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7 coisas que podem acontecer na série The Witcher (e que não estão nos jogos)

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Com o tanto de serviços de streamings a caminho, só resta para a Netflix arriscar alto. O que, pelo visto, não é problema. A plataforma lançará neste ano a série live action The Witcher. O título é conhecido mundialmente graças ao sucesso dos jogos da CD Projekt Red, em particular ao terceiro game. Mas, como a essa altura todos já sabem, o programa será baseado na série de livros do escritor polonês Andrzej Sapkowski.

Os romances foram inspiração para os jogos, mas não são adaptações de fato. Os principais personagens estão presentes nos games, porém, por questões autorais, alguns tiveram o nome alterado. Assim como a história. Os games retratam levemente algumas passagens dos livros, mas não a história. Resumindo, os jogos são uma coisa e os livros outra.

Como os livros ainda não são tão conhecidos como os jogos, selecionamos algumas coisas que podem acontecer na série diferente dos games. O próprio Andrzej Sapkowski serviu como consultor do programa, trabalhando ao lado de Lauren Schmidt Hissrich, a showrunner e uma das roteiristas.

1 – Rainha Calanthe

Calanthe é a Rainha de Cintra, mãe de Pavetta e avó de Ciri. Embora ela apareça pouco, a personagem é essencial para história como um todo. Calanthe rouba todas as cenas em que aparece. Ela ama seu reino e o governa com mãos de ferro. No livro, Ciri é a criança surpresa, prometida a Geralt, algo que a Rainha sempre se mostrou contra. Dentro do reino e para além dele, ela também era conhecida como a Leoa de Cintra. Ciri herdou muito da personalidade da avó, a qual muitos de seus inimigos passaram a chamar Leoazinha de Cintra.

Para as pessoas que tiveram contato com The Witcher apenas pelos jogos, Calantha será uma personagem nova. Na série, ela será interpretada pela inglesa Jodhi May. Curiosamente, a atriz teve uma participação especial em Game of Thrones. Ela apareceu em The Wars to Come, primeiro episódio da quinta temporada, como a bruxa Maggy, a Rã. Nos livros, Calanthe é uma personagem incrível, o que só aumenta as expectativas para a série.

2 – Relação entre Yennefer e Ciri

O primeiro encontro entre as duas não é dos melhores nos livros. Apesar de obedecer Yennefer, a jovem não gosta da feiticeira logo de cara. Com o tempo, porém, as coisas mudam bastante. As duas passam um longo período no Templo de Melitele, onde Yennefer ensina a ela os princípios da feitiçaria. Também nesse tempo, as duas conversam muito sobre tudo e ambas desenvolvem uma relação baseada na sinceridade. Elas criam um forte amor mútuo, como mãe e filha. Yennefer faz de tudo para ensinar e proteger Ciri que, por sua vez, se espelha na feiticeira para sobreviver às desventuras da vida.

3 – Histórias de outras feiticeiras

No universo de The Witcher, a feitiçaria é uma área predominantemente feminina. Apesar de haver homens no meio, as mulheres são mais aptas a dominar os elementos naturais. Enquanto em Nilfgaard a classe é rebaixada pelo imperador Emyr, nos Reinos do Norte, elas ocupam lugar ao lado dos reis. A influência é tamanha que os governantes não tomam decisões sem antes consultar seus feiticeiros. Durante toda a história, as ações dessa classe são fundamentais para o desenvolvimento narrativo.

Há golpes, alianças, traições e união por justas causas, como foi o caso da Loja das Feiticeiras. Além da Yennefer, Triss Merigold e Keira Metz, outros nomes são bastante recorrentes na história. Filippa Eilhart, Sheala de Tancarville, Sabrina Glevissig, Francesca Findabair, Assire var Anahid e Ida Emean são alguns exemplos. Sem mencionar o próprio Vilgefortz, mau em qualquer versão.

4 – Tramas paralelas

Geralt pode ser o protagonista do jogo mas, nos livros, a história vai muito além do bruxo. Em O Último Desejo, o primeiro livro, de fato acompanhamos muito de suas aventuras. O romance é a coletânea de contos escrita pelo autor antes de ele decidir seguir a história. A partir do segundo volume, o universo se amplia e vários personagens aparecem. Junto com eles, vêm suas histórias, conflitos e dramas. E acredite, tem muita coisa boa pelo caminho. Pessoas e situações que complementam o enredo principal. Da mesma forma que também funciona como estudo dos protagonistas. Vemos como Geralt, Yennefer e Ciri reagem as circunstâncias nas quais são colocados.

5 – Os treinamentos e a evolução de Ciri

Em The Witcher 3: Wild Hunt, Ciri está no início da fase adulta, contudo, a primeira vez, em que ela aparece nos livros, ainda é uma criança. No primeiro encontro da personagem com Geralt, ela tem em torno de seis anos. Enquanto vivia com Calanthe, em Cintra, ela aprendeu a se comportar de acordo com as normas sociais da corte. Apesar de não gostar nenhum pouco das atividades e muito menos dos vestidos. Após a queda do reino, Ciri passou por momentos diferentes de alegria e inferno.

O tempo que ficou com Geralt, em Kaer Morhen, Ciri treinou com frequência. Ela teve aula com outros bruxos e aprendeu a lutar com espada, a se postar em um confronto e estratégias de combate. Um pouco mais velha, praticou feitiçaria com Yennefer no Templo de Melitele e aprendeu mais sobre o mundo e relações pessoais. A inglesa Freya Allan viverá a personagem na série. Foi a única anunciada no papel, portanto, talvez não vejamos a infância de Ciri. Porém, ainda é possível vermos sua evolução tática na tela.

6 – Escola de magia Aretuza

Aretuza é a escola feminina de feitiçaria na Ilha de Thanedd, local que recebe apenas a elite da Redânia. A escola é administrada pela feiticeira Margarita Laux-Antille, que preza pela integridade das suas alunas e da instituição. Grandes nomes da classe frequentaram a escola, como a própria Yennefer, Filippa, Sabrina e Triss. O local é palco de eventos decisivos no livro, mas nada que não possa ser adaptado na série. A aparição de Aretuza seria um presente aos leitores. No entanto, caso acontecesse, não seria na primeira temporada.

7 – Cenário político

Assim como o jogo, os livros também têm muita aventura, monstros, lutas e magia. Mas é preciso ter em mente que, acima desses elementos, a história criada por Andrzej Sapkowski é muito política. Emyr, o Imperador de Nilfgaard, pretende expandir seu domínio para o Reino do Norte, para isso, inicia uma guerra. Dessa forma, durante a história, não faltam situações típicas do cenário, como traições, intrigas, alianças, espionagem e o que mais precisar. A construção desses eventos, porém, é o que torna a história encantadora. Política misturada com magia, ciência, lendas, misticismo e uma guerra entre espécies. Os livros têm muito a oferecer e esperamos que a série tenha aproveitado cada momento.

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