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7 coisas que os livros de Game of Thrones farão diferente da série

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Embora diversos acontecimentos tenham marcado 2019, nenhum foi tão assistido quanto o final de Game of Thrones. Ao passo que, no decorrer de suas oito temporadas, a série da HBO foi acumulando fãs, em seu desfecho, mais de 19 milhões de pessoas acompanharam atentamente a conclusão do Jogo dos Tronos. Enquanto os dados de audiência englobam apenas os Estados Unidos, se os ampliarmos para uma escala global atingiremos resultados estratosféricos. De qualquer forma, essa estimativa quantitativa é inversamente proporcional as avaliações qualitativas. Isso quer dizer que, apesar de ter batido todos os recordes de audiência possíveis, a última temporada de GOT, recebeu as piores notas em toda história da série.

De acordo com a percepção dos internautas, o desande começou a partir do momento em que os roteiristas não puderam mais contar com os livros de George R.R. Martin, o material de origem da produção. Logo, mais ou menos da quinta temporada adiante, tudo o que vimos foi conteúdo original. Portanto, os dois livros que ainda estão por sair, podem narrar diversos acontecimentos de uma forma completamente diferente. Por enquanto, ainda não há previsão para o lançamento dos mesmos. Contudo, isso não nos impede de teorizar sobre o que pode ser alterado na versão escrita. Por isso, abaixo você pode conferir alguns detalhes que os livros farão diferente da série.

1 – O declínio de Daenerys à loucura

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Embora tenha contado com diversos atos, que dividiram as opiniões dos fãs, nenhuma reviravolta na oitava temporada de GOT foi tão polêmica, quanto à súbita loucura de Daenerys. Ao passo que já falamos diversas vezes, sobre o assunto por aqui, não vamos nos prolongar nesse erro de roteiro. No entanto, é importante ressaltar que o problema não foi a Targaryen seguir o mesmo destino que seu pai. Na verdade, o que realmente incomodou os fãs foi a falta de evidências que corroborassem, com essa decisão narrativa. De qualquer forma, o importante é que, nos livros, tal trajeto será representado de forma totalmente diferente. Sabemos que George RR Martin é criticado por muitas coisas, mas ele também possui uma qualidade inegável, seu perfeccionismo com o enredo.

Ademais, como os capítulos dos exemplares são divididos em pontos de vista dos personagens, teremos a oportunidade de acompanhar o que se passa na mente de Dany. Aliás, no quinto e, até então, último livro, vimos que a Targaryen gosta de queimar coisas. Embora isso ainda esteja longe de torná-la uma genocida piromaníaca, já é um indício do seu provável futuro. Felizmente, Martin tem milhares de páginas para elaborar essa ideia e não precisa se apressar como vimos nos seis episódios finais da série.

2 – A ascensão de Sansa como Rainha do Norte

Se por um lado Daenerys teve um criticado fim, o desfecho de Sansa foi triunfal. No entanto, apesar de, indubitavelmente, a Stark possuir mais que o necessário para governar o Norte, sentimos falta de um real desafio, que a guiasse até lá. Talvez, a pressa, elemento constantemente presente nas temporadas finais de GOT, tenha contribuído para essa sensação de “quero mais”. Afinal, Sansa passou por maus bocados, e se mostrou tão resiliente quanto sua irmã, Arya. Além disso, inicialmente, aprendiz de Mindinho, ela acabou superando o mestre no Jogo dos Tronos. O que estamos tentando dizer é que Sansa tem muito mais potencial do que aquilo que foi mostrado na produção da HBO. Por isso, com base em sua história nos livros, é seguro afirmar que sua jornada ao trono, será um tanto quanto diferente do que vimos no programa.

Por exemplo, na versão impressa, Sansa passou mais tempo no Vale do que na série. Como Martin não dá ponto sem nó, isso implica que ela pôde investigar melhor a política daquela região. Inclusive, até o fim de A Dança dos Dragões, Sansa permanecia no Vale. Enquanto isso, o detestável Ramsay Bolton é casado, com uma garota que ele crê ser Arya Stark que, na verdade, é Jeyne Poole. Logo, se Sansa não se casou com Ramsay nos livros, isso já muda inteiramente sua jornada.

3 – A Batalha de Winterfell

A Batalha de Winterfell foi o primeiro clímax da temporada final – ou pelo menos, deveria ser – pois abordava a ameaça dos Caminhantes Brancos. Mesmo contando com problemas de iluminação, foi também o episódio mais plausível da temporada. O retorno de Melisandre, o clima de tensão, Arya derrotando facilmente o Rei da Noite sem nenhum embate emocionante, em suma, foi isso que pudemos ver. Enquanto isso, nos livros, sequer existe um Rei da Noite. Apesar de haver Caminhantes Brancos mortais e aterrorizantes, eles, misteriosamente, não seguem nenhum líder. Portanto, com apenas dois livros faltando, não parece haver espaço para um Rei da Noite.

4 – Uma boa justificativa para a fuga de Rhaegar e Lyanna

Muito antes de ser mostrado na série, já havia teorias de peso sugerindo a linhagem real de Jon Snow. Sendo assim, a sexta temporada trouxe essa informação mais como uma validação do que uma surpresa. Ao passo que não há dúvidas de que Jon é fruto da relação de Lyanna e Rhaegar, o programa nunca ofereceu muitos detalhes sobre a união de seus pais e a necessidade de tal fuga. Obviamente aqueles que leem os livros contam com maior embasamento e não se viram prejudicados por essa falta de respostas. Contudo, a audiência que acompanha, exclusivamente, a série televisiva teve de lidar com informações rasas sobre o casal. Enquanto a adaptação contou uma história à la Romeu e Julieta – só que nesse caso o Romeu já tinha uma família e a abandonou – nos livros é mais complicado.

Só para ilustrar, na série escrita, Rhaegar ficou obcecado pela profecia do dragão de três cabeças. Então, o Targaryen passou a acreditar que seu filho Aegon (com Elia Martell) era “o príncipe prometido”. Ao passo que complicações no parto impossibilitaram Elia de ter mais filhos, Rhaegar acreditava que ainda precisava de um terceiro herdeiro, para cumprir seu destino. Enfim, é aí, que Lyanna Stark entra na história. Apesar de não haver nenhuma confirmação nos livros de que ambos são pais de Jon, há grandes chances de que o resultado seja o mesmo do que vimos na série, só que de forma mais elaborada.

5 – Mais magia, visões e profecias

Embora Game of Thrones, se trate de uma fantasia medieval, os elementos místicos foram se perdendo, ao longo da série. Felizmente, podemos afirmar que Martin não os deixará de lado nos livros. Logo, todas as profecias que esperávamos ver se cumprindo no programa, terão seu desfecho na obra escrita. Desde o Azor Ahai e sua Luminífera até a profecia, que prevê a morte de Cersei, não haverá pontas soltas. Além disso, Bran Stark terá muitas visões, Quaithe mais relevância e Melisandre só Martin sabe. Por fim, além de Bran, Jon e Arya também conseguem wargar seu lobos, isso levanta possibilidades de maior participação dos animais, na narrativa.

6 – Outro Targaryen além de Jon e Daenerys

Enquanto, na série, Viserys, Daenerys, Jon e Maester Aemon eram os únicos Targaryen vivos, nos livros, pode haver mais um: Aegon Targaryen. Sim, exatamente o príncipe prometido citado acima. Embora a história oficial dos Sete Reinos indique que o bebê foi assassinado, junto com sua irmã Rhaenys e sua mãe na invasão de Porto Real, existe a probabilidade do jovem estar vivo e disfarçado. Todavia, ninguém poderia confirmar a identidade da criança como Aegon. Em A Dança dos Drações, foi introduzido um personagem conhecido como “Jovem Griff” e desde então, acredita-se que ele seja Aegon que foi trocado por outro bebê durante o saque. Contudo, voltamos a ressaltar que não há nenhuma confirmação de que as identidades combinem, apesar de Tyrion achar que o garoto pareça fisicamente com os Targaryens.

7 – Sem viagens instantâneas

Por fim, uma das coisas mais criticadas na série, foi o ritmo dos acontecimentos. Enquanto nas temporadas anteriores, uma viagem de embarcações durava quase metade dos episódios, na temporada final, elas se tornaram instantâneas. Assim, os personagens puderam viajar entre o norte, Porto Real e Essos de forma extremamente rápida. Entretanto, contrariando D&D, Martin realmente gosta de investir muito tempo nessas viagens, o que permite maior desenvolvimento dos personagens e dos acontecimentos.

E então, o que achou do final da série televisiva? Quais suas expectativas para a conclusão nos livros? O que mais pode ser contado de forma diferente? Compartilhe sua opinião com a gente.

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