Terror e Sobrenatural

7 coisas que o documentário sobre Ted Bundy deixou de fora

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A segunda metade do século 20 nos Estados Unidos da América foi conturbada e histérica. Guerra fria, efervescência cultural, contra cultura, desenvolvimento tecnológico, exploração espacial, Hollywood e os blockbustersWatergate e, claro, a “ascensão” dos serial killers. De repente, o país passou a perceber a existência dos psicopatas e estudá-los à parte por meio dos casos que ficaram famosos. Um dos nomes importantes desse processo foi Ted Bundy.

O assassino em série já foi caracterizado como o “filho da mãe mais frio que já existiu”. Sua onda de matança, que durou de 1974 até 1978, foi uma das mais brutais dessa “literatura” de crimes. Quando foi pego, mostrou toda a sua frieza para o mundo, tornando o seu julgamento um dos mais televisionados da história dos EUA.

A Netflix recuperou essa história e fez uma série documental sobre o assassino e seu complexo e assustador caso. Conversations with a Killer: The Ted Bundy Tapes explora as entrevistas que o assassino gravou com o jornalista Stephen Michaud. Os quatro episódios mostram o quão desequilibrado Ted era. Apesar de relatar muitas coisas, várias outras importantes foram deixadas de fora. Por isso, nós listamos sete delas para você.

1 – Educação de Ted Bundy

No inicio da série documental, algumas fotos da infância e juventude do assassino são apresentadas. Mas, bem depressa, a história já pula para as entrevistas com o assassino.

Um dos erros do roteiro foi não ter dedicado um tempo para falar da educação de Ted Bundy. Quase nada se fala sobre quem pode ter sido seu pai e da sua relação conturbada com a sua mãe. O passado e toda a sua criação deveriam ganhar destaque, uma vez que podem ter moldado o psicopata.

2 – Namorada de Ted Bundy

Stephanie Brooks foi uma namorada de Ted Bundy, que após a prisão do assassino, precisou viver sob um pseudônimo. A série documental não foca muito na mulher e muito menos na relação dela com o assassino, e isso é um erro.

Se você reparar, a imagem acima traz algumas fotos de vítimas de Ted Bundy. Todas elas possuem traços bem semelhantes com os da namorada do assassino. Isso, com certeza ,não é coincidência e deveria ter sido explicitado.

3 – Ajudava pessoas à beira do suicídio

Ted Bundy foi um homem desonesto, que fez coisas horríveis durante a sua vida. Isso acaba entrando em contrate com certas ações inesperadas dele, como quando ele ajudou a fazer parte de uma linha telefônica que atendia pessoas que estavam pensando em se matar. Ele era parte do grupo de prevenção de suicídios. Ou seja, o mesmo ser humano que matava pessoas, dizia para outras que elas tinham o suficiente para continuarem vivas.

4 – Como capturava as mulheres

A série, em alguns momentos, mostra o seu fusca amarelo, que era um veículo super popular no período. O de Ted era adaptado, uma vez que ele tinha tirado um banco para colocar os corpos de suas vítimas. A questão é que a Netflix nunca se presta ao trabalho de mostrar como Ted realizava os sequestros.

A série documental deveria mostrar como, muitas vezes, ele fingia ser doente ou pedia ajuda às vítimas para colocar coisas no carro.

5 – Fascínio do assassino com necrofilia

Ted Bundy era necrófilo, ou seja, ele tinha desejo sexual por corpos sem vida. Ele sentia atração por cadáveres. O serial killer esperava muitos dias desde o assassinato de suas vítimas para então ter relação com elas. Eu sei, isso é intensamente bizarro e enauseante, porém, aconteceu. Acontece que a Netflix meio que ignorou esse fato, coisa que não deveria acontecer por ser importante para toda a história.

6 – Morreu com um sorriso no rosto

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Ele foi executado na cadeira elétrica em 24 de janeiro de 1989, enquanto uma multidão de pessoas do lado de fora aplaudia quando se anunciava a morte do psicopata. Recentemente, documentos revelaram que, possivelmente, ele sorria no momento em que era morto. Enquanto era eletrocutado, exibia um sorriso no canto do rosto. A Netflix não ressaltou isso em momento algum.

7 – Sua mãe

A última vez que vemos a mãe do assassino, é quando ela reage aos crimes do filho, caindo nos braços de um senhor. Essa é sua foto mais famosa, e a última vez em que ela é citada na história. A Netflix erra em não mostrar o que ocorreu com a mãe após sua execução. Como ela lidou com tudo isso? Nós também queríamos saber.

E aí, o que você achou dessa história? Comenta aqui com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Aquele abraço sinistro.

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