto, a emissora insiste na fraca e desgastante estrutura de um vilão por semana. A personagem existe há quase sessenta anos, e o que não faltam são arcos e personagens para usar e desenvolver. Seria muito melhor usar um antagonista por temporada, ou, pelo menos, dois, divididos em arcos. Dessa forma, o tempo para lapidar a história, tanto a atual como a dos personagens, seria bem maior – além de poder ver Supergirl crescer como heroína, ter mais poderes descobertos e usá-los.

7 – A relação entre Supergirl e Lena

A CW ganhou a péssima fama de ser a emissora queerbainting. Isso significa que ela apresenta “possíveis” personagens LGBT apenas para atrair um público alvo específico. Porém, no fim das contas, a história não acaba em nada. Esse problema também acontece com Supergirl. Parece que ela não aprende. A química entre Kara e Lena é muito boa, entretanto, desde que a moça foi introduzida na história, as duas passaram por momentos que podemos facilmente confundir como flerte. Os roteiristas também não facilitam. Na série, Supergirl já carregou Lena no colo (mais de uma vez) do mesmo jeito que Superman carregava Lois. Se não tem nada ali, não há necessidade de alimentar. Elas podem ser amigas, elas podem ser namoradas, elas podem ser o que quiserem. O que elas não podem é servir de iscas. As duas desenvolveram uma relação como boas amigas, porém até mesmo isso está ameaçado agora. Nada faz sentido!

Como admiradores da cultura pop e de super-heróis, o que mais queremos é ver as adaptações darem certo. Seja no cinema ou na televisão. Comente com a gente se você concorda ou não. Caso goste do programa, não deixe de contar seus pontos favoritos!

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